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CC BY 4.0 · Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (RBCP) – Brazilian Journal of Plastic Surgery 2024; 39(03): 217712352024rbcp0947pt
DOI: 10.5935/2177-1235.2024RBCP0947-PT
Artigo Original

Felicidade dos cirurgiões plásticos em São Paulo, Brasil: Um estudo transversal entre os membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica - SBCP-SP

Article in several languages: português | English
1   Universidade Nove de Julho - Vergueiro Campus, Brazil - SP., - - São Paulo - São Paulo - Brasil.
,
2   Universidade Federal de São Paulo, Plastic Surgery Division - São Paulo - São Paulo - Brasil.
,
3   Universidade Federal de São Paulo, Discipline of Operative Technique and Experimental Surgery - São Paulo - São Paulo - Brasil.
,
2   Universidade Federal de São Paulo, Plastic Surgery Division - São Paulo - São Paulo - Brasil.
› Author Affiliations
 

▪ RESUMO

Introdução:

A carreira do cirurgião é desafiadora, pesquisas científicas identificaram uma prevalência de burnout em cerca de 1/3 dos cirurgiões plásticos. Estudos científicos anteriores sobre esse tópico têm se concentrado nos aspectos negativos do trabalho na área médica. Os dados de bem-estar e dos fatores associados à maior felicidade disponíveis, específicos para cirurgia plástica, são inconsistentes e limitados. O objetivo é avaliar a felicidade do cirurgião plástico do estado de São Paulo e quais fatores estão associados à maior felicidade.

Método:

Estudo primário, observacional, descritivo e transversal. Foi realizada uma pesquisa on-line utilizando um instrumento validado, a Escala de Felicidade Subjetiva (EFS), que foi enviado aos membros da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP-SP) entre dezembro de 2020 e julho de 2021. Características sociodemográficas e ocupacionais foram relacionadas ao grau de felicidade mensurado.

Resultados:

A taxa de resposta foi de 12,18%, n=268, sendo 70,1% do sexo masculino e 29,9% do feminino. O escore obtido através da EFS foi de 5,51±0,13 e a média do escore para o sexo masculino foi de 5,49 e para o sexo feminino de 5,57. 143 (53,36%) dos participantes são membros associados e 125 (46,64%) membros titulares da SBCP. 177 (66,04%) afirmaram que, caso pudessem voltar atrás, escolheriam novamente a cirurgia plástica como especialidade, 62 (23,13%) que talvez, e 27 (10,82%) que não.

Conclusão:

A cirurgia plástica no estado de São Paulo, Brasil, possibilita aos profissionais da especialidade uma carreira com altos índices de felicidade, inclusive para o sexo feminino.


INTRODUÇÃO

O bem-estar do médico tem ganhado significativa atenção internacional nos últimos anos, alimentando ativamente a mudança nas políticas relativas às suas condições de trabalho[1]. A rotina do médico, especialmente do cirurgião, continua desafiadora, com jornadas de trabalho prolongadas e imprevisíveis, estresse surgido de situações emocionalmente difíceis e demandas de domínio de técnicas cirúrgicas. Burnout, descrito como exaustão emocional, despersonalização e baixa realização pessoal, tem sido associado à diminuição da qualidade de vida e ao aumento de erros profissionais[2].

Um estudo recente realizado com cirurgiões plásticos estadunidenses concluiu que, apesar da alta prevalência de burnout e transtornos mentais associados à carreira médica, os cirurgiões plásticos dos Estados Unidos apresentam altos níveis de felicidade[1]. Embora este estudo tenha focado nos aspectos positivos da profissão médica, os estudos que investigam a felicidade na medicina e, principalmente, na cirurgia plástica são limitados[2]. A escassez de dados é ainda mais evidente em países em desenvolvimento, como o Brasil, país com o segundo maior número de cirurgiões plásticos do mundo e que apresenta uma realidade diferente daquela dos países desenvolvidos.


OBJETIVO

O objetivo deste estudo foi avaliar especificamente a felicidade dos cirurgiões plásticos pertencentes à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica - São Paulo (SBCP-SP), e avaliar quais fatores estão associados a maior felicidade.


MÉTODO

Este foi um estudo primário, observacional, transversal e descritivo, realizado em um único centro.

O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM), sob número 35395220.9.0000.5505. O projeto também foi aprovado pela Diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica -São Paulo, que forneceu os endereços eletrônicos dos associados, e realizado entre outubro de 2020 e outubro de 2022. Os dados foram mantidos em sigilo e anonimizados para atender às Normas Gerais Lei de Proteção de Dados do Brasil (LGPD).

A lista de verificação Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) [3], a Checklist for Reporting Results of Internet E-Surveys (CHERRIES) [4] e a Survey Disclosure Checklist (American Association for Public Opinion Research, AAPOR)[5] foram usadas para descrever o estudo. O tamanho da amostra de 238 participantes foi calculado considerando nível de significância de 5% (intervalo de confiança de 95%), precisão de 6% e o tamanho da população de 2.200 cirurgiões plásticos membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Regional de São Paulo.

Os critérios de inclusão adotados foram membros associados e titulares da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica - Regional São Paulo que tiveram seu e-mail atualizado na base de dados da entidade.

Os critérios de não inclusão foram membros associados ou titulares da SBCP que não aceitaram participar do estudo. Os critérios de exclusão adotados foram membros associados ou titulares da SBCP-SP que, após análise do questionário, decidiram retirar a autorização de participação no estudo.

Para caracterizar a casuística, dados sociodemográficos e profissionais foram obtidos e elaborados com a colaboração de equipe multidisciplinar composta por psicólogos, psiquiatras e cirurgiões plásticos. O questionário foi elaborado seguindo as recomendações de Choi & Pak[6] e Chung et al.[7] e enviado aos associados via e-mail contendo o termo de consentimento e link para o Google Forms® enquete.

A coleta de dados ocorreu no período de 27 de dezembro de 2020 a 28 de julho de 2021. O convite foi enviado seis vezes e a taxa de resposta foi calculada com base no número total de respostas e no número de participantes convidados. Não foi realizada a análise descritiva daqueles que não responderam e dos participantes que porventura tenham desistido de responder após a leitura das questões ou após responderem parcialmente às questões não foram identificados. Para os participantes que aceitaram participar, todas as perguntas eram obrigatórias a fim de que o formulário fosse autorizado para envio, e todas as respostas recebidas foram incluídas nos resultados.

O instrumento utilizado para avaliar a felicidade foi o questionário SHS desenvolvido por Lyubomirsky & Lepper[8]. Este instrumento foi traduzido e validado para o português brasileiro[9]. As pontuações variam de 1,0 a 7,0, sendo que pontuações mais altas refletem maior felicidade.


RESULTADOS

Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva e inferencial. Quanto à estatística descritiva, para a descrição das variáveis quantitativas, utilizou-se a média como medida de dispersão, e a variabilidade foi determinada pelo desvio padrão; para as variáveis qualitativas (ou categóricas), utilizou-se a frequência absoluta (n) e relativa (%) dos eventos estudados. Quanto à estatística inferencial, foram utilizados testes não paramétricos. O grau de associação entre as duas variáveis foi avaliado pela correlação de Spearman. O teste U de Mann‐Whitney foi utilizado para comparar variáveis duas a duas de amostras independentes e nas comparações entre mais de dois subgrupos foi utilizado o teste de Kruskal‐Wallis. As informações foram registradas em um banco de dados no Microsoft Office Excel (2016) e analisado estatisticamente utilizando IBM SPSS (Statistical Package for the Social Sciences, versão 20.0) e MINITAB16. O nível de significância adotado para todas as análises foi de 5%.

A taxa de resposta foi de 12,18%. Um total de 268 participantes preencheram o formulário e não houve pedido de exclusão de participação. Entre os participantes, 188 eram do sexo masculino (70,1%) e 80 do sexo feminino (29,9%). A pontuação obtida pela escala SHS foi de 5,51±0,13.

A correlação entre o escore de felicidade e as três questões que avaliaram os fatores quantitativos é apresentada na [Tabela 1], sendo que houve correlação estatisticamente significativa entre duas delas.

Tabela 1.

SHS

Correlação (r)

Valor-p

Tempo de residência

0,067

0,276

Treinamento de confiança

0,240

<0,001

Prática atual

0,396

<0,001

As relações entre os escores de felicidade e os dados sociodemográficos são mostradas na [Tabela 2] e ilustradas nas [Figuras 1] e [2].

Tabela 2.

N

Média

Desvio padrão

IC

Valor-p

Sexo

Feminino

80 (29,85%)

5,57

1,13

0,25

0,549

Masculino

188 (70,15%)

5,49

1,11

0,16

Estado civil

Com parceiro

237 (88,43%)

5,47

1,12

0,14

0,090

Sem parceiro

31 (11,57%)

5,84

1,03

0,36

Você tem filhos?

Não

77 (28,73%)

5,41

1,05

0,23

0,213

Sim

191 (71,27%)

5,55

1,14

0,16

Você tem alguma religião e/ou crenças espirituais?

Não

31 (11,57%)

5,45

1,21

0,43

0,881

Sim

237 (88,43%)

5,52

1,10

0,14

Pratica atividades esportivas?

Não

83 (30,97%)

5,35

1,22

0,26

0,234

Sim

185 (69,03%)

5,59

1,06

0,15

Tem atividades de lazer?

Não

38 (14,18%)

4,82

1,33

0,42

<0,001

Sim

230 (85,82%)

5,63

1,03

0,13

Tem algum transtorno de humor diagnosticado?

Não

228 (85,07%)

5,63

1,05

0,14

<0,001

Sim

40 (14,93%)

4,86

1,27

0,39

Você tem dificuldade em conciliar vida pessoal e profissional?

Não

185 (69,03%)

5,69

1,02

0,15

0,001

Sim

83 (30,97%)

5,13

1,21

0,26

Você tem dificuldades em relação a outras pessoas no trabalho?

Não

254 (94,78%)

5,58

1,07

0,13

<0,001

Sim

14 (5,22%)

4.27

1,11

0,58

Você tem dificuldades em relação a outras pessoas em sua vida social e familiar?

Não

243 (90,67%)

5,60

1,05

0,13

<0,001

Sim

25 (9,33%)

4,62

1,33

0,52

Você trabalha em turnos diurnos?

Não

196 (73,13%)

5,66

1,07

0,15

<0,001

Sim

72 (26,87%)

5.12

1,15

0,27

Você trabalha no turno da noite?

Não

207 (77,24%)

5,59

1,08

0,15

0,042

Sim

61 (22,76%)

5.24

1,20

0h30

Você realiza algum outra atividade paga, além da cirurgia plástica?

Não

189 (70,52%)

5,61

1,06

0,15

0,040

Sim

79 (29,48%)

5.28

1,21

0,27

Você é membro da SBCP

Associado Titular (Titular)

143 (53,36%)

5,35

1,20

0,20

0,031

125 (46,64%)

5,70

0,98

0,17

Número de horas trabalhadas por semana?

Menos de 60 horas Entre 60 e 80 horas Mais de 80 horas

104 (38,81%)

5.52

1,15

0,22

0,077

129 (48,13%)

5.40

1,12

0,19

35 (13,06%)

5,91

0,86

0,29

Tipo de cirurgia realizada

Ambos

212 (79,1%)

5,54

1,08

0,15

0,795

Estética

47 (17,54%)

5.41

13,30

0,37

Reconstrutiva

9 (3,36%)

5,39

0,89

0,58

Você considera que seu carreira profissional como cirurgião plástico alcançou um nível de estabilidade satisfatório?

Não

86 (32,09%)

4,96

1,16

0,25

<0,001

Sim

143 (53,36%)

5,85

1,00

0,16

Talvez

39 (14,55%)

5.51

0,91

0,29

Se você pudesse voltar, você escolheria a cirurgia plástica como carreira novamente?

Não

29 (10,82%)

4,37

1,21

0,44

<0,001

Sim

177 (66,04%)

5,87

0,90

0,13

Talvez

62 (23,13%)

5.02

1,07

0,27

Localização da atividade

Capital

150 (55,97%)

5,64

1,15

0,18

0,017

Interior

118 (44,03%)

5,36

1.05

0,19

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Figura 1. Comparação dos dados sociodemográficos do total da Subjective Happiness Scale (SHS).
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Figura 2. Comparação da Subjective Happiness Scale (SHS) entre associados e titulares da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Os grupos foram divididos e comparados segundo faixa etária e tempo de conclusão da residência ([Tabela 3]), sem diferenças estatisticamente significativas.

Tabela 3.

Desvio

N

Média

Desvio Padrão

IC

Valor-p

Faixa etária

Até 40 anos

88 (32,84%)

5,49

1,13

0,24

0,767

≥ 41 anos

180 (67,16%)

5,53

1,11

0,16

Até 10 anos

98 (36,57%)

5,44

1,17

0,23

Tempo de residência

11 a 20 anos

80 (29,85%)

5,41

1,13

0,25

0,255

≥ 21 anos

90 (33,58%)

5,69

1,02

0,21


DISCUSSÃO

Existem poucos estudos na literatura que visam avaliar a felicidade dos cirurgiões plásticos. Em 1997, Capek et al.[10] aplicaram um questionário a cirurgiões plásticos estadunidenses e relataram alto nível de felicidade e satisfação com suas carreiras, resultados semelhantes aos encontrados neste estudo.

Mais recentemente, Streu et al.[11], em 2014, e Qureshi et al.[12], em 2015, demonstraram que os cirurgiões plásticos estadunidenses apresentam qualidade de vida inferior à da população norte-americana em geral. Os conceitos de qualidade de vida e felicidade são distintos. Considerando que o objetivo deste estudo foi avaliar especificamente a felicidade, não é possível comparar os resultados dessas pesquisas estadunidenses com o presente estudo.

Mais recentemente, Sterling et al.[1] avaliaram a felicidade de cirurgiões plásticos estadunidenses utilizando a mesma escala utilizada neste estudo. Os pesquisadores observaram que houve um aumento na felicidade à medida que progrediam no treinamento e que atender às expectativas da prática após o treinamento também se correlacionou com maiores índices de felicidade.

No Brasil não foram encontrados estudos semelhantes avaliando a felicidade, mas dois trabalhos publicados tiveram como objetivo compreender as características sociodemográficas dos cirurgiões plásticos e foram restritos, cada um, a estados com número relativamente baixo de cirurgiões plásticos: Paraná e Goiás. Na primeira, Araujo et al.[13] descreveram apenas características sociodemográficas e, na segunda, Arruda et al.[14] correlacionaram os dados sociodemográficos com a qualidade de vida. Neste último, os autores concluíram que fatores como ser casado, ter filhos, ter renda mensal superior a R$ 30.000,00, tempo de trabalho superior a 10 anos, ser no mínimo especialista, não trabalhar em turnos, ter carga horária semanal de até 40 horas e realizar mais de 4 cirurgias por semana influenciam positivamente uma melhor qualidade da vida.

São Paulo, foco do presente estudo, inclui pelo menos um terço dos especialistas em cirurgia plástica do Brasil[15], e teve pontuação SHS de 5,51±0,13. Embora as realidades econômicas do Brasil e dos Estados Unidos sejam bastante diferentes, tais dados sugerem que os cirurgiões plásticos do estado de São Paulo relatam um nível de felicidade semelhante ao dos estadunidenses, que era de 5,5[1].

Arruda et al.[14] verificaram que melhor qualidade de vida estava associada a cirurgiões plásticos casados e com filhos, enquanto no presente estudo não houve diferença entre a felicidade de quem tinha ou não companheiro e de quem tinha ou não filhos. Nesse sentido, Sterling et al.[1] também não encontraram diferenças estatisticamente significativas nos níveis de felicidade dos cirurgiões estadunidenses.

Numa especialidade com predominância masculina, seria plausível assumir que as mulheres enfrentariam maiores desafios e que reportariam níveis mais baixos de felicidade. Porém, os resultados do presente estudo não observaram diferença nos níveis de felicidade entre os sexos, demonstrando um cenário semelhante ao dos Estados Unidos[1].

Entre os estudantes de medicina, há uma tendência a pensar que a cirurgia plástica cosmética pode ser uma carreira mais interessante do que a cirurgia plástica reconstrutiva. Porém, os resultados do presente estudo não encontraram diferença entre os níveis de felicidade entre cirurgiões que praticam cirurgia estética e reconstrutiva. Tais dados podem ser úteis para a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica incentivar a especialidade da cirurgia reconstrutiva não só no estado de São Paulo, mas também em todo o país.

Neste estudo, a maioria (66%) dos cirurgiões plásticos afirmou que se pudesse voltar atrás escolheria novamente a especialidade de cirurgia plástica, e apenas 10,8% afirmaram o contrário. Esta é uma constatação encorajadora, especialmente para futuros aspirantes a esta carreira, que podem ter dúvidas sobre a escolha da especialidade.

Este estudo tem limitações. Por ser um estudo descritivo e transversal, os resultados referem-se apenas a um determinado momento, e algumas respostas podem ter sido influenciadas pela pandemia de COVID-19. É necessário levar em conta que algumas questões do questionário são delicadas e podem ter causado desconforto em respondê-las a alguns dos participantes. Existe a possibilidade de viés de seleção, em que a população que concordou em participar do estudo e respondeu ao questionário é substancialmente diferente da população que optou por não participar.

Por outro lado, o presente estudo tem como pontos positivos seguir o checklist Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE),[3] o Checklist for Reporting Results of Internet E-Surveys (CHERRIES) [4] e Survey Disclosure Checklist (American Association for Public Opinion Research/ AAPOR) [5]. Além disso, embora a taxa de resposta possa ser considerada baixa, ela é compatível com as taxas relatadas por pesquisas realizadas por meio eletrônico[16] e atingiu o tamanho da amostra alvo. Um estudo prospectivo, acompanhando uma coorte de cirurgiões plásticos brasileiros ao longo de suas carreiras, permitiria uma melhor compreensão da felicidade dos cirurgiões plásticos, como ela pode mudar ao longo do tempo e quais fatores são mais influentes.


CONCLUSÃO

O cirurgião plástico paulista apresenta nível de felicidade semelhante ao relatado pelos cirurgiões estadunidenses, não havendo diferenças de felicidade entre os sexos ou entre quem atua na área estética, reconstrutiva ou ambas.



Conflitos de interesse:

não há.

Instituição: Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina, São Paulo, SP, Brasil.



*Autor correspondente:

Marcio Yuri Ferreira
Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina
Rua Botucatu, 740, Vila Clementino, São Paulo, SP, Brasil. CEP: 04023-062

Publication History

Received: 21 March 2024

Accepted: 30 April 2024

Article published online:
22 May 2025

© 2024. The Author(s). This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution 4.0 International License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)

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Bibliographical Record
MARCIO YURI FERREIRA, JUAN CARLOS MONTANO PEDROSO, MURCHED OMAR TAHA, LYDIA MASAKO FERREIRA. Felicidade dos cirurgiões plásticos em São Paulo, Brasil: Um estudo transversal entre os membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica - SBCP-SP. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (RBCP) – Brazilian Journal of Plastic Surgery 2024; 39: 217712352024rbcp0947pt.
DOI: 10.5935/2177-1235.2024RBCP0947-PT

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Figura 1. Comparação dos dados sociodemográficos do total da Subjective Happiness Scale (SHS).
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Figura 2. Comparação da Subjective Happiness Scale (SHS) entre associados e titulares da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
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Figure 1. Comparison of sociodemographic data for total SHS.
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Figure 2. Comparison of SHS between associate members and full members of the SBCP.