CC BY 4.0 · Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (RBCP) – Brazilian Journal of Plastic Surgery 2024; 39(02): 217712352024rbcp0847pt
DOI: 10.5935/2177-1235.2024RBCP0847-PT
Artigo Original

Reconstrução da região superior do dorso com retalho musculocutâneo do trapézio em V-Y baseado na artéria dorsal da escápula

Article in several languages: português | English
1   Fundação Hospitalar do Acre, Programa de Reabilitação e Assistência aos Fissurados da Face, Rio Branco, AC, Brasil.
2   Clínica Paiva e Rocha, Pouso Alegre, MG Brasil.
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1   Fundação Hospitalar do Acre, Programa de Reabilitação e Assistência aos Fissurados da Face, Rio Branco, AC, Brasil.
2   Clínica Paiva e Rocha, Pouso Alegre, MG Brasil.
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2   Clínica Paiva e Rocha, Pouso Alegre, MG Brasil.
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1   Fundação Hospitalar do Acre, Programa de Reabilitação e Assistência aos Fissurados da Face, Rio Branco, AC, Brasil.
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1   Fundação Hospitalar do Acre, Programa de Reabilitação e Assistência aos Fissurados da Face, Rio Branco, AC, Brasil.
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▪ RESUMO

Introdução:

Defeitos na região superior do dorso geralmente são de difícil tratamento, especialmente nos casos de exposição de vértebras, meninge ou material de síntese. O fechamento primário com retalho muscular ou musculocutâneo é a melhor escolha, mas a área doadora para tratar grandes defeitos pode requerer enxertia. A preservação da artéria dorsal da escápula parece assegurar um território cutâneo maior do que o do retalho musculocutâneo do trapézio clássico baseado apenas na artéria cervical transversa.

Método:

Foi concebida uma ampla ilha triangular de pele sobre o músculo trapézio baseado na artéria dorsal da escápula com transferência por movimento pendular e um procedimento tipo V-Y em cinco pacientes após a extirpação de tumores malignos.

Resultados:

Os defeitos e as áreas doadoras foram fechados primariamente com total viabilidade dos retalhos e não foram observadas complicações além da ocorrência de seroma.

Conclusão:

O retalho musculocutâneo do trapézio baseado na artéria dorsal da escápula oferece segurança no tratamento de exposição óssea na região superior do dorso.


#

INTRODUÇÃO

Defeitos de grandes dimensões na região superior do dorso, como nos casos de exposição de vértebras, nas úlceras de pressão ou naqueles que evoluem com deiscência e exposição de placas ou parafusos, podem ser de fechamento complexo, assim como nas exposições de meninge em mielomeningoceles altas. O tratamento convencional pode exigir grandes retalhos com enxertia de pele na área doadora e, por vezes, o tempo necessário para a suficiente granulação[1].

O músculo trapézio pode ser dividido em três partes: ascendente, transversa e descendente, com irrigação pelas artérias occipital, cervical transversa, dorsal da escápula e intercostais posteriores. De acordo com a classificação de Mathes & Nahai[1], essa vascularização é do tipo II baseada em um pedículo dominante, a artéria cervical transversa (ACT)[1].

Segundo Horch & Stark[2], após a extirpação de tumores, o tratamento ideal é o fechamento precoce e feito de eleição com retalho muscular, que leva à irrigação ao defeito.

O primeiro retalho musculocutâneo do trapézio foi descrito por Baek et al., em 1980, com aplicação em cabeça e pescoço, porém com limitações de vascularização que ainda são referidas em outras publicações[1] [2] [3] [4] [5].

De acordo com os estudos de Weiglein et al.[3], a artéria dorsal da escápula (ADE) tem importância na garantia de um território cutâneo maior e sua preservação nos retalhos de trapézio pode incluí-la na classificação de tipo V de Mathes e Nahai.

Segundo Cormack & Lamberty[6], a irrigação das partes ascendente e transversa do músculo é feita pelas artérias occipital e cervical transversa com ramos perfurantes para a pele que garantem um território cutâneo dentro dos limites anatômicos do músculo. Porém, na parte descendente, quando a porção cutânea ultrapassa em 5 centímetros o ângulo inferior da escápula, sofre e necrosa, pois a pele desta região é irrigada por perfurantes diretas da ADE que, embora tenha território cutâneo maior, não é preservada nos retalhos baseados na ACT[2] [6].

Yang & Morris[4] dissecaram 20 cadáveres e descreveram dois padrões de irrigação para a porção descendente do músculo trapézio e constataram a constância da ADE cujo território cutâneo é descrito com dimensões que ultrapassam os limites daquele atribuído à ACT, mas não estabeleceram seus limites.

Netterville & Wood[5] estudaram a irrigação do músculo trapézio e relataram o encontro da ADE como pedículo dominante em 15 lados de 30 dissecções, a ACT em 9 lados e em 6 lados a dominância de ambas as artérias. Os autores enfatizaram a importância da primeira na irrigação da porção musculocutânea caudal ao ângulo inferior da escápula.

Rocha et al.[7] estudaram oito lados por dissecções em cadáveres e 60 lados por EcoDoppler em voluntários e constataram a constância da artéria dorsal da escápula com os dois padrões de trajeto já descritos. Verificaram que os dois padrões permitem a mobilização do retalho em composição musculocutânea com território cutâneo que ultrapassa os limites do músculo em seu terço inferior.

Tendo em vista estes conceitos e as dificuldades encontradas em casos de defeito na região superior do dorso, os autores planejaram um retalho musculocutâneo do trapézio que, com a preservação da artéria dorsal da escápula, assegurasse um território cutâneo de grandes dimensões e permitisse o fechamento primário da área doadora com mobilização em V-Y.


#

OBJETIVO

Tratar defeitos de grandes dimensões com exposição óssea na região superior do dorso com retalho musculocutâneo do trapézio com território cutâneo maior que o recomendado na literatura e fechar a área doadora primariamente com mobilização em V-Y.


#

MÉTODO

O protocolo deste estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Vale do Sapucaí, sob o número 169/02, em 20 de agosto de 2002, e os procedimentos foram conduzidos no período de 2002 a 2012.

Cinco casos de pacientes sucessivos portadores de neoplasia maligna na região superior do dorso ([Tabela 1]) foram submetidos a biópsia incisional diagnóstica.

Tabela 1.

Sexo

Idade em anos

Diagnóstico

Dimensões do defeito (longitudinal x transversal)

Masculino

69

Carcinoma basocelular

8cm x 8cm

Feminino

80

Carcinoma escamocelular

9cm x 9cm

Masculino

17

Dermatofibrosarcoma Protuberans

10cm x 16cm

Masculino

70

Carcinoma basocelular

10cm x 9cm

Masculino

53

Carcinoma basocelular semeado por tatuagem ornamental

10cm x 14cm

Por consentimento pós-informado aderiram ao protocolo e foram individualmente submetidos a extirpação do tumor.

Os procedimentos consistiram na confecção de uma ilha triangular de pele e subcutâneo à vizinhança do defeito e com uma parte de sua extensão sobre o músculo trapézio do lado escolhido, preservando as perfurantes da extremidade inferior provenientes da artéria dorsal da escápula. Em cada caso o músculo foi dissecado em sua parte descendente, liberado de suas origens vertebrais e inserções escapulares. Os vasos intercostais posteriores foram ligados com fio 4-0 de poliglactina 910 e seccionados sem o uso de termocautério. O músculo foi rebatido da margem medial para a lateral para permitir a identificação e preservação da ADE que penetra pela face profunda ([Figuras 1] [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8] [9] [10] [11] [12] [13] [14] [15] [16] [17] [18] [19] a [20]).

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Figura 1. (Caso 1): Carcinoma basocelular em região superior do dorso.
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Figura 2. (Caso 1): Defeito de 8 x 8cm com exposição de vértebras.
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Figura 3. (Caso 1): Ilha de pele e subcutâneo sobre a porção inferior do músculo trapézio esquerdo.
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Figura 4. (Caso 1): Músculo rebatido e artéria dorsal da escápula preservada. A ilha de pele ultrapassa as dimensões do músculo e a linha média.
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Figura 5. (Caso 1): Rotação do músculo com transferência da ilha de pele para o defeito. A seta indica a artéria dorsal da escápula no pivô da rotação.
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Figura 6. (Caso 1): Retalho transferido e área doadora fechada em V-Y.
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Figura 7. (Caso 2): Carcinoma basocelular em transição toracocervical.
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Figura 8. (Caso 2): Defeito de 9 x 9cm com exposição de vértebras.
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Figura 9. (Caso 2): Retalho com ilha de pele que ultrapassa os limites do músculo. A seta indica a artéria dorsal da escápula penetrando a face profunda do músculo.
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Figura 10. (Caso 2): Retalho suturado no defeito e área doadora fechada em V-Y.
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Figura 11. (Caso 3): Dermatofibrossarcoma em região superior do dorso.
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Figura 12. (Caso 3): Defeito de 10 x16cm com exposição de vértebras e escápula direita.
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Figura 13. (Caso 3): Retalho com ilha de pele que ultrapassa os limites do músculo e a linha média. A seta indica a artéria dorsal da escápula penetrando a face profunda do músculo.
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Figura 14. (Caso 3): Terceiro dia pós-operatório. Retalho suturado no defeito e área doadora fechada em V-Y.
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Figura 15. (Caso 4): Carcinoma basocelular em transição toracocervical.
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Figura 16. (Caso 4): Defeito de 10 x 9cm com exposição de vértebras.
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Figura 17. (Caso 4): Terceiro mês pós-operatório.
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Figura 18. (Caso 5): Carcinoma basocelular semeado por tatuagem ornamental.
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Figura 19. (Caso 5): Defeito de 10 x 14cm com remoção da porção transversa do músculo trapézio e da artéria cervical transversa (ACT), sendo preservada somente a artéria dorsal da escápula (ADE).
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Figura 20. (Caso 5): Quarta semana pós-operatória.

Os retalhos foram transferidos por rotação do músculo de modo a promover, num movimento pendular, o avanço da ilha de pele para o defeito e fechamento em V-Y. Os descolamentos foram drenados com aspiração contínua por três dias.


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RESULTADOS

Todos os espécimes foram estudados e apresentaram margens livres de tumor.

Não houve complicações relativas à anestesia nem ao procedimento operatório, exceto pela ocorrência de seroma que foi constatado e drenado ambulatorialmente na segunda semana de pós-operatório nos dois primeiros casos, a despeito do uso do dreno.

Os pontos da pele foram removidos entre o 10º e o 15º dias.

Nos cinco casos, os retalhos evoluíram sem sofrimento e foram suficientes para tratar defeitos de grandes dimensões ([Tabela 1]).


#

DISCUSSÃO

Os pedículos foram facilmente identificados nos dois padrões anatômicos da ADE e preservados[1] [3] [4].

A preservação da ADE não dificultou o arco de rotação do retalho, uma vez que os retalhos foram desenhados distalmente aos defeitos e mobilizados no sentido cefálico, aproximando-se da origem dos vasos[2] [4] [5] [6] [7].

Em todos os casos o território cutâneo ultrapassou os limites longitudinal e transverso, diferentemente das recomendações desencorajadoras descritas na literatura como características dos retalhos baseados na ACT. A viabilidade ficou demonstrada muito além dos 5cm caudais à ponta da escápula e da dimensão do músculo trapézio e, até mesmo, além da linha média do dorso[2] [4] [6] [7].

A extensão do território cutâneo obtido com a preservação da ADE permitiu a confecção da ilha de pele com formato alongado, conveniente para o fechamento em V-Y, atenuando a tensão na área doadora e as dimensões do pedículo permitiram a mobilização da ilha para defeitos até a quarta vértebra cervical e acima da espinha da escápula ([Figuras 8], [9], [10], [18], [19], [20]).

O retalho em V-Y tem a virtude de transferir grande território cutâneo e tratar a área doadora simultaneamente, pela redistribuição da ilha cutânea, diferentemente dos retalhos de transposição, habitualmente confeccionados com o músculo trapézio.

A inervação motora, pelo XI nervo craniano, da porção ascendente do músculo foi preservada e manteve o movimento de elevação da escápula em todos os casos.


#

CONCLUSÃO

O retalho musculocutâneo ilhado do trapézio baseado na ADE é seguro e pode ser transferido em V-Y com fechamento primário da área doadora para os casos de defeito com exposição óssea na região superior do dorso.


#
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Conflitos de interesse:

não há.

Instituição: Fundação Hospitalar do Acre, Programa de Reabilitação e Assistência ao Fissurado da Face (PRAFF), Rio Branco, AC, Brasil.


  • REFERÊNCIAS

  • 1 Mathes SJ, Nahai F. Reconstructive surgery: principles, anatomy and technique. 1st . New York: Churchill Livingstone; 1997: 651-677
  • 2 Horch RE, Stark GB. The contralateral bilobed trapezius myocutaneous flap for closure of large defects of the dorsal neck permitting primary donor site closure. Head Neck 2000; 22 (05) 513-519
  • 3 Weiglein AH, Haas F, Pierer G. Anatomic basis of the lower trapezius musculocutaneous flap. Surg Radiol Anat 1996; 18 (04) 257-261
  • 4 Yang D, Morris SF. Trapezius muscle: anatomic basis for flap design. Ann Plast Surg 1998; 41 (01) 52-57
  • 5 Netterville JL, Wood DE. The lower trapezius flap. Vascular anatomy and surgical technique. Arch Otolaryngol Head Neck Surg 1991; 117 (01) 73-76
  • 6 Cormack GC, Lamberty BGH. The arterial anatomy of skin flaps. 2nd . New York: Churchill Livingstone; 1994: 324
  • 7 Rocha JLBS, Paiva GR, Rocha LCS. A artéria dorsal da escápula no terço inferior do músculo trapézio. Rev Bras Cir Plást 2021; 36 (02) 151-155

*Autor correspondente:

João Lorenzo Bidart Sampaio Rocha
Av. Alberto de Barros Cobra, 717, Pouso Alegre, MG, Brasil. CEP: 37553-459

Publication History

Received: 16 July 2023

Accepted: 04 February 2024

Article published online:
20 May 2025

© 2024. The Author(s). This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution 4.0 International License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)

Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil

Bibliographical Record
JOÃO LORENZO BIDART SAMPAIO ROCHA, GERUZA REZENDE PAIVA, LORENZO CARVALHO SAMPAIO ROCHA, ALLAN GOMES QUEIROGA, FELIPE GOMES QUEIROGA. Reconstrução da região superior do dorso com retalho musculocutâneo do trapézio em V-Y baseado na artéria dorsal da escápula. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (RBCP) – Brazilian Journal of Plastic Surgery 2024; 39: 217712352024rbcp0847pt.
DOI: 10.5935/2177-1235.2024RBCP0847-PT
  • REFERÊNCIAS

  • 1 Mathes SJ, Nahai F. Reconstructive surgery: principles, anatomy and technique. 1st . New York: Churchill Livingstone; 1997: 651-677
  • 2 Horch RE, Stark GB. The contralateral bilobed trapezius myocutaneous flap for closure of large defects of the dorsal neck permitting primary donor site closure. Head Neck 2000; 22 (05) 513-519
  • 3 Weiglein AH, Haas F, Pierer G. Anatomic basis of the lower trapezius musculocutaneous flap. Surg Radiol Anat 1996; 18 (04) 257-261
  • 4 Yang D, Morris SF. Trapezius muscle: anatomic basis for flap design. Ann Plast Surg 1998; 41 (01) 52-57
  • 5 Netterville JL, Wood DE. The lower trapezius flap. Vascular anatomy and surgical technique. Arch Otolaryngol Head Neck Surg 1991; 117 (01) 73-76
  • 6 Cormack GC, Lamberty BGH. The arterial anatomy of skin flaps. 2nd . New York: Churchill Livingstone; 1994: 324
  • 7 Rocha JLBS, Paiva GR, Rocha LCS. A artéria dorsal da escápula no terço inferior do músculo trapézio. Rev Bras Cir Plást 2021; 36 (02) 151-155

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Figura 1. (Caso 1): Carcinoma basocelular em região superior do dorso.
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Figura 2. (Caso 1): Defeito de 8 x 8cm com exposição de vértebras.
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Figura 3. (Caso 1): Ilha de pele e subcutâneo sobre a porção inferior do músculo trapézio esquerdo.
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Figura 4. (Caso 1): Músculo rebatido e artéria dorsal da escápula preservada. A ilha de pele ultrapassa as dimensões do músculo e a linha média.
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Figura 5. (Caso 1): Rotação do músculo com transferência da ilha de pele para o defeito. A seta indica a artéria dorsal da escápula no pivô da rotação.
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Figura 6. (Caso 1): Retalho transferido e área doadora fechada em V-Y.
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Figura 7. (Caso 2): Carcinoma basocelular em transição toracocervical.
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Figura 8. (Caso 2): Defeito de 9 x 9cm com exposição de vértebras.
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Figura 9. (Caso 2): Retalho com ilha de pele que ultrapassa os limites do músculo. A seta indica a artéria dorsal da escápula penetrando a face profunda do músculo.
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Figura 10. (Caso 2): Retalho suturado no defeito e área doadora fechada em V-Y.
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Figura 11. (Caso 3): Dermatofibrossarcoma em região superior do dorso.
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Figura 12. (Caso 3): Defeito de 10 x16cm com exposição de vértebras e escápula direita.
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Figura 13. (Caso 3): Retalho com ilha de pele que ultrapassa os limites do músculo e a linha média. A seta indica a artéria dorsal da escápula penetrando a face profunda do músculo.
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Figura 14. (Caso 3): Terceiro dia pós-operatório. Retalho suturado no defeito e área doadora fechada em V-Y.
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Figura 15. (Caso 4): Carcinoma basocelular em transição toracocervical.
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Figura 16. (Caso 4): Defeito de 10 x 9cm com exposição de vértebras.
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Figura 17. (Caso 4): Terceiro mês pós-operatório.
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Figura 18. (Caso 5): Carcinoma basocelular semeado por tatuagem ornamental.
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Figura 19. (Caso 5): Defeito de 10 x 14cm com remoção da porção transversa do músculo trapézio e da artéria cervical transversa (ACT), sendo preservada somente a artéria dorsal da escápula (ADE).
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Figura 20. (Caso 5): Quarta semana pós-operatória.
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Figure 1. (Case 1): Basal cell carcinoma in the upper region of the back.
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Figure 2. (Case 1): Defect measuring 8 x 8cm with exposure of vertebrae.
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Figure 3. (Case 1): Island of skin and subcutaneous tissue over the lower portion of the left trapezius muscle.
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Figure 4. (Case 1): Muscle reflected and dorsal artery of the scapula preserved. The island of skin exceeds the dimensions of the muscle and the midline.
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Figure 5. (Case 1): Muscle rotation with the transfer of the skin island to the defect. The arrow indicates the dorsal scapular artery at the pivot of rotation.
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Figure 6. (Case 1): Flap transferred and donor area closed in VY.
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Figure 7. (Case 2): Basal cell carcinoma in thoracocervical transition.
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Figure 8. (Case 2): Defect measuring 9 x 9cm with exposure of vertebrae.
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Figure 9. (Case 2): Flap with an island of skin that goes beyond the limits of the muscle. The arrow indicates the dorsal artery of the scapula penetrating the deep surface of the muscle.
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Figure 10. (Case 2): Flap sutured to the defect and donor area closed in VY.
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Figure 11. (Case 3): Dermatofibrosarcoma in the upper region of the back.
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Figure 12. (Case 3): Defect measuring 10 x16cm with exposure of vertebrae and right.
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Figure 13. (Case 3): Flap with an island of skin that goes beyond the limits of the muscle and the midline. The arrow indicates the dorsal artery of the scapula penetrating the deep surface of the muscle.
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Figure 14. (Case 3): Third postoperative day. Flap sutured to the defect and the donor area closed in V-Y.
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Figure 15. (Case 4): Basal cell carcinoma in thoracocervical transition.
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Figure 16. (Case 4): Defect measuring 10 x 9cm with exposure of vertebrae.
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Figure 17. (Case 4): Third month postoperatively.
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Figure 18. (Case 5): Basal cell carcinoma seeded by ornamental tattoo.
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Figure 19. (Case 5): 10 x 14cm defect with removal of the transverse portion of the trapezius muscle and the transverse cervical artery (TCA), preserving only the dorsal scapular artery (DSA).
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Figure 20. (Case 5): Fourth post-operative week.