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CC BY 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2024; 59(02): e199-e205
DOI: 10.1055/s-0044-1785202
Artigo Original
Artroscopia e Trauma Esportivo

Epidemiologia das lesões do joelho em atletas de beisebol do estado de São Paulo

Article in several languages: português | English
Victor Kenzo Arashiro
1   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Faculdade de Ciências Médicas Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (FCMSCSP), São Paulo, SP, Brasil
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Karin Coca Aguilar
1   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Faculdade de Ciências Médicas Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (FCMSCSP), São Paulo, SP, Brasil
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Tian Xu
1   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Faculdade de Ciências Médicas Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (FCMSCSP), São Paulo, SP, Brasil
,
Nayra Deise dos Anjos Rabelo
2   Núcleo de Apoio à Pesquisa em Análise do Movimento (NAPAM), Universidade Nove de Julho (Uninove), São Paulo, SP, Brasil
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Alfredo dos Santos Netto
1   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Faculdade de Ciências Médicas Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (FCMSCSP), São Paulo, SP, Brasil
,
1   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Faculdade de Ciências Médicas Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (FCMSCSP), São Paulo, SP, Brasil
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Resumo

Objetivo Identificar as principais queixas e lesões de joelho associadas ao beisebol, e sua prevalência em atletas de beisebol no estado de São Paulo.

Métodos Estudo epidemiológico desenvolvido por meio da análise de dados obtidos por um questionário online, entre os anos de 2019 e 2022, distribuído entre atletas de beisebol do estado de São Paulo.

Resultados Noventa e oito atletas participaram do estudo, com média de 24,3 anos de idade, sendo que 85,72% eram homens. As etnias mais prevalentes foram os amarelos (50%) e brancos (42,86%), e a maioria dos atletas possuía ensino superior incompleto ou completo (75,5%). Um total de 88,77% treinava há mais de 1 ano e 40,82% atuavam em mais de uma posição. Mais da metade praticava simultaneamente outro esporte. Um total de 66,32% dos atletas apresentava queixas ou sintomas no joelho e 37,75% já haviam sofrido alguma lesão no joelho associada à prática do beisebol através de diversos mecanismos (contato com solo, contato com outro jogador, sem contato). Um total de 59,45% dos atletas precisou ser afastado da prática devido às queixas, sintomas ou lesões apresentadas.

Conclusão Dos atletas entrevistados, 66,32% apresentaram alguma queixa no joelho e 37,75% já tiveram alguma lesão diagnosticada nessa articulação, sendo as mais prevalentes as lesões meniscais e as ligamentares. A taxa de lesões foi maior no primeiro ano de prática.

Suporte Financeiro

Não houve qualquer apoio financeiro de fontes públicas, comerciais ou sem fins lucrativos.


Trabalho desenvolvido no Grupo de Joelho do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Ciências Médicas Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (FCMSCSP), São Paulo, SP, Brasil.




Publication History

Received: 08 August 2023

Accepted: 06 November 2023

Article published online:
10 April 2024

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