Open Access
CC BY 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2024; 59(01): e101-e106
DOI: 10.1055/s-0044-1779701
Artigo Original
Oncologia

Parafuso pedicular percutâneo em fraturas toracolombares: Acompanhamento em longo prazo

Article in several languages: português | English

Authors

  • Marcos Vinícius da Rocha Furtado

    1   Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
  • Gabriel Santos Braga

    1   Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
  • Roberto Rossanez

    1   Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
  • Carlos Fernando Pereira da Silva Herrero

    1   Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

Suporte Financeiro Este trabalho foi financiado pelo Programa Unificado de Bolsas de Estudo Para Apoio e Formação de Estudantes de Graduação (PUB-USP) [projeto número 586 do edital 2022]; da Universidade de São Paulo.

Resumo

Objetivo: Este é um estudo de coorte retrospectivo para analisar os desfechos em longo prazo de pacientes com fratura da coluna toracolombar submetidos à fixação percutânea minimamente invasiva.

Métodos: Os casos de 17 pacientes com fraturas da coluna toracolombar submetidos à fixação percutânea entre 2009 e 2011 foram objeto de análise retrospectiva. Variáveis clínicas e radiográficas foram coletadas. A avaliação clínica foi baseada nos questionários SF-36 e Oswestry. Os parâmetros radiográficos foram avaliados de acordo com a classificação de fratura baseada nos critérios de Magerls, o ângulo de cunha da vértebra fraturada e o ângulo de Cobb do segmento acometido. As medidas foram feitas em diferentes momentos: antes da cirurgia, imediatamente após a cirurgia, um ano depois e no acompanhamento tardio (cinco anos depois). Lesões associadas a traumas, complicações pós-cirúrgicas e relacionadas a implantes também foram consideradas.

Resultados: O questionário SF-36 apresentou médias acima de 63,5% em todos os domínios no período pós-operatório tardio (a partir de cinco anos após a cirurgia). As respostas do questionário Oswestry mostraram limitações físicas mínimas ou nulas em 80% dos pacientes, com pontuação média de 10,8% ± 10,5%. O valor médio do ângulo de Cobb foi de 5,53° ± 13,80° de cifose no período pré-operatório, 2,18° ± 13,38° de cifose no pós-operatório imediato, 5,26 ± 13,95° de cifose no pós-operatório de um ano e de 8,78° ± 15,06° de cifose no período pós-operatório tardio. A correção média foi de 3,35° e a perda média de correção foi de 6,6°. Não foram observadas complicações, casos de déficit neurológico, infecções ou falhas do implante.

Conclusão: As fraturas das vértebras toracolombares podem ser tratadas cirurgicamente com desfechos clínicos e radiológicos tardios positivos e baixas taxas de complicações usando um método percutâneo minimamente invasivo.

* Trabalho desenvolvido na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil.




Publication History

Received: 30 June 2023

Accepted: 06 November 2023

Article published online:
21 March 2024

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