Palavras-chave
cirurgia lábio leporino - fenda labial unilateral - zetaplastia - queiloplastia -
queilozetaplastia
Introdução
A fissura labiopalatina é a deformidade craniofacial congênita mais frequente. Apresenta-se
de formas variadas e promove distorções anatômicas no lábio superior, nariz e palato.
Corresponde aproximadamente a 65% das malformações da região craniofacial. O tratamento
do paciente portador da fenda labial é multidisciplinar—e, tem como etapas fundamentais,
as cirurgias que possuem diversas técnicas.[1]
A busca por procedimentos cirúrgicos eficazes na correção de deformidades faciais
tem sido uma constante na história da medicina e cirurgia plástica. Dentre esses procedimentos,
a zetaplastia emergiu como uma técnica fundamental no tratamento da fissura labial
unilateral. A história da zetaplastia, muitas vezes intrinsecamente ligada à queiloplastia
unilateral, reflete não apenas a evolução da cirurgia plástica, mas também a busca
incessante por aprimorar a qualidade de vida dos pacientes afetados por essa condição.[2]
A zetaplastia é uma técnica versátil que pode ser aplicada em diversas áreas da cirurgia
plástica, incluindo a correção de cicatrizes, deformidades faciais, reparos ortopédicos,
reconstrução mamária, cervicoplastia e correção de lábio leporino unilateral.[3]
[4]
[5]
[6]
[7]
[8]
[9] Sua abordagem geométrica, versatilidade e resultados positivos fazem dela uma escolha
importante para cirurgiões plásticos na busca por restaurar a aparência e a função
das estruturas faciais. A zetaplastia representa um avanço significativo na correção
de deformidades faciais, proporcionando melhorias visíveis e tangíveis na qualidade
de vida dos pacientes afetados.[3]
Ao explorar a aplicação prática, benefícios e limitações da zetaplastia na queiloplastia
unilateral, incluindo as variações introduzidas por cirurgiões renomados e diversas
técnicas, este estudo visa lançar luz sobre como essas técnicas contribuem para a
correção de fissuras labiais unilaterais e aprimoram a qualidade de vida dos pacientes
afetados.
Objetivo
Analisar a evolução das técnicas de zetaplastia em fenda labial unilateral, assim
como suas vantagens e desvantagens.
Materiais e Métodos
Esta revisão narrativa foi conduzida com o objetivo de analisar a evolução e as técnicas
utilizadas na zetaplastia aplicada à queiloplastia unilateral. A metodologia seguiu
os seguintes passos:
-
Definição e objetivo: O tema da zetaplastia em queiloplastia unilateral foi selecionado devido à sua relevância
na cirurgia plástica reconstrutiva, buscando-se compreender a evolução das técnicas
utilizadas e suas aplicações clínicas. O objetivo principal foi descrever e analisar
criticamente as principais técnicas e inovações na zetaplastia ao longo dos anos.
-
Critérios de inclusão e exclusão: Foram incluídos artigos, livros, teses, e revisões publicadas em português, inglês
e espanhol, que abordassem a zetaplastia aplicada à queiloplastia unilateral. O período
de publicação não foi restringido, permitindo uma análise abrangente da evolução histórica
e contemporânea das técnicas.
-
Estratégia de busca: A busca por literatura foi realizada nas bases de dados eletrônicas PubMed, Scielo,
Lilacs, e Google Scholar. Os descritores incluíram combinações de palavras-chave como
zetaplastia, queiloplastia unilateral, evolução de técnicas cirúrgicas, cirurgia plástica reconstrutiva, Z-Plasty, Cheiloplasty, Cleft Lip Unilateral, Cleft Lip Surgery. Foram utilizadas estratégias de busca booleanas para aumentar a sensibilidade e
especificidade dos resultados.
-
Seleção dos estudos: Em um primeiro momento, títulos e resumos foram avaliados para verificar a relevância
em relação ao tema, como artigos publicados e indexados ao longo dos anos, que visam
a história e evolução da zetaplastia, tratamento cirúrgico para fenda labial unilateral,
novas técnicas associadas a queilozetaplastia, revisões bibliográficas, relatos de
casos. Em seguida, os textos completos dos estudos potencialmente elegíveis foram
lidos para confirmar sua inclusão na revisão—38 artigos foram analisados, sendo que
15 foram excluídos pois não se encaixavam e 10 foram selecionados para compor a [Tabela 1] (vide abaixo). Foram excluídos estudos que não abordassem diretamente a zetaplastia
em queiloplastia unilateral, como os que revisam técnicas associadas à rinoplastia,
ou que não apresentassem dados suficientes para uma análise crítica. As observações
da pesquisa estão disponíveis em inglês e português e os artigos estão disponíveis
de forma integral.
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Análise dos dados: Os estudos selecionados foram analisados qualitativamente. Foi realizada uma síntese
narrativa, agrupando as informações por períodos históricos e por técnicas específicas
de zetaplastia. A evolução das técnicas foi discutida em relação às melhorias funcionais
e estéticas, bem como aos desafios técnicos enfrentados pelos cirurgiões.
Tabela 1
Autor (ano)
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Objetivos
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Resultados
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Carreirão et al.
[11]
(2021)
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Esclarecer e divulgar a história da queilozetaplastia no tratamento das fissuras labiais
unilaterais
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Enfatizando princípios como a preservação do arco de cupido, alinhamento adequado
da linha cutâneo-mucosa, ressecção mínima de tecido labial e cicatrização sem tendência
à retração.
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Anger e Sertorio
[3]
(2006)
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Caracterizar efetividade do alongamento obtido por meio da plástica em Z e da reconstrução
muscular em pacientes com fissuras labiopalatinas unilaterais.
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Ganho real após o tratamento muscular, comparando com as medidas iniciais e também
um novo ganho efetivo após a realização da plástica em Z
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Lopes et al.
[14]
(2017)
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Avaliar a técnica de
Millard associada a uma zetaplastia da mucosa, sendo adequada se número de cirurgias
secundárias (reoperações) for baixo
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15% foram considerados “resultados insatisfatórios” e reoperados por entalhe labial
ou cicatriz alargada, já 85% pacientes restantes não necessitaram de cirurgia secundária
e foram considerados “resultados satisfatórios”
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Worley et al.
[13]
(2018)
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Esclarecer e divulgar a fenda de palato e lábio leporino, assim como o manejo cirurgico
para eles e conduta a seguir.
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Após a correção de fendas orofaciais, há risco elevado de complicações auditivas e
distúrbios de fala (VPD), o que requer uma equipe multidisciplinar.
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Rossell-Perry
[12]
(2020)
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Esclarecer e demonstrar uma técnica inovadora para correção cirúrgica de fissura labial
unilateral com deficiência grave de tecidos moles.
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Este método permite que o cirurgião obtenha uma simetria adequada do lábio superior.
Uma baixa taxa de revisão (14,88%) foi observada por 13 anos, usando a técnica cirúrgica
proposta, pelo autor.
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Sales et al.
[19]
(2016)
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Relata um caso clínico de queiloplastia unilateral utilizando a técnica de Fisher.
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A técnica de Fisher demonstra resultados estéticos favoráveis, com cicatrizes na crista
do filtro labial, e apresenta bons resultados funcionais, se correto posicionamento
da musculatura orbicular e do arco do cupido.
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Rossel-Perry
[2]
(2016)
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Comparar os resultados cirúrgicos de diferentes técnicas cirúrgicas para reparo unilateral
da fissura labial.
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Não houve diferenças nos resultados entre as técnicas de Millard e Reichert-Millard
para fissura labial unilateral incompleta. Para fissura labial unilateral completa
e menos deficiência de tecido, a simetria labial foi melhor usando o avanço da rotação
superior mais a double unilimb Z-plasty do que a técnica Reichert-Millard. Para fissura labial unilateral completa e mais
deficiência de tecido, a simetria labial foi melhor após a triple unilimb Z-plasty do que após o avanço da rotação superior mais double unilimb Z-plasty.
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Tse
[16]
(2012)
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Explorar princípios cirúrgicos e técnicas de manejo para a correção de fissura labial
unilateral, destacando métodos como as técnicas de Millard e Fisher.
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O artigo enfatiza que a técnica de Millard, baseada em rotação e avanço, preserva
a estrutura do filtro labial, mas pode apresentar limitações estéticas em fissuras
mais amplas. A técnica de Fisher, por outro lado, utiliza a aproximação anatômica
das subunidades, proporcionando cicatrizes menos visíveis e maior simetria estética,
sendo eficaz mesmo em casos complexos. O estudo também destaca a importância de moldagem
pré-operatória e reavaliação contínua para melhores resultados a longo prazo.
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Adetayo et al.
[17]
(2019)
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Comparar os resultados cirúrgicos de duas técnicas de reparo de fissura labial unilateral:
Tennison–Randall e Millard, com base na avaliação qualitativa dos resultados, feita
por pacientes, responsáveis e avaliadores profissionais.
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O estudo mostrou que ambas as técnicas são eficazes, mas apresentam diferentes desafios
estéticos. Pacientes operados com Tennison–Randall ficaram mais insatisfeitos com
cicatrizes na parte inferior do lábio, enquanto aqueles tratados com Millard relataram
maior insatisfação com cicatrizes perto do nariz. A técnica de Millard apresentou
mais narizes assimétricos e columelas desviadas, mas houve consenso geral de que ambas
as técnicas necessitam de melhorias para reduzir cicatrizes e otimizar os resultados
estéticos e funcionais.
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ElMaghraby et al.
[18]
(2021)
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Comparar a técnica de Fisher de aproximação das subunidades anatômicas com a técnica
de Millard de rotação e avanço no reparo de fissura labial unilateral, avaliando o
resultado estético e funcional usando critérios de Steffensen.
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A comparação mostrou que a técnica de Fisher oferece melhores resultados estéticos,
com cicatrizes mais discretas e maior simetria do arco do cupido e base alar. Embora
não houvesse diferença significativa nas medidas antropométricas (altura do lábio,
largura, etc.), a aparência da cicatriz foi superior na técnica de Fisher, levando
os autores a recomendarem seu uso em casos de fissura labial unilateral
|
Essa metodologia permitiu uma compreensão abrangente do desenvolvimento das técnicas
de zetaplastia aplicadas à queiloplastia unilateral, oferecendo uma visão crítica
das práticas cirúrgicas e suas implicações clínicas
Resultados
A análise dos estudos selecionados revelou que a zetaplastia tem evoluído significativamente
ao longo dos anos, adaptando-se às necessidades contemporâneas da cirurgia plástica
reconstrutiva. Novas abordagens técnicas foram desenvolvidas para melhorar a simetria
e funcionalidade labial, reduzindo a necessidade de reoperações.
A seleção dos sete artigos foi baseada em sua relevância para a evolução técnica e
prática clínica da zetaplastia, buscando destacar estudos que discutem:
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Inovações na técnica cirúrgica;
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Aplicações específicas no contexto da queiloplastia unilateral;
-
Comparações entre diferentes abordagens técnicas;
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Resultados estéticos e funcionais, incluindo taxas de sucesso e necessidade de cirurgias
secundárias.
A [Tabela 1] detalha cada artigo selecionado, especificando seus objetivos e principais achados,
para permitir uma compreensão clara do impacto da zetaplastia na evolução da queiloplastia
unilateral.
Os estudos analisados destacam a zetaplastia como uma técnica essencial e eficaz na
correção de fissuras labiais unilaterais, especialmente devido a inovações como a
double e triple unilimb Z-plasty. Essas variações têm melhorado a simetria do lábio superior e diminuído a necessidade
de reoperações. Rossell-Perry[2] (2016) sugere que a escolha da técnica deve ser adaptada à complexidade da fissura
e à disponibilidade de tecido. Por outro lado, Carreirão et al.[11] (2021) enfatizam a preservação do arco de cupido e o alinhamento da linha cutâneo-mucosa
para minimizar retrações e otimizar resultados estéticos.
A importância de uma abordagem multidisciplinar é destacada por Worley et al.[13] (2018), dada a complexidade das fissuras labiopalatinas e o risco de complicações.
Comparando diferentes técnicas, Tse[16] (2012) observa que, embora a técnica de Millard seja eficaz em preservar o filtro
labial, enfrenta limitações estéticas em casos mais graves. Em contraste, a técnica
de Fisher, focada na aproximação das subunidades anatômicas, proporciona cicatrizes
mais discretas e melhor simetria. ElMaghraby et al.[18] (2021) reforçam essas vantagens, recomendando a técnica de Fisher por sua superioridade
estética, mesmo em situações complexas. Adetayo et al.[17] (2019) também apontam desafios específicos das técnicas Tennison-Randall e Millard,
destacando a variação na satisfação dos pacientes com base na aparência e localização
das cicatrizes.
Discussão
A fissura labial congênita é uma deformidade causada por fatores genéticos ou ambientais
durante o desenvolvimento inicial da mandíbula e do palato. A forma não sindrômica
tem etiologia multifatorial, possivelmente ligada à exposição materna a teratógenos,
como o tabaco. Responsável por 65% das malformações craniofaciais, seu tratamento
é multidisciplinar e envolve várias técnicas cirúrgicas para restaurar a alimentação,
o desenvolvimento da fala e a estética facial, evitando complicações futuras.[10]
A zetaplastia remonta ao século XIX com Horner (1837), seguido por Denonvilliers (1863)
e Berger (1904), que ampliaram seu uso. McCurdy (1913) formalizou o termo, e em 1956,
Perseu Castro de Lemos aprimorou a técnica, focando na preservação do arco do cupido
e evitando retrações cicatriciais, tornando-se uma referência no Brasil e sendo reconhecido
internacionalmente em 1967. A zetaplastia permanece essencial na cirurgia reconstrutiva[11] ([Fig. 1]).
Fig. 1 Técnica de Perseu Lemos. (A) Zetaplastia utilizada nos casos de asa nasal alta ou em boa posição. Todas as camadas
labiais são incisadas. (B) Zetaplastia utilizada quando a asa nasal é baixa. (C) Zetaplastia utilizada quando os hemilábios se apresentam com dimensões desiguais.
Inspirada por: Carreirão et al.[11]
A zetaplastia é uma técnica cirúrgica utilizada para a correção de deformidades faciais,
que envolve a criação de retalhos em forma de “Z” ou “zigue-zague” para reorganizar
e reconstruir tecidos moles, é baseada em princípios geométricos e tem como objetivo
melhorar a estética e a funcionalidade da área tratada[11] ([Fig. 2]).
Fig. 2 Passos para realização da zetaplastia.
Sua versatilidade permite a aplicação nos terços superior, médio ou inferior do lábio,
adaptando-se à anatomia e às necessidades do paciente. Além disso, minimiza a remoção
de tecido, resultando em cicatrizes discretas e simetria estética. Comparada a técnicas
mais complexas, é relativamente fácil de executar, oferecendo bons resultados estéticos
e funcionais.[12]
[13]
A técnica da zetaplastia pode ser adaptada e associada a outras abordagens cirúrgicas,
como a técnica de Fischer ou de Millard, permitindo uma maior personalização do procedimento
de acordo com as necessidades específicas de cada paciente.[14]
A abordagem rotação-avanço foi originalmente introduzida por Millard, e envolve a
criação de um retalho de rotação na porção medial do sulco e um retalho de avanço
originado na porção lateral do sulco. As vantagens dessa técnica incluem a formação
de linhas de sutura para restaurar o filtro da fissura, a possibilidade de acesso
à cartilagem da ponta para reconstrução nasal e a flexibilidade para ajustes intraoperatórios.
Por outro lado, as desvantagens incluem o potencial para estenose nasal e problemas
associados à sutura ([Figs. 3]
[4]
[5]).
Fig. 3 Técnica de Millard. (A) Marcação cirúrgica e retalho; (B) pós-operatório, com destaque no local da cicatriz. Inspirada por: Worley et al.[13]
Fig. 4 Técnica de Fischer. (A) Marcação cirúrgica; (B) retalho; (C) pós-operatório, com destaque no local da cicatriz. Inspirada por: Worley et al.[13]
Fig. 5 (A) Pré-operatório de fenda palatina unilateral severa. (B) Pós-operatório de 5 anos, com destaque no local da cicatriz. Inspirada por: Rossel-Perry.[2]
As principais vantagens dessa técnica inovadora são a preservação dos tecidos labiais,
a melhora da deficiência do segmento lateral e a utilização de tecidos similares para
reparo labial e nasal. Em contrapartida, a principal desvantagem seria a dificuldade
de reparo secundário devido às múltiplas cicatrizes.[12]
A técnica de Millard, comumente utilizada na correção de fissuras labiais unilaterais,
envolve rotação e avanço para preservar o filtro labial e minimizar a ressecção de
tecidos. Entretanto, sua eficácia diminui em fissuras mais amplas, podendo resultar
em assimetrias sutis ou encurtamento labial. A modificação de Mohler aprimora essa
abordagem ao estender a incisão até a columela, aumentando a rotação e promovendo
uma melhor simetria labial. Já a técnica de Fisher, focada na precisão anatômica com
marcações detalhadas, proporciona cicatrizes menos visíveis e resultados estéticos
superiores, mesmo em casos complexos.[16]
Além das variações de Millard, a técnica de Mohler otimiza a simetria labial e nasal,
estendendo a incisão para permitir melhor rotação. A liberação muscular é essencial
para posicionar corretamente os tecidos e facilitar a funcionalidade do lábio. Esta
abordagem tridimensional reduz a tensão e melhora a reconstrução do lábio e nariz.
A preparação pré-operatória é destacada como crucial, especialmente em casos de fissura
unilateral complexa com comprometimento nasal.[17]
A comparação entre as técnicas de Fisher e Millard mostra que a abordagem por subunidades
anatômicas de Fisher tem vantagens, como cicatrizes melhor posicionadas e menor visibilidade.
A técnica de Fisher oferece maior simetria labial e menor risco de deformidades futuras,
especialmente na base alar e no vermelhão. Embora as medidas antropométricas sejam
semelhantes entre as técnicas, a técnica de Fisher recebe avaliações estéticas superiores,
com melhor alinhamento do arco de cupido e aparência mais natural da cicatriz.[18]
Conclusão
A zetaplastia, amplamente aplicada na queiloplastia unilateral, tem demonstrado avanços
significativos tanto estéticos quanto funcionais ao longo de sua evolução. O presente
estudo destaca a importância de adaptações como a double e triple unilimb Z-plasty, que melhoram a simetria labial e reduzem a necessidade de intervenções secundárias.
Comparações entre técnicas, como as de Millard e Fisher, evidenciam que a escolha
cirúrgica deve considerar a complexidade da fissura e a quantidade de tecido disponível,
com a técnica de Fisher mostrando superioridade na simetria e cicatrização estética.
A preservação do arco de cupido e o alinhamento adequado são fundamentais para minimizar
retrações, e uma abordagem multidisciplinar é essencial, dado o risco de complicações
como deformidades nasais e disfunções orais. Assim, a zetaplastia permanece um pilar
na cirurgia plástica reconstrutiva, com contínuos refinamentos que buscam a excelência
nos resultados para pacientes com fissura labial unilateral.
Bibliographical Record
Isabela Bicalho Zaki, Ana Clara Rosa Coelho-Guimarães, Marcelo Luiz Peixoto Sobral,
Vinchenzo Alberto de-Genaro. Zetaplastia em queiloplastia unilateral: Evolução e técnicas.
Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (RBCP) – Brazilian Journal of Plastic Surgery
2025; 40: s00451807275.
DOI: 10.1055/s-0045-1807275