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CC BY-NC-ND 4.0 · Journal of Coloproctology 2022; 42(S 01): S1-S219
DOI: 10.1055/s-0043-1764799
Doenças Anorretais
ID – 114337
Pôster Eletrônico

CORREÇÃO DE RETOCELE COM MACROLIGADURA ELÁSTICA

Matheus de Carvalho Bassani
1   Clínica Reis Neto, Campinas – SP, Brasil
,
José Alfredo dos Reis
1   Clínica Reis Neto, Campinas – SP, Brasil
,
Odorino Hideyoshi Kagohara
1   Clínica Reis Neto, Campinas – SP, Brasil
,
Joaquim Simões Neto
1   Clínica Reis Neto, Campinas – SP, Brasil
,
Sérgio Oliva Banci
1   Clínica Reis Neto, Campinas – SP, Brasil
,
Luciane Hiane Oliveira
1   Clínica Reis Neto, Campinas – SP, Brasil
,
Antonio José Tibúrcio Alves
1   Clínica Reis Neto, Campinas – SP, Brasil
,
José Alfredo dos Reis Neto
1   Clínica Reis Neto, Campinas – SP, Brasil
› Author Affiliations
 
 

    Introdução Retocele é uma das principais causas de síndrome da evacuação obstruída, especialmente nas mulheres, e provoca evacuações incompletas e constipação intestinal. É definida como uma herniação da parede anterior do reto e posterior da vagina em relação ao lúmen vaginal, após o enfraquecimento do assoalho pélvico e o afinamento do septo retovaginal devido a partos vaginais, histórico de constipação intestinal e cirurgias ginecológicas (histerectomia) ou retais. O diagnóstico é feito pelo exame físico. A gravidade e sua relação com os sintomas podem ser determinadas pela defecografia ou defecorressonância.

    Objetivo Avaliar o uso da macroligadura elástica em parede anterior do reto para correção de retocele.

    Materiais e Métodos Um total de 12 pacientes foram submetidos a macroligadura elástica para a correção de retocele em nível ambulatorial. Os pacientes foram mantidos sob sedação, em posição de Sims. Realizou-se anestesia local com 0,5 mL de lidocaína na camada mucosa após a introdução do anuscópio. Então, realizaram-se macroligaduras consecutivas com aspiração de mucosa retal anterior redundante com aparelho aplicador de anéis de borracha por aspiração, a fim de proporcionar fibrose de tecido e correção do defeito de septo retovaginal.

    Resultados Até o momento, foi realizado o seguimento de 24 meses do grupo estudado. Nesse curto período, pôde-se observar melhora no ato evacuatório e ausência de recidiva. O pós-operatório foi controlado com analgesia simples, sendo que as pacientes não apresentaram sangramento anorretal. Oito pacientes apresentaram tenesmo nos primeiros dias após o procedimento, com melhora espontânea.

    Conclusão O tratamento cirúrgico com macroligadura para a reconstrução do septo retovaginal por abordagem endoanal mostrou excelentes resultados, com baixos índices de complicação.


    No conflict of interest has been declared by the author(s).

    Publication History

    Article published online:
    16 March 2023

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