Open Access
CC BY-NC-ND 4.0 · Journal of Coloproctology 2021; 41(S 01): S1-S235
DOI: 10.1055/s-0041-1742022
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Trabalho Científico
ID: 16792

Doenças Anorretais e o Paciente HIV, o que Mudou na Última Década?

Authors

  • P. G. D. S. Silva

    1   Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil
  • T. S. Manzione

    1   Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil
  • R. O. Molina

    1   Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil
  • M. S. Marinho

    1   Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil
  • F. C. Bin

    1   Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil
  • A. C. R. Vicente

    1   Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil
  • L. M. Betini

    1   Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil
  • F. B. Formiga

    1   Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil
 
 
    • Área: INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

    • Data: 02/09/2021

    • Horário: 08:00 às 09:30

    • Sala: Sala Prof. José Hyppólito da Silva

    Forma de Apresentação: e-Pôster

    Objetivo Avaliar as doenças anorretais em portadores do HIV, comparando diferentes épocas do manejo dessa população.

    Método Estudo retrospectivo, com revisão de prontuários do ambulatório de Proctologia do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, entre os anos de 1989 a 1995 (Grupo 1), de 1996 a 2005 (Grupo 2) e de 2016 a 2020 (Grupo 3). O estudo também correlacionou as doenças com o estado imunológico dos pacientes do Grupo 3.

    Resultados Encontramos 7.059 doenças anorretais assim divididas: grupo 1 com (1.710 doenças) composto por 83,8% de homens, com média de idade de 32,4 anos, grupo 2 com (4.789 doenças), sendo 86,5% de homens, com média de idade de 36,1 anos e o grupo 3 com (560 doenças), sendo 84% de homens, com média de idade de 44,2 anos. No Grupo 1 observamos que 27,1% (n= 464) apresentaram lesões relacionadas ao HPV; 23,8% (n= 406) com úlcera anal; 21,5% (n= 367) com fístula e/ou abscesso anorretal; 19,6% (n= 335) com doença hemorroidária e 8% (n= 138) com fissura anal. O grupo 2 apresentou 60% (n= 2875) com lesões relacionadas ao HPV; 13,5% (n=647) com úlcera anal; 9,6% (n= 462) com fístula e/ou abscesso anorretal; 9,2% (n= 442) com doença hemorroidária e 7,6% (n= 363) com fissura anal. Já no Grupo 3, temos 41,6% (n=233) com lesões relacionadas ao HPV; 22,3% (n= 125) para rastreamento do HPV; 21,8% (n= 122) com doença hemorroidária; 7,6% (n= 43) com fissura anal e 6,5% (n=37) com fístula anal e/ou abscesso. No grupo 3, identificamos que independentemente da doença, a maioria dos pacientes apresentaram contagem de linfócitos TCD4 superior a 500 cél/mm³.

    Conclusões O sexo masculino e as doenças relacionadas ao HPV permanecem sendo mais prevalentes. A doença hemorroidária, a fissura e a fístula mantiveram-se com baixa incidência. No grupo mais recente, as úlceras tiveram incidência reduzida e iniciamos o rastreamento para o HPV.


    No conflict of interest has been declared by the author(s).

    Publication History

    Article published online:
    04 January 2022

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