Open Access
Int Arch Otorhinolaryngol 2012; 16(02): 209-216
DOI: 10.7162/S1809-97772012000200009
Original Article
Thieme Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Correlation between nasopharyngoscopy and cephalometry in the diagnosis of hyperplasia of the pharyngeal tonsils

Correlação entre a nasofibrofaringoscopia e a cefalometria no diagnóstico de hiperplasia de tonsilas faríngeas
Rodrigo Agne Ritzel
1   Master. Otolaryngologist from Hospital Universitário de Santa Maria - Santa Maria University Hospital.
,
Luana Cristina Berwig
2   Master. Resident Speech Therapist for Multidisciplinary Integrated Management and Health Care Residency Program from Universidade Federal de Santa Maria - Federal University at Santa Maria.
,
Ana Maria Toniolo da Silva
3   Doctor. Professor Member from Speech Therapy Course of Universidade Federal de Santa Maria/ Federal University of Santa Maria.
,
Eliane Castilhos Rodrigues Corrêa
4   Doctor. Adjunct Professor of Physical Therapy Course of Universidade Federal de Santa Maria/ Federal University of Santa Maria.
,
Eliane Oliveira Serpa
5   Master. Orthodontics Clinical.
› Author Affiliations
Further Information

Publication History

17 August 2011

06 February 2012

Publication Date:
05 December 2013 (online)

Preview

Summary

Introduction: Hyperplasia of the pharyngeal tonsil is one of the main causes of mouth breathing, and accurate diagnosis of this alteration is important for proper therapeutic planning. Therefore, studies have been conducted in order to provide information regarding the procedures that can be used for the diagnosis of pharyngeal obstruction.

Objective: To verify the correlation between nasopharyngoscopy and cephalometric examinations in the diagnosis of pharyngeal tonsil hyperplasia.

Method: This was a cross-sectional, clinical, experimental, and quantitative study. Fifty-five children took part in this study, 30 girls and 25 boys, aged between 7 and 11 years. The children underwent nasofibropharyngoscopic and cephalometric evaluation to determine the grade of nasopharyngeal obstruction. The Spearman's rank correlation coefficient at the 5% significance level was used to verify the correlation between these exams.

Results: In the nasopharyngoscopy evaluation, most children showed grade 2 and 3 hyperplasia of the pharyngeal tonsil, which was followed by grade 1. In the cephalometry assessment, most children showed grade 1 hyperplasia of the pharyngeal tonsil, which was followed by grade 2. A statistically significant regular positive correlation was observed between the exams.

Conclusion: It was concluded that the evaluation of the pharyngeal tonsil hyperplasia could be carried out by fiber optic nasopharyngoscopy and cephalometry, as these examinations were regularly correlated. However, it was found that cephalometry tended to underestimate the size of the pharyngeal tonsil relative to nasopharyngoscopy.

Resumo

Introdução: A hiperplasia de tonsila faríngea é uma das principais causas da respiração oral. O diagnóstico preciso desta alteração é importante para o correto planejamento terapêutico. Em vista disso, estudos têm sido desenvolvidos a fim de fornecer subsídios quanto aos procedimentos que podem ser utilizados para o diagnóstico de obstrução faríngea.

Objetivo: Verificar a correlação entre os exames de nasofibrofaringoscopia e cefalometria no diagnóstico de hiperplasia de tonsila faríngea.

Método: Estudo transversal, clínico e experimental. Participaram deste estudo 55 crianças, 30 meninas e 25 meninos, com idades entre 7 e 11 anos. As crianças foram submetidas à avaliação nasofibrofaringoscópica e cefalométrica para a determinação do grau de obstrução da nasofaringe. Para verificar a correlação entre esses exames foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman ao nível de significância de 5%.

Resultados: Na nasofibrofaringoscopia a maioria das crianças apresentou hiperplasia de tonsila faríngea graus 2 e 3, seguidas de grau 1. Na cefalometria a maior parte das crianças apresentou hiperplasia de tonsilas faríngeas grau 1, seguida de grau 2. Na correlação entre os exames, evidenciou-se correlação regular e positiva.

Conclusão: A avaliação da hiperplasia de tonsilas faríngeas pode ser realizada pela nasofibrofaringoscopia e pela cefalometria, pois estes exames apresentam uma relação regular e positiva. No entanto, verificou-se que a cefalometria tende a subestimar o tamanho da tonsila faríngea em relação à nasofibrofaringoscopia.