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CC BY 4.0 · Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (RBCP) – Brazilian Journal of Plastic Surgery 2024; 39(03): 217712352024rbcp0881pt
DOI: 10.5935/2177-1235.2024RBCP0881-PT
Artigo Original

Epidemiologia das queimaduras no estado de Minas Gerais. O que mudou em uma década?

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Authors

  • RODRIGO PIMENTA SIZENANDO

    1   Hospital João XXIII, Centro de Tratamento de Queimados - Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil.
  • HIGNER LUIS COSTA FORASTIERI

    1   Hospital João XXIII, Centro de Tratamento de Queimados - Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil.
  • GUILHERME NEVES FURTADO

    1   Hospital João XXIII, Centro de Tratamento de Queimados - Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil.
  • MORGANA PINTO MOTTA ROQUE

    1   Hospital João XXIII, Centro de Tratamento de Queimados - Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil.
  • KELLY DANIELLE ARAÚJO

    1   Hospital João XXIII, Centro de Tratamento de Queimados - Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil.
  • ANA PAOLA REIS FAGUNDES SANTOS

    1   Hospital João XXIII, Centro de Tratamento de Queimados - Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil.
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▪ RESUMO

Introdução:

De grande impacto na população, queimaduras exigem análise epidemiológica e planejamento constantes para prevenção, tratamento e reabilitação dos pacientes. Este trabalho objetiva comparar, após uma década, os indicadores do Centro de Tratamento de Queimados do Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, MG, abordados no artigo “Epidemiologia das queimaduras no estado de Minas Gerais”, publicado na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica com dados de 2010, para validar as estratégias vigentes e as futuras.

Método:

Revisão dos prontuários dos pacientes acometidos por queimadura, internados no referido centro em 2020.

Resultados:

Foram internadas 473 vítimas de queimadura no período, 87,5% causadas por acidente, sendo 34,5% por líquidos quentes, 23,7% por álcool; 61,9% provenientes do interior do estado de Minas Gerais; 63,4% do sexo masculino. A idade média foi de 30 anos, a superfície corporal queimada média foi de 18,8% e o tempo médio de internação foi de 25 dias. Foram realizados 580 desbridamentos cirúrgicos e 473 enxertos cutâneos autólogos. Faleceram 7,4% dos pacientes, correspondentes a 29,5% dos internados no CTI adulto, com superfície corporal queimada média de 49,7%, e 10,5% dos internados no CTI pediátrico. A maior causa de óbitos foi devido à sepse, em 57,1% dos casos. A mortalidade diminuiu de 16,3% para 7,4% no período estudado.

Conclusão:

O perfil do paciente internado por queimadura manteve-se em grande parte o mesmo após 10 anos. Houve aumento do número de atendimentos a vítimas de queimadura do interior do estado e queimaduras provocadas por líquidos quentes passaram a ser mais frequentes que por álcool. “A busca da conformidade com o tratamento baseado na literatura mundial resultou em diminuição da mortalidade.”

Instituição: Hospital João XXIII, Belo Horizonte, MG, Brasil.




Publikationsverlauf

Eingereicht: 04. Oktober 2023

Angenommen: 30. April 2024

Artikel online veröffentlicht:
22. Mai 2025

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Bibliographical Record
RODRIGO PIMENTA SIZENANDO, HIGNER LUIS COSTA FORASTIERI, GUILHERME NEVES FURTADO, MORGANA PINTO MOTTA ROQUE, KELLY DANIELLE ARAÚJO, ANA PAOLA REIS FAGUNDES SANTOS. Epidemiologia das queimaduras no estado de Minas Gerais. O que mudou em uma década?. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (RBCP) – Brazilian Journal of Plastic Surgery 2024; 39: 217712352024rbcp0881pt.
DOI: 10.5935/2177-1235.2024RBCP0881-PT