CC BY 4.0 · Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (RBCP) – Brazilian Journal of Plastic Surgery 2024; 39(02): 217712352024rbcp0837pt
DOI: 10.5935/2177-1235.2024RBCP0837-PT
Artigo Original

Reconstrução mamária: Experiência de 10 anos

Artikel in mehreren Sprachen: português | English
1   Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, Brasil.
2   Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Juiz de Fora, MG, Brasil.
,
2   Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Juiz de Fora, MG, Brasil.
,
1   Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, Brasil.
2   Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Juiz de Fora, MG, Brasil.
,
1   Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, Brasil.
,
1   Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, Brasil.
2   Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Juiz de Fora, MG, Brasil.
› Institutsangaben

▪ RESUMO

Introdução:

A reconstrução mamária pós-tratamento cirúrgico do câncer de mama (um dos principais cânceres que acometem as mulheres) tem sido progressivamente mais indicada, haja vista o benefício da recuperação psicológica e da qualidade de vida, seja utilizando implantes e/ou tecidos autólogos. O presente trabalho visa demonstrar a experiência da equipe, discutir técnicas operatórias e complicações em relação aos dados da literatura mundial, além de verificar a aplicabilidade da técnica na prática clínica da equipe.

Método:

Estudo observacional retrospectivo desenvolvido em hospital universitário em Juiz de Fora a partir da revisão de prontuários de pacientes submetidas a mastectomia com reconstrução mamária entre 2010 e 2020.

Resultados:

Das 860 mamas abordadas, 84% foram imediatas à cirurgia oncológica e 16% foram tardias; o principal acesso ao tecido mamário foi a incisão de Stewart, seguido de incisões inframamárias estendidas, periareolares e T invertido; quanto às técnicas reconstrutoras, destaca-se 35% dos casos com retalho com músculo grande dorsal, 25% com prótese pré-peitoral, 20% com retalho miocutâneo transverso do músculo reto abdominal e 10% com retalho muscular local. As complicações mais incidentes foram deiscência de sítio cirúrgico, seguida de necrose cutânea, seroma, infecção de sítio cirúrgico e hematoma, além de outros menos comuns como dor crônica e ruptura de prótese após mamografia.

Conclusão:

A reconstrução mamária pós-mastectomia é indispensável para a recuperação física e emocional da mulher, sendo as técnicas utilizadas nos últimos dez anos consistentes, confiáveis, de baixa morbidade e com ótimos resultados estéticos quando bem indicadas.

Instituição: Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Juiz de Fora, MG, Brasil.




Publikationsverlauf

Eingereicht: 03. Juli 2023

Angenommen: 05. Dezember 2023

Artikel online veröffentlicht:
20. Mai 2025

© 2024. The Author(s). This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution 4.0 International License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)

Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil

Bibliographical Record
IZADORA LORENA FERREIRA REIS, ROMEU FERREIRA DARODA, CARLAILE SOARES FRANCO, GABRIEL FELIPE SILVA, LARISSA SILVA LEITÃO DARODA. Reconstrução mamária: Experiência de 10 anos. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (RBCP) – Brazilian Journal of Plastic Surgery 2024; 39: 217712352024rbcp0837pt.
DOI: 10.5935/2177-1235.2024RBCP0837-PT
 
  • REFERÊNCIAS

  • 1 Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Estimativa 2020: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA; 2019
  • 2 Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). A situação do câncer de mama no Brasil: síntese de dados dos sistemas de informação. Rio de Janeiro: INCA; 2019
  • 3 Toyserkani NM, Jørgensen MG, Tabatabaeifar S, Damsgaard T, Sørensen JA. Autologous versus implant-based breast reconstruction: A systematic review and meta-analysis of Breast-Q patient-reported outcomes. J Plast Reconstr Aesthet Surg 2020; 73 (02) 278-285
  • 4 Citgez B, Yigit B, Bas S. Oncoplastic and Reconstructive Breast Surgery: A Comprehensive Review. Cureus 2022; 14 (01) e21763
  • 5 Mak JC, Kwong A. Complications in Post-mastectomy Immediate Breast Reconstruction: A Ten-year Analysis of Outcomes. Clin Breast Cancer 2020; 20 (05) 402-407
  • 6 Friedrich M, Krämer S, Friedrich D, Kraft C, Maass N, Rogmans C. Difficulties of Breast Reconstruction - Problems That No One Likes to Face. Anticancer Res 2021; 41 (11) 5365-5375
  • 7 Siqueira HFF, Teixeira J, Lessa Filho R, Brito EAC, Lima M, Moura AR. et al. Aesthetic assessment of breast reconstruction in the eyes of plastic surgeons versus nonplastic physicians. Rev Assoc Med Bras 2022; 68 (01) 13-18
  • 8 Choi M, Frey JD. Optimizing Aesthetic Outcomes in Breast Reconstruction After Nipple-Sparing Mastectomy. Aesthet Surg J 2020; 40 (Suppl. 02) S13-21
  • 9 Ho TB, Wood WC, Mspt PDS. Breast Reconstruction in the Setting of Postmastectomy Radiotherapy: Controversies and Disparities. Oncology (Williston Park) 2019; 33 (12) 688845
  • 10 Gurrado A, Pasculli A, Toma A, Maruccia M, Elia R, Moschetta M. et al. Mastectomy with one-stage or two-stage reconstruction in breast cancer: analysis of early outcomes and patient’s satisfaction. Updates Surg 2023; 75 (01) 235-243
  • 11 Toh U, Takenaka M, Iwakuma N, Akagi Y. Clinical outcomes of patients after nipple-sparing mastectomy and reconstruction based on the expander/implant technique. Surg Today 2021; 51 (06) 862-871