Open Access
CC BY 4.0 · Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (RBCP) – Brazilian Journal of Plastic Surgery 2024; 39(01): 217712352024rbcp0773pt
DOI: 10.5935/2177-1235.2024RBCP0773-PT
Artigo Original

Desmistificando a técnica de deep plane facelift com dissecção anatômica em cadáveres frescos

Article in several languages: português | English
1   Consultório particular, Curitiba, PR, Brasil.
,
1   Consultório particular, Curitiba, PR, Brasil.
,
1   Consultório particular, Curitiba, PR, Brasil.
,
1   Consultório particular, Curitiba, PR, Brasil.
,
1   Consultório particular, Curitiba, PR, Brasil.
› Author Affiliations
Preview

▪ RESUMO

Introdução:

Os estudos de anatomia em cadáveres permitiram um melhor entendimento das estruturas da face e, consequentemente, mais segurança ao explorar os planos profundos da região facial. Uma boa técnica deve ser segura, reprodutível e respeitar os pontos anatômicos. O objetivo deste trabalho é desmistificar a técnica de deep plane facelifting por meio da dissecção de cadáveres e exposição das estruturas faciais.

Método:

A reprodução da técnica de “deep plane facelifting” foi realizada em 14 hemifaces de 7 peças de cadáveres frescos no Instituto de Treinamento de Cadáver em Curitiba no ano de 2021. A técnica cirúrgica foi realizada conforme nossa prática clínica e reproduzida no cadáver. Após o procedimento, as estruturas anatômicas faciais foram dissecadas para correlacionar seu posicionamento junto aos espaços anatômicos da face. Foram avaliados os posicionamentos dos ligamentos da face, vascularização e os ramos do nervo facial.

Resultados:

Foram identificados os espaços anatômicos relevantes à técnica de deep plane facelifting, como os espaços massetéricos inferior e superior, espaço pré-zigomático, espaço bucal e espaço cervical. Os ramos do nervo facial foram identificados no plano subSMAS e correlacionados com os espaços e planos anatômicos.

Conclusão:

A técnica de deep plane facelift pode ser reproduzida com segurança desde que sejam respeitados dois parâmetros. O primeiro é a entrada correta nos espaços a fim de respeitar a anatomia. O segundo é o uso de descoladores rombos para dissecção nos planos profundos da face a fim de evitar lesão nervosa dos ramos do nervo facial.

Instituição: Instituto de Treinamento de Cadáver, Curitiba, PR, Brasil.




Publication History

Received: 15 December 2022

Accepted: 05 December 2023

Article published online:
20 May 2025

© 2024. The Author(s). This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution 4.0 International License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)

Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil

Bibliographical Record
DANIELE HELENA TANURI PACE, RUTH MARIA GRAF, SILVIA CARMEN DA SILVA GONÇALVES TEFILLI, FLAVIA MASI, ANDRE MASCHIO. Desmistificando a técnica de deep plane facelift com dissecção anatômica em cadáveres frescos. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (RBCP) – Brazilian Journal of Plastic Surgery 2024; 39: 217712352024rbcp0773pt.
DOI: 10.5935/2177-1235.2024RBCP0773-PT