Arquivos Internacionais de Otorrinolaringologia 2011; 15(02): 156-162
DOI: 10.1590/S1809-48722011000200006
Original Article
Thieme Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Correlation Between the Peak Nasal Inspiratory Flow and the Visual Analogue Scale Before and After Using a Nasal Decongestant

Correlação Entre Peak Flow Nasal Inspiratório e Escala Visual Analógica Pré e Pós Uso de Vasoconstrictor Nasal
Rodrigo Ubiratan Franco Teixeira
*   Otorhinolaryngologist Doctor. Taking Master Degree in Public Health at FCMN/UNICAMP.
,
Carlos Eduardo Monteiro Zappelini
**   Resident Doctor of the Otorhinolgaryngology Department of Santa Casa de Misericórdia de Campinas.
,
Luana Gonçalves Oliveira
**   Resident Doctor of the Otorhinolgaryngology Department of Santa Casa de Misericórdia de Campinas.
,
Luciana Campoy Giro Basile
**   Resident Doctor of the Otorhinolgaryngology Department of Santa Casa de Misericórdia de Campinas.
,
Everardo Andrade da Costa
***   Doctor in Public Health. Cooperating Professor of the Post-Degree Program in Public Health and at FCM/UNICAMP's Otorhinolaryngology, Head and Neck Department.
› Author Affiliations
Further Information

Publication History

19 00 2010

30 December 2010

Publication Date:
12 February 2014 (online)

Summary

Introduction: The measurement of the peak nasal inspiratory flow (PNIF) is easily and swiftly obtained, but hardly spread in Brazil though. On the other hand, the visual analogue scale (VAS) for nasal obstruction is a subjective measurement that can also be used.

Objective: To evaluate the correlation between PNIF and VAS for nasal obstruction before and after occurring a change in the nasal patency caused by the topic vasoconstriction. Study outline: Non-randomized clinical and experimental study.

Method: 60 volunteers, including patients, doctors, nurses and administrative assistants of the institution were submitted to PNIF and VAS examinations before and after the nasal vasoconstriction with oxymetazoline chloride at 0.05%.

Results: The average value found for pre-vasoconstriction VAS was 4.1 and, for post-vasoconstriction, it was 2. This represented a 44% range between the measurements. With regard to PNIF values, the average found when measuring the vasoconstriction was 151 l/min and 178 l/min after vasoconstriction, showing a 20% increase. At the pre-vasoconstrictor moment, increasing a point in average VAS value corresponds to a 3.8% decrease in average PNIF value. In the post-vasoconstriction, each increase of a point in average VAS value corresponds to a 4.5% decrease in average PNIF value.

Conclusion: There was an important correlation between the objective measurement of the nasal obstruction through PNIF and the subjective measurement provided by VAS before nasal vasoconstriction. A similar correlation could also be observed after using the decongestant.

Resumo

Introdução: A medida do pico de fluxo nasal inspiratório (PFNI) é obtida de forma simples e rápida, mas pouco difundida no Brasil. Por sua vez, a escala visual analógica (EVA) para obstrução nasal é uma medida subjetiva que também pode ser utilizada.

Objetivo: Avaliar a correlação entre o PFNI com a EVA para obstrução nasal, antes e após uma mudança da patência nasal, proporcionada pela vasoconstricção tópica. Desenho do estudo: estudo clínico e experimental não randomizado.

Método: 60 indivíduos voluntários incluindo pacientes, médicos, enfermeiros e auxiliares administrativos da instituição foram submetidos aos exames de PFNI e EVA antes e após a vasoconstrição nasal com cloridrato de oximetazolina a 0,05%.

Resultados: O valor médio encontrado para EVA pré vasoconstricção foi de 4,1 e 2 após a vasoconstrição. Isto representou uma variação de 44% entre as medidas. Em relação aos valores do PFNI, a média encontrada na mensuração pré vasoconstricção foi de 151 l/mim e de 178 l/mim após a vasoconstricção, apresentando um acréscimo de 20%. No momento pré vasoconstrictor, o aumento de um ponto no valor médio da EVA, corresponde a um decréscimo de 3,8% no valor médio do PFNI. No pós, cada incremento de um ponto no valor médio da EVA, corresponde a um decréscimo de 4,5% no valor médio de PFNI.

Conclusão: Houve uma correlação importante entre a medida objetiva da obstrução nasal através do PFNI com a mensuração subjetiva proporcionada pela EVA antes da vasoconstricção nasal. Semelhante correlação também pôde ser observada após o uso do vasoconstrictor.

 
  • Bibliographical References

  • 1 Kjærgaard T, Cvancarova M, Steinsvag SK. Relation of Nasal Air Flow to Nasal Cavity Dimensions. Arch Otolaryngol Head Neck Surg 2009; 135 (6) 565-570
  • 2 Nigro JFA, Nigro CEN, Mion O, Júnior JFM, Voegels RL. Avaliação Objetiva da Permeabilidade Nasal por meio da Rinometria Acústica. 2003; 7 (4) 310-5
  • 3 Pallanch JF, Mccaffrey TV, Kern EB. Evaluation of Nasal Breathing Function. In: Cummings CW, Fredrickson JM, Harher LA, Krause CJ, Shuller DE, (eds.). Otolaryngology - Head and Neck Surgery. St Louis: Mosby-Year Book; 1993. . 2nd Ed:p. 1-59
  • 4 Roithmann R. Avaliação da Função Respiratória Nasal. In: Lopes FO. Campos CAH. Tratado de Otorrinolaringologia. São Paulo: Editora Roca; 2003. .(I):p. 640-654
  • 5 Roithmann R, Cole P, Chapnik J, Shpirer L, Hoffstein V, Zamel N. Acoustic rhinometry in the evaluation of nasal obstruction. Laryngoscope 1995; 105: 275-81
  • 6 Kjærgaard T, Cvancarova M, Steinsvåg SK. Relation of Nasal Air Flow to Nasal Cavity Dimensions. Laryngoscope 2008; 118: 1476-1481
  • 7 Costa GGO, Ctenas BB, Takahashi DY, Mion O, Júnior JFM, Butugan O. Comparação entre a Rinometria Acústica, “Peak Flow” Nasal Inspiratório e sua Correlação com Sintomas e Sinais Clínicos de Rinite. Arq Otorrinolaringol 2005; 9 (3) 203-211
  • 8 Pignatari S , et al. Obsrução nasal. Revista Brasileira de Medicina 2010; 67: 3-13
  • 9 Bousquet PJ, Combescure C, Neukirch F , et al. Visual analog scales can assess the severity of rhinitis graded according to ARIA guidelines. Allergy 2007; 62: 367-72
  • 10 Ciprandi et al. Visual analog scale (VAS) and nasal obstruction in persistent allergic rhinitis. Otolaryngology-Head and Neck Surgery 2009; 141 (4) 527-529
  • 11 Fairley JW, Durham LH, Ell SR. Correlation of subjetive sensation of nasal patency with nasal peak flow rate. Clin Otolaringol 1993; 18: 19-22
  • 12 Jones AS, Viani L, Phillips D, Charters P. The objective assessment of nasal patency. Clin Otolaryngol Allied Sci 1991; 16 (2) 206-211
  • 13 Holmström M, Scadding GK, Lund VJ, Darby YC. Assessment of nasal obstruction: a comparison between rhinomanometry and nasal inspiratory peak flow. Rhinology 1990; 28 (3) 191-196
  • 14 Starling-Schwanz R, Peake HL, Salome CM , et al. Repeatability of peak nasal inspiratory flow measurements and utility for assessing the severity of rhinitis. Allergy 2005; 60 (6) 795-800
  • 15 Ganslmayer M, Spertini F, Rahm F, Terrien MH, Mosimann B, Leimgruber A. Evaluation of acoustic rhinometry in a nasal provocation test with allergen. Allergy 1999; 54 (9) 974-979
  • 16 Jose J, Ell SR .T he association of subjective nasal patency with peak inspiratory nasal flow in a large healthy population. Clinical Otolaryngology 2003; 28 (4) 352-354
  • 17 Moscato G , et al. EAACI position paper on occupational rhinitis. Respir. Res. 2009; 10: 09-16
  • 18 Pallanch JF, MacCaffrey TV, Kern EB. Normal nasal resistance. Otolaringol Head Neck Surg 1995; 93: 778-85
  • 19 Hofmam BB. Drogas ativadoras dos receptors adrenérgicos & outras drogas simpaticomiméticas. In: Katzung BG. Farmacologia Básica & Clínica. São Paulo: Guanabara- Koogan; 1998. . 6° Ed: p. 92–104
  • 20 Zancanella E, Lima WTA. Uso da rinometria acústica como método diagnóstico. Rev Bras Otorrinolaringol 2004; 70 (4) 500-3
  • 21 Davis SS, Eccles R. Nasal congestion: mechanisms, measurement and medications. Clin. Otolaryngol 2004; 29: 659-666
  • 22 Meirelles RC. Exame da Cavidade Nasal e Tratamento Cirúrgico da Obstrução Nasal. Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ. 2008. , 7 (jul/dez):24–32
  • 23 Jones AS, Willatt DJ, Durham LM. Nasal airflow: resistance and sensation. J. Laryngol. Otol 1989; 103: 909-911
  • 24 Panagou P, Loukides S, Tsipra S , et al. Evaluation of nasal patency: comparison of patient and clinician acessements with rhinomanometry. Acta Otolaryngol 1998; 118: 847-851
  • 25 Clarke RW, Jones AS, Richardson H. Peak nasal inspiratory flow - the plateau effect. J. Laryngol. Otol 1995; 109: 399-402