Subscribe to RSS

DOI: 10.1590/0004-282X20190198
Profile and generalist physician knowledge about neurology in emergency department: headache management
Perfil e conhecimento em neurologia do médico generalista no setor de emergência: abordagem de cefaleias
Abstract
Background: Neurological complaints are frequent in emergency department routine. Among them, headache is a common disorder, which requires a certain degree of knowledge on Neurology because of its extensive differential diagnosis. Objective: To assess general practice physicians’ level of knowledge about headaches, in addition to outlining the profile of professionals who attend in emergency departments, as well as the profile of their respective workplaces in terms of neurological approach. Methods: We included in evaluation physicians who attend emergency care units for adult public as general practitioners. A questionnaire was applied with questions regarding participants’ general knowledge on headache, neurological approach, demographic profile, and workplace profile. Results: 159 physicians answered the questionnaire. The professionals’ profile corresponded to recently graduated individuals (mean of 6.31 years). Knowledge about headache management was regular. Those who do not have any specialization or are not majoring a specialization were statistically significantly more confident in neurological patients care (p=0.006). Only 18.24% reported access to Magnetic Resonance Imaging and 35.85% had no access to any type of neuroimaging. Conclusions: General practice physicians often do not feel confident when performing neurological exams, demonstrating low knowledge about the topic. The profile of professionals working in these departments is predominantly of newly graduates, which may affect in some way on care quality. There was also a lack of structure for adequate care.
Resumo
Introdução: Queixas neurológicas são frequentes na rotina de setores de emergência. Entre elas, a cefaleia é um distúrbio comum, que por seu diagnóstico diferencial amplo, exige certo grau de conhecimento em Neurologia. Objetivo: Avaliar o nível de conhecimento em cefaleias de médicos generalistas, além de traçar o perfil dos profissionais que atendem em setores de emergência nesta função, assim como de seus respectivos locais de trabalho em termos de abordagem neurológica. Métodos: Foram incluídos na avaliação médicos que atendem em unidades de pronto-atendimento para público adulto, na função de generalista. Um questionário foi aplicado com perguntas referentes ao conhecimento geral dos participantes sobre cefaleia, abordagem neurológica, perfil demográfico e perfil do local de trabalho. Resultados: 159 médicos responderam ao questionário. O perfil dos profissionais presentes na amostra correspondeu a indivíduos graduados recentemente (média de 6,31 anos). O conhecimento a respeito da abordagem de cefaleias foi regular. Aqueles que não possuem nenhuma especialização, nem estão cursando uma residência, se mostraram, de forma estatisticamente significativa, mais seguros no atendimento de pacientes neurológicos (p=0,006). Apenas 18,24% referiram ter acesso à Ressonância Magnética e 35,85% não tiveram acesso a nenhum tipo de neuroimagem. Conclusão: Médicos generalistas frequentemente não sentem segurança ao realizar atendimento e exame neurológicos, demonstrando pouco conhecimento acerca do assunto. O perfil dos profissionais que atuam nesses setores é predominantemente de recém graduados, o que pode impactar de alguma forma na qualidade de atendimento. Verificou-se também falta de estrutura para um atendimento adequado.
Palavras-chave:
cefaleia - conhecimento - clínicos gerais - neurologia - serviços médicos de emergênciaPublication History
Received: 02 October 2018
Accepted: 27 November 2018
Article published online:
13 June 2023
© 2020. Academia Brasileira de Neurologia. This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution-NonDerivative-NonCommercial License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit. Contents may not be used for commecial purposes, or adapted, remixed, transformed or built upon. (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/)
Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil
-
References
- 1 Stovner LJ, Hagen K, Jensen R, Katsarava Z, Lipton R, Scher A, et al. The global burden of headache: a documentation of headache prevalence and disability worldwide. Cephalalgia. 2007 Mar;27(3):193-210. https://doi.org/10.1111/j.1468-2982.2007.01288.x
- 2 Rasmussen BK. Epidemiology of headache. Cephalalgia. 2001 Sep;21(7):774-7. https://doi.org/10.1177/033310240102100708
- 3 Minen MT, Tanev K, Friedman BW. Evaluation and treatment of migraine in the emergency department: A review. Headache. 2014 Jul/Aug;54(7):1131-45. https://doi.org/10.1111/head.12399
- 4 Rodrigues MM, Souza JA, Barreiros H, Piovesan EJ, Kowacs F, Queiroz LP, et al. Distribution of “Brazilian headache specialists” - Analyses of Brazilian Headache Society members. Einstein. 2007 Mar;5(1):48-50.
- 5 Braschinsky M, Haldre S, Kals M, Iofik A, Kivisild A, Korjas J, et al. Structured education can improve primary-care management of headache: the first empirical evidence, from a controlled interventional study. J Headache Pain. 2016;17(1):24. https://doi.org/10.1186/s10194-016-0613-1
- 6 Kowacs PA, Twardowschy CA, Piovesan EJ, Dal-Prá Ducci R, Cirino RHD, Hamdar F. General practice physician knowledge about headache: evaluation of the municipal continual medical education program. Arq Neuropsiquiatr. 2009 Sep;67(3a):595-9. http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X2009000400004
- 7 Speciali JG, Kowacs F, Jurno ME, Bruscky IS, Carvalho JJF, Fantini FGMM, et al. Distribution of "Brazilian headache specialists" - Analyses of Brazilian Headache Society members. Einstein. 2007;5(1):48-50.
- 8 Scheffer M. Demografia Médica no Brasil 2018. São Paulo, SP: FMUSP, CFM, Cremesp; 2018.
- 9 Campos MCG, Senger MH. O trabalho do médico recém-formado em serviços de urgência. Rev Bras Clin Med São Paulo. 2013;11(4):1-5.
- 10 Purim KS, Borges LM, Possebom AC. Profile of the newly graduated physicians in southern Brazil and their professional insertion. Rev Col Bras Cir. 2016;43(4):295-300. http://dx.doi.org/10.1590/0100-69912016004006
- 11 Chehuen Neto JA, Sirimarco MT, Cândido TC, Ulhoa CM, Reis BP, Lima VM. Formação médica generalista: percepção do profissional e do estudante. HU Rev. 2014 Jan/Jun;40(1):13-23.
- 12 Jozefowicz RF. Neurophobia: the fear of neurology among medical students. Arch Neurol. 1994;51(4):328-9. https://doi.org/10.1001/archneur.1994.00540160018003
- 13 Ansakorpi, H., Sumelahti, M. & Kaasila, R. Medical students’ experience of emotions and success in neurological studies - What do they tell us?. BMC Med Education. 2017; 17(1):1-10 http://doi:10.1186/s12909-017-0905-4
- 14 Matthias AT, Nagasingha P, Ranasinghe P, Gunatilake SB. Neurophobia among medical students and non-specialist doctors in Sri Lanka. BMC Med Education. 2013;13(1):164-71. https://doi.org/10.1186/1472-6920-13-164
- 15 Dantas AM. Exame de paciente com doença neurológica. Rev Bras Oftalmol. 2007;66(5):350-9. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-72802007000500012
- 16 Araújo PNB, Colenci R, Rodrigues SA. Mapeamento dos equipamentos e exames de diagnóstico por imagem no Estado de São Paulo. Tekhne Logos. 2016 Aug;7(2):121-35.
- 17 Benamore RE, Wright D, Britton I. Is primary care access to CT brain examinations effective? Clin Radiol. 2005 Oct;60:1083-9. https://doi.org/10.1016/j.crad.2005.05.010
- 18 Smith-Bindman R, Miglioretti DL, Johnson E, Lee C, Feigelson HS, Flynn M, et al. Use of diagnostic imaging studies and associated radiation exposure for patients enrolled in large integrated health care systems, 1996-2010. JAMA. 2012 Jun;307(22):2400-9. https://doi.org/10.1001/jama.2012.5960