Abstract
The association between cognitive impairment and physical frailty has been studied
in older adults. The criteria degree of frailty may be keys to associated cognitive
impairment. Objective: To analyze the association between cognitive impairment and the criteria for frailty.
Methods: We cross-sectionally examined data from 667 older adults (≥60 years of age) from
a study entitled ‘Variables associated to cognition in elderly caregivers’ involving
patients in an urban and rural primary healthcare center. We defined cognitive impairment
based on different groups of scores on the Mini Mental State Examination, and defined
frailty and prefrailty using the criteria by the Cardiovascular Health Study. We performed
multinomial regression models to analyze the association between levels of frailty
and cognitive impairment. Results: Similar proportions of women (54.8%) and men (45.2%) participated in the study (mean
age: 71 years old). We found cognitive impairment, prefrailty and frailty in 34, 54,
and 24% of the participants, respectively. Concomitant cognitive impairment and frailty
was found in 13% of them. The chances of cognitive impairment increased up to 330%
(Odds Ratio [OR]: 4.3; 95% confidence interval [95%CI] 2.4‒7.7; p<0.001) among frail individuals,
and 70% (OR: 1.7; 95%CI 1.0‒2.8; p=0.033) among prefrail individuals compared to robust/non-frail
individuals. After controlling for age, education, place of residence and functional
dependence, slowness and fatigue criteria were significantly associated with cognitive
impairment. Conclusion: Older adults with frailty have a greater likelihood of concomitant cognitive impairment
than prefrail and robust older adults. The prevalence of cognitive impairment and
frailty is consistent with data reported in literature. The present findings contribute
to the investigation of cognitive frailty.
Resumo
A associação entre comprometimento cognitivo e fragilidade tem sida estudada em idosos
e os critérios de fragilidade e níveis de fragilidade podem também apresentar influência
na função cognitiva. Objetivo: Analisar a associação entre comprometimento cognitivo e os critérios de fragilidade
em idosos. Métodos: O estudo analisou transversalmente dados de 667 idosos (≥60 anos) do estudo ‘Variables associated to cognition in elderly caregivers’ conduzido com usuários da atenção primária a saúde de áreas urbanas e rurais. Comprometimento
cognitivo foi definido em função dos escores no Miniexame do Estado Mental baseado
na escolaridade e a fragilidade e pré-fragilidade foi operacionalizada segundo os
critérios do Cardiovascular Health Study. Foram realizados modelos de regressão multinominal para analisar a associação entre
níveis de fragilidade e comprometimento cognitivo. Resultados: Proporções semelhantes de mulheres (54,8%) e homens (45,2%) participaram do estudo
(média de idade: 71 anos). Comprometimento cognitivo, pré-fragilidade e fragilidade
foram encontrados em 34, 54 e 24% dos participantes, respectivamente. Concomitante
comprometimento cognitivo e fragilidade foi evidenciado em 13%. As chances de apresentar
comprometimento cognitivo aumentaram em 330% (Odds Ratio [OR]: 4.3; intervalo de confiança de 95% [IC95%] 2.4‒7.7; p<0.001) entre indivíduos
frágeis e 70% (OR: 1.7; IC95% 1.0‒2.8; p=0.033) entre indivíduos pré-frágeis em comparação
com indivíduos robustos/não-frágeis. Após controle da idade, escolaridade, local de
residência e dependência funcional, os critérios de lentidão e fadiga foram significativamente
associados ao comprometimento cognitivo. Conclusão: Os idosos mais frágeis têm maior probabilidade de apresentar comprometimento cognitivo
comparados a adultos idosos pré-frágeis ou robustos. A prevalência de comprometimento
cognitivo e fragilidade é consistente com os dados relatados na literatura e fornece
suporte para futuras investigações sobre a fragilidade cognitiva.
Keywords:
older adults - cognitive dysfunction - frailty
Palavras-chave:
idoso - disfunção cognitiva - fragilidade