RSS-Feed abonnieren

DOI: 10.1055/s-0045-1802977
Surgical Treatment of Racemose Cysticercosis in the Quadrigeminal Cistern: A Case Series
Tratamento cirúrgico de cisticercose racemosa na cisterna quadrigêmea: Uma série de casos
Abstract
Introduction Racemose neurocysticercosis is rare and distinctive among the variety of neurocysticercosis pathologies, and it is characterized by the development of cysts in the basal subarachnoid region. This uncommon presentation involves the formation of multiple, non-encapsulated cystic membranes resembling a bunch of grapes due to the exogenous budding of aberrant proliferating Taenia solium larvae. Typically observed in expansive areas of the brain, such as the suprasellar, sylvian, and quadrigeminal cisterns, or around the rostral brainstem, these cysts lack scolex, do not always involve edema, and can escape detection with contrast enhancement depending on their life cycle.
Case Description In both cases presented here, the patients' multilobulated cysts had components in the posterior incisural space that extended below the mesial temporal region. Consequently, there was no need for a more complex approach to the pineal region, and cyst removal was achieved solely with the subtemporal approach. This is possible due to the cysts' lack of adherence to neurovascular structures. Following cyst drainage, their capsules were easily removed with a forceps.
Conclusion To achieve a successful outcome, these cases require a comprehensive understanding of neurocysticercosis variations as well as individualized surgical planning based on lesion characteristics and solid postoperative pharmacological management. The effective treatment of neurocysticercosis is clearly complex and still evolving, and continued vigilance and research will enhance our ability to manage the challenges this parasitic neurological condition presents.
Resumo
Introdução A neurocisticercose racemosa é rara e distinta entre a variedade de patologias de neurocisticercose, e é caracterizada pelo desenvolvimento de cistos na região subaracnóidea basal. Essa apresentação incomum envolve a formação de múltiplas membranas císticas não encapsuladas, assemelhando-se a um cacho de uvas, devido à brotação exógena de larvas de Taenia solium proliferantes aberrantes. Normalmente observados em áreas expansivas do cérebro, como as cisternas suprasselar, silviana e quadrigeminal, ou ao redor do tronco cerebral rostral, esses cistos não têm escólex, nem sempre envolvem edema e podem escapar da detecção com realce de contraste, dependendo do seu ciclo de vida.
Descrição do caso Em ambos os casos apresentados aqui, os cistos multilobulados dos pacientes tinham componentes no espaço incisural posterior que se estendiam abaixo da região temporal mesial. Consequentemente, não houve necessidade de uma abordagem mais complexa para a região pineal, e a remoção do cisto foi obtida apenas com a abordagem subtemporal. Isso é possível devido à falta de aderência dos cistos às estruturas neurovasculares. Após a drenagem do cisto, suas cápsulas foram facilmente removidas com uma pinça.
Conclusão Para atingir um resultado bem-sucedido, esses casos exigem uma compreensão abrangente das variações da neurocisticercose, bem como um planejamento cirúrgico individualizado com base nas características da lesão e no manejo farmacológico pós-operatório sólido. O tratamento eficaz da neurocisticercose é claramente complexo e ainda está em evolução, e a vigilância e a pesquisa contínuas aumentarão nossa capacidade de gerenciar os desafios que essa condição neurológica parasitária apresenta.
Keywords
racemose neurocysticercosis - basal subarachnoid cysts - subtemporal approach - neurosurgeryPalavras-Chave
racemose neurocisticercose - cistos subaracnóideos basais - subtemporal abordagem - neurocirurgiaPublikationsverlauf
Eingereicht: 01. Oktober 2024
Angenommen: 27. Dezember 2024
Artikel online veröffentlicht:
27. März 2025
© 2025. Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution-NonDerivative-NonCommercial License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit. Contents may not be used for commercial purposes, or adapted, remixed, transformed or built upon. (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/)
Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua Rego Freitas, 175, loja 1, República, São Paulo, SP, CEP 01220-010, Brazil
-
References
- 1 Singhi P, Suthar R. Neurocysticercosis. Indian J Pediatr 2015; 82 (02) 166-171
- 2 Pineda-Reyes R, White Jr AC. Neurocysticercosis: an update on diagnosis, treatment, and prevention. Curr Opin Infect Dis 2022; 35 (03) 246-254
- 3 Garcia HH, Nash TE, Del Brutto OH. Clinical symptoms, diagnosis, and treatment of neurocysticercosis. Lancet Neurol 2014; 13 (12) 1202-1215
- 4 Das RR, Tekulve KJ, Agarwal A, Tormoehlen LM. Racemose neurocysticercosis. Semin Neurol 2012; 32 (05) 550-555
- 5 Saini AG, Vyas S, Singhi P. Racemose neurocysticercosis. J Infect Public Health 2017; 10 (06) 884-885
- 6 McClugage III SG, Lee RA, Camins BC, Mercado-Acosta JJ, Rodriguez M, Riley KO. Treatment of racemose neurocysticercosis. Surg Neurol Int 2017; 8: 168