Open Access
CC BY 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2025; 60(01): s00441800947
DOI: 10.1055/s-0044-1800947
Artigo Original

Parafusos transilíaco-transacrais: Qual o comprimento necessário dos implantes para uma adequada fixação percutânea do anel pélvico posterior?

Artikel in mehreren Sprachen: português | English
1   Serviço de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre, RS, Brasil
,
2   Serviço de Radiologia, Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre, RS, Brasil
,
1   Serviço de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre, RS, Brasil
,
2   Serviço de Radiologia, Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre, RS, Brasil
,
1   Serviço de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre, RS, Brasil
,
1   Serviço de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre, RS, Brasil
› Institutsangaben

Suporte Financeiro Os autores declaram que não receberam suporte financeiro de agências dos setores público, privado ou sem fins lucrativos para a realização deste estudo.
Preview

Resumo

Objetivo Cirurgiões ortopédicos brasileiros vivenciam a indisponibilidade de parafusos longos que permitam a fixação percutânea do anel pélvico posterior na configuração transilíaco-transacral (TI-TS). O objetivo do presente estudo é mensurar o comprimento dos corredores ósseos de fixação disponíveis para fixação TI-TS em uma amostra populacional para inferir o comprimento necessário do implante.

Métodos Foram avaliados retrospectivamente pacientes que realizaram tomografia computadorizada (TC), identificando inicialmente a existência de um potencial corredor ósseo de fixação (PCOF) em S1, S2 e S3. Cada PCOF foi medido a partir da cortical externa de um ilíaco até a cortical externa do ilíaco contralateral em imagens axiais de TC.

Resultado A análise compreendeu uma amostra de 180 casos. PCOF em S1 foi identificado em 116 (64,4%) casos, PCOF em S2 foi identificado em 178 (98,9%) casos e PCOF em S3 foi identificado em 16 (8,9%) casos. A mediana (intervalo interquartílico - IIQ) da aferição do PCOF de S1 foi de 153 (148–161) mm, variando de 135 a 179 mm. Em S2, a mediana (IIQ) foi de 136 (131–144) mm, com uma variação de 114 a 160 mm. Em S3, a mediana (IIQ) da medição do PCOF foi de 120,5 (115–126) mm, com uma variação de 110 a 131 mm.

Conclusões Demonstramos que os comprimentos máximos dos corredores ósseos de fixação identificados exigiriam parafusos de até 180 mm de comprimento, com uma clara dissociação entre os valores medidos e os parafusos mais longos atualmente comercializados em nosso meio.

Trabalho desenvolvido no Serviço de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre, RS, Brasil.




Publikationsverlauf

Eingereicht: 21. Juni 2024

Angenommen: 02. Oktober 2024

Artikel online veröffentlicht:
28. April 2025

© 2025. The Author(s). This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution 4.0 International License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)

Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil

Bibliographical Record
Leonardo Comerlatto, Natália Henz Concatto, Marcus Vinícius Crestani, Tauã Brum Silva, Carlos Roberto Galia, Marco Aurélio Telöken. Parafusos transilíaco-transacrais: Qual o comprimento necessário dos implantes para uma adequada fixação percutânea do anel pélvico posterior? . Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2025; 60: s00441800947.
DOI: 10.1055/s-0044-1800947