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DOI: 10.1055/s-0044-1797126
EMPREGO DA TÉCNICA DE ALPPS PARA HEPATECTOMIA DIREITA ESTENDIDA PARA TRATAMENTO DE METÁSTASES HEPÁTICAS DE LEIOMIOSSARCOMA RETROPERITONEAL
Autoren
Apresentação do caso: Paciente feminina, 55 anos, com história prévia de Leiomiossarcoma Retroperitoneal, Grau II, com íntimo contato com duodeno, hilo hepático e veia cava inferior, submetida a ressecção R0 do tumor primário e reconstrução com prótese vascular em 2013, teve diagnosticada, após 2 anos de seguimento, recidiva hepática restrita ao lobo direito (lesões confluentes em segmentos V, VI, VII e VIII). Foi tratada com 6 ciclos de Adriblastina e Dacarbazina, apresentou aumento das lesões após 8 meses, optando-se então por troca da quimioterapia (QT), sendo realizados 6 ciclos de Docetaxel e Gencitabina. Após 4 meses do término da QT, manteve doença estável, sendo indicada embolização venosa portal (EVP) percutânea para hipertrofiar o lobo esquerdo, e viabilizar uma hepatectomia direita estendida. Com a EVP não tendo sucesso, indicou-se hepatectomia pela técnica de ALPPS. Num intervalo de 10 dias após 1° tempo cirúrgico, sem complicações, e hipertrofia do fígado remanescente foi de 116% (de 243 para 526cm3), prosseguiu-se ao 2° estágio. Houve necessidade de drenagem percutânea de coleção perihepática, com evolução pós-operatória favorável e alta hospitalar no xx dia. Discussão: A técnica de ALPPS é um opção cirúrgica de hepatectomia em dois estágios (bipartição hepática e ligadura portal, e posterior ressecção) para induzir hipertrofia significativa em situações em que o futuro remanescente hepático (FRH) é insuficiente, tentando-se evitar a insuficiência hepática. A principal indicação do ALPPS ocorre após a falha da hipertrofia do FRH, após tentativa de EVP, e frequentemente é realizada em pacientes com QT prévia. Tendo uma morbimortalidade alta, a opção pela técnica deve pesar os riscos e benefícios da abordagem cirúrgica. O “ALPPS parcial” é uma variação que visa diminuir a morbidade do 1° tempo cirúrgico e aumentar a taxa de ressecções no 2° estágio. Fatores associados a pior desfecho perioperatório incluem idade superior a 67 anos, tumores de origem biliar e complicações maiores no intervalo cirúrgico, contudo mais estudos devem definir os desfechos oncológicos a longo prazo. Sendo uma indicação infrequente, e de casuística predominante colorretal, é ainda mais incomum em sarcomas. Comentários finais: O ALPPS é uma técnica factível e importante para o armamentário cirúrgico. Padronização quanto à seleção de pacientes, indicações, técnicas cirúrgicas devem ser melhor definidos para otimizar os resultados perioperatórios e oncológicos.
Publikationsverlauf
Artikel online veröffentlicht:
10. Juli 2025
© 2017. This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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