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DOI: 10.1055/s-0044-1796963
CIRURGIA DE APPLEBY PARA TRATAMENTO DE ADENOCARCINOMA DE CORPO DE PÂNCREAS COM INVASÃO VASCULAR – RELATO DE CASO
Authors
Apresentação do caso: Mulher, 42, do lar. Dor lombar dir e emagrecimento há 3 meses. Sem comorbidades. História familiar de ca de mama: mãe e sobrinha. Ex. físico normal ECOG 0,67, 5kg. Estadiamento com CT tórax e abd total: nódulo corpo do pâncreas 2,6×2,4cm, íntimo contato com artéria esplênica junto a bifurcação do tronco celíaco. Ecoendoscopia com PBA: nódulo corpo do pâncreas de 3,2×3cm, envolvimento da emergência da artéria esplênica junto ao tronco celíaco. LHP: adenocarcinoma. PET-CT nódulo corpo pâncreas (SUV 5, 8), sem outras lesões. CA 19-9-130; Neoadjuvância com 3 ciclos FOLFIRINOX. Cirurgia set/16: tumoração de corpo do pâncreas envolvendo a emergência da artéria hepática e esplênica (doença locorregional com invasão vascular). Realizada ressecção em bloco do corpo e cauda do pâncreas, tronco celíaco e ramos, baço e estômago. Ressecado linfonodos níveis 8a, 9, 10, 11p, 11d, 16a2,16b1. Anastomose primária T-T da artéria hepática comum com tronco celíaco, anastomose esôfago-jejunal em Y de Roux, fechamento do coto pancreático. Clipado o leito de ressecção. LHP: adenocarcinoma ductal mod dif do pâncreas de 2,5×2,3 cm, com áreas de necrose e fibrose e infiltrado linfoplasmocitário (resposta patológica parcial à QT), margem do colo do pâncreas livre e margem radial comprometida; 4/11 linfonodos. ypT4N1Mx – ECIII. Alta da UTI no 3° PO. Diarreia de difícil controle apesar de terapêutica nutricional e medicamentosa. Sem fístula pancreática. Alta hospitalar no 9°PO. Seguimento ambulatorial com dificuldade controle da diarreia e perda ponderal porém com boa resposta à terapia instituída. QT adjuvante após 40°PO com gencitabina 3 ciclos seguido de radioterapia com 5, 4 GY. Apresenta-se com eventual diarréia aquosa e peso estável. CT com boa perfusão hepática na fase arterial. Discussão: A presença de circulação colateral patente entre a artérias mesentérica superior e hepática pela arcada pancreatoduodenal intacta evita reconstrução arterial. No caso de reconstrução pode ser realizado por anastomose direta, interposição de enxerto venoso ou próteses.Diarréia, hipotensão e Diabetes são as principais complicações. Comentários finais: Câncer de pâncreas mantem prognostico ruim a longo prazo, com sobrevida global em 5 anos menor que 5% e baixas taxas de ressecção. A cirurgia de Appleby oferece a possibilidade de cirurgia radical curativa e permanece como única chance para casos com envolvimento de tronco celíaco com sobrevida estimada em 5 anos de 42%.
Publikationsverlauf
Artikel online veröffentlicht:
10. Juli 2025
© 2017. This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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