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CC BY 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2024; 59(06): e847-e853
DOI: 10.1055/s-0044-1793824
Artigo Original
Coluna

Estudo radiográfico do acesso endoscópico transforaminal L5-S1 em uma amostra da população brasileira

Article in several languages: português | English
Yoshinobu Nagasse
1   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Municipal Dr. Cármino Caricchio (Hospital do Tatuapé), São Paulo, SP, Brasil
,
1   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Municipal Dr. Cármino Caricchio (Hospital do Tatuapé), São Paulo, SP, Brasil
,
João Pedro Alves Ferreira
1   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Municipal Dr. Cármino Caricchio (Hospital do Tatuapé), São Paulo, SP, Brasil
,
Edgar Takao Utino
2   Especialização em Ortopedia e Traumatologia, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
,
João Paulo Bergamaschi
3   Curso de Especialização em Cirurgia Endoscópica da Coluna Vertebral, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil
,
Helton Luís Aparecido Defino
4   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil
› Author Affiliations

Suporte Financeiro Os autores declaram que não receberam suporte financeiro de agências dos setores público, privado ou sem fins lucrativos para realizar este estudo.
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Resumo

Objetivo Avaliar radiografias da coluna lombar utilizando as classificações de Choi e Patgaonkar, e verificar parâmetros que possam influenciar o acesso transforaminal L5–S1.

Métodos Cento e sessenta e sete radiografias de coluna lombossacra de pacientes maiores de 18 anos, sem históricos de cirurgias, tumores, fraturas ou escoliose, foram estudadas. Aferiu-se a altura da crista ilíaca e o ângulo da borda do ilíaco. Os casos foram categorizados conforme morfologia pélvica, presença de megapófise e classificações de Choi e de Patgaonkar.

Resultados Setenta e cinco casos exibiram pelve androide, e 92 ginecoide. A média da altura do ilíaco foi de 25,9 ± 7,5 cm, e do ângulo de borda do ilíaco foi de 23,4 ± 7,5 graus. A pelve ginecoide mostrou menor altura do ilíaco. Segundo a classificação de Patgaonkar, 63 casos indicaram acesso suprailíaco; pela classificação de Choi, 37 foram considerados aptos para acesso suprailíaco e 106 para acesso suprailíaco com foraminoplastia.

Conclusão Pelves ginecoides tiveram menor altura do ilíaco. Além disso, 37,7% dos casos foram aptos para acesso suprailíaco pela classificação de Patgaonkar. De acordo com a classificação de Choi, 22,1% estavam aptos para o acesso suprailíaco e 63,4% foram considerados aptos para acesso suprailíaco com foraminoplastia.

Trabalho desenvolvido no Hospital Municipal Dr. Cármino Caricchio (Hospital do Tatuapé), São Paulo, SP, Brasil.




Publication History

Received: 17 October 2023

Accepted: 14 November 2023

Article published online:
21 December 2024

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