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CC BY 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2024; 59(02): e247-e253
DOI: 10.1055/s-0044-1785464
Artigo Original
Mão

Fraturas do rádio distal associadas à fratura do escafoide

Article in several languages: português | English

Authors

  • Caio Kzan Geyer Nogueira

    1   Disciplina de Cirurgia da Mão e Membro Superior, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
  • Vinícius Ynoe de Moraes

    1   Disciplina de Cirurgia da Mão e Membro Superior, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
  • Lucas Pereira Sarmento

    2   Ortopedia e Traumatologia, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
  • Luís Renato Nakachima

    1   Disciplina de Cirurgia da Mão e Membro Superior, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
  • João Baptista Gomes dos Santos

    1   Disciplina de Cirurgia da Mão e Membro Superior, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
  • João Carlos Belloti

    1   Disciplina de Cirurgia da Mão e Membro Superior, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil

Suporte Financeiro Este estudo não recebeu nenhum suporte financeiro de fontes públicas, comerciais, ou sem fins lucrativos.

Resumo

Objetivo Avaliar os resultados epidemiológicos e funcionais dos pacientes que apresentaram fraturas concomitantes do rádio distal e do escafoide e foram tratados em um único centro especializado em cirurgia da mão, através de instrumentos validados para analisar os desfechos funcionais desses pacientes.

Métodos Foram avaliados os pacientes com diagnóstico de fratura do rádio distal e escafoide tratados de janeiro de 2011 até dezembro de 2021, através dos questionários Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH), Patient Rated Wrist Evaluation (PRWE) e Escala Visual Analógica da dor (EVA); goniometria; consolidação radiográfica; complicações em seis meses de pós-operatório.

Resultados Vinte e três pacientes foram incluídos no estudo, sendo 73,9% homens e 26,1% mulheres; 56,5% das fraturas ocorreram à direita e 43,5% à esquerda. A maioria das fraturas do rádio distal foi tratada com placa volar bloqueada, totalizando 56%. Na avaliação funcional pelo PRWE, obteve-se média de 35,9 pontos (variação de 14 a 71 pontos) e pelo DASH média de 37,8 pontos (variação de 12 a 78 pontos). A EVA apresentou uma média de 2,33 durante a atividade (variação de 0,6 a 6,2).

Conclusão Verificou-se que as fraturas do rádio distal associadas a fraturas do escafoide foram causadas por traumas de alta energia, com o sexo masculino mais acometido. Houve baixo índice de complicações com tratamento cirúrgico e os pacientes tiveram evolução funcional satisfatória, com baixo índice de dor.

Trabalho desenvolvido na Disciplina de Cirurgia da Mão e Membro Superior, na Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.




Publication History

Received: 18 August 2023

Accepted: 06 November 2023

Article published online:
10 April 2024

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