LASER DE DIODO NO TRATAMENTO DE CISTO PILONIDAL: RELATO DA EXPERIÊNCIA DE UM SERVIÇO EM BLUMENAU – SC

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Relato dos Casos Relatamos os casos de três pacientes com quadro de doença do seio pilonidal (dois dos quais apresentavam doença recidivada) que foram submetidos a pilonidotomia com laser de diodo. Para tal, foram utilizados fibra radial com 1.470 nm de comprimento de onda. Os procedimentos foram realizados em centro cirúrgico, sob raquianestesia, em regime de leito dia. O tempo de retorno às atividades habituais foi de cinco dias. Todos os pacientes realizaram seguimento com reavaliações no décimo, trigésimo e nonagésimo dias de pós-operatório, e com seis meses de pós-operatório. Não se observou recidiva de doença em nenhum dos pacientes até o período de seis meses de pós-operatório.

Discussão A doença do seio pilonidal é uma condição patológica inflamatória, localizada principalmente na região sacrococcígea. Ocorre principalmente em jovens, com uma incidência cerca de quatro vezes maior em homens. Sua apresentação é altamente variável, de assintomática a dor crônica, podendo ocorrer quadros de exacerbação aguda com a formação de abscesso. O tratamento da doença do cisto pilonidal ainda permanece desafiador, não havendo um consenso quanto à melhor escolha. Atualmente, com o aprimoramento de técnicas minimamente invasivas, obteve-se melhora no aspecto cicatricial no pós-operatório, redução da dor na ferida e retorno precoce às atividades habituais. O tratamento com laser de diodo na doença do seio pilonidal é uma nova técnica, com boa eficácia, baixa morbidade pós-operatória e períodos de recuperação mais curtos. O tratamento com laser de diodo apresenta tempo reduzido de procedimento e internação hospitalar, dor mínima, com poucas complicações, além de retorno precoce às atividades laborais.

Comentário Finais A utilização do laser de diodo para pilonidotomia tem mostrado grande benefício no tratamento da doença do cisto pilonidal, tanto pela sua eficácia, com elevada taxa de sucesso no tratamento, quanto pela reduzida estadia hospitalar, dor insignificante no pós-operatório, baixas taxas de recidiva e alta satisfação do paciente. Estudos prospectivos de longo prazo comparando a utilização de diferentes modalidades de lasers com outras técnicas cirúrgicas nos ajudariam a determinar a futura modalidade de tratamento da doença do seio pilonidal.

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Article published online:
27 February 2024