Open Access
CC BY 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2024; 59(01): e68-e75
DOI: 10.1055/s-0044-1779685
Artigo Original
Joelho

Análise funcional e isocinética comparativa entre implantes com estabilização posterior e rotatórios constritos (hinge) em artroplastias do joelho

Artikel in mehreren Sprachen: português | English

Authors

  • Sandra Tie Nishibe Minamoto

    1   Centro de Cirurgia do Joelho do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Alan de Paula Mozella

    1   Centro de Cirurgia do Joelho do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Victor Rodrigues Amaral Cossich

    1   Centro de Cirurgia do Joelho do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Ubiratã Faleiro Gavilão

    1   Centro de Cirurgia do Joelho do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Heitor Schuabb Machado

    1   Centro de Cirurgia do Joelho do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • João Maurício Barretto

    2   Grupo de Joelho do Hospital São Vicente, Rede D'Or, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Suporte Financeiro Não houve suporte financeiro de fontes públicas, comerciais, ou sem fins lucrativos.
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Resumo

Objetivo: Comparar a função e a força muscular do membro entre pacientes submetidos a artroplastias do joelho que utilizaram implantes primários com estabilização posterior (grupo controle) e pacientes com implantes constritos rotatórios (grupo Hinge).

Métodos: A avaliação da função foi feita por meio do Knee Society Score (KSS) e da força muscular por um dinamômetro isocinético utilizando a velocidade de 60°/s.

Resultados: Foram analisados 43 pacientes, que realizaram 51 cirurgias, sendo o grupo Hinge composto por 25 cirurgias e o grupo controle por 26 cirurgias primárias. Não observamos diferenças significativas entre os grupos Hinge e controle nos valores do KSS funcional (p = 0,54), KSS objetivo (p = 0,91), pico de torque flexor (p = 0,25) e pico de torque extensor (p = 0,08). Os pacientes do grupo Hinge que realizaram artroplastias primárias apresentaram um pico de torque flexor maior (0,76 Nm/kg) que aqueles que utilizaram o implante em revisão após falha séptica (0,33 Nm/kg) (p < 0,05). O implante constrito foi indicado em cirurgias de revisão de artroplastia com instabilidade ligamentar grave e em casos de artroplastias primárias complexas com destruição óssea ou deformidade coronal grave no plano coronal.

Conclusão: O uso de implantes bloqueados possibilita função articular e força muscular comparáveis a dos pacientes que realizaram artroplastia primária utilizando implantes convencionais com estabilização posterior. Pacientes submetidos à revisão séptica com prótese Hinge rotatória apresentam menor força da musculatura flexora em relação àqueles submetidos a artroplastia primária com implante constrito.

Trabalho desenvolvido no INTO – Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Rio de Janeiro, RJ, Brasil.




Publikationsverlauf

Eingereicht: 23. November 2021

Angenommen: 26. Juni 2023

Artikel online veröffentlicht:
21. März 2024

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