Download PDF
CC BY 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2024; 59(01): e60-e67
DOI: 10.1055/s-0044-1779332
Artigo Original
Mão

Técnica de sutura minimamente invasiva pull-out para reparar lesões agudas dos tendões flexores da zona II da mão

Article in several languages: português | English
João Carlos Belloti
1   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
,
Luis Antonio Buendia 
2   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Municipal Carmino Caricchio, São Paulo, SP, Brasil
3   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Samaritano de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
,
Marcel Jun Tamaoki
1   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
,
João Batista Gomes dos Santos
1   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
,
Flávio Falopa
1   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
,
Heitor José Rizardo Ulson
3   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Samaritano de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
› Author Affiliations Suporte Financeiro Esta pesquisa não recebeu financiamento específico de agências de financiamento públicas, comerciais ou sem fins lucrativos.
› Further Information
   Permissions and Reprints

Resumo

Objetivo: Avaliar a segurança e a efetividade da técnica de sutura pull-out modificada nos pacientes submetidos à cirurgia de reparo primário das lesões dos tendões flexores nos dedos, tendo como desfecho primário o movimento ativo total (TAM).

Método: Foram escolhidos 29 pacientes (38 dedos), de ambos os sexos, com idade entre 18 e 65 anos, com laceração tendinosa aguda e limpa, ocorrida em até 15 dias, na zona II de Verdan do tendão flexor da mão, quando apenas o tendão flexor profundo foi suturado, associada ou não à lesão do nervo digital. Os pacientes foram operados pela técnica proposta e avaliados em 3, 9 e 24 semanas PO. O desfecho primário foi a avaliação do movimento ativo total (TAM) e foram empregadas 3 classificações: Strickland, IFSSH e Buck-Gramcko.

Resultados: Observamos um movimento ativo total (TAM) de 209,3° ao final de 24 semanas; 83,0% de resultados Bons e Excelentes pela Classificação de Strickland Modificada, 93% de resultados Excelentes pela Classificação IFSSH e 97% de resultados Bons e Excelentes pela Classificação Buck-Gramcko. Não houve casos de ruptura, mas foi observada aderência tendínea em 3 dedos.

Conclusão: A presente técnica de sutura mostrou-se segura e eficaz com baixo índice de complicações, obtendo excelente resultado funcional em termos de mobilidade ativa total, de acordo com as avaliações e classificações utilizadas.

Palavras-chave

lesões de tendões - ruptura - sutura

Trabalho desenvolvido no Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Municipal Carmino Caricchio, São Paulo, SP, Brasil.




Publication History

Received: 14 March 2023

Accepted: 10 August 2023

Article published online:
21 March 2024

© 2024. The Author(s). This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution 4.0 International License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)

Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil

 

  • Referências

  • 1 de Jong JP, Nguyen JT, Sonnema AJ, Nguyen EC, Amadio PC, Moran SL. The incidence of acute traumatic tendon injuries in the hand and wrist: a 10-year population-based study. Clin Orthop Surg 2014; 6 (02) 196-202
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 2 Khanna A, Friel M, Gougoulias N, Longo UG, Maffulli N. Prevention of adhesions in surgery of the flexor tendons of the hand: what is the evidence?. Br Med Bull 2009; 90: 85-109
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 3 Elliot D, Amadio PC. IFSSH Scientific Committee on Flexor Tendon Repair 2015. Available from: https://www.ifssh.info
    Google Scholar
  • 4 Wolfe SW, Hotchkiss RN, Pederson WC, Kozin SH, Cohen MS, Seiler III JG. Lesão do tendão flexor. In: Cirurgia operatória da mão de Green. 7ª ed.. Philadelphia, PA: Elsevier; 2017: 183-230
    Google Scholar
  • 5 Griffin M, Hindocha S, Jordan D, Saleh M, Khan W. An overview of the management of flexor tendon injuries. Open Orthop J 2012; 6: 28-35
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 6 Hardwicke JT, Tan JJ, Foster MA, Titley OG. A systematic review of 2-strand versus multistrand core suture techniques and functional outcome after digital flexor tendon repair. J Hand Surg Am 2014; 39 (04) 686-695.e2
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 7 Tang JB, Zhou X, Pan ZJ, Qing J, Gong KT, Chen J. Strong Digital Flexor Tendon Repair, Extension-Flexion Test, and Early Active Flexion: Experience in 300 Tendons. Hand Clin 2017; 33 (03) 455-463
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 8 Braga-Silva J, Kuyven CR. Early active mobilization after flexor tendon repairs in zone two. Chir Main 2005; 24 (3-4): 165-168
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 9 Woythal L, Hølmer P, Brorson S. Splints, with or without wrist immobilization, following surgical repair of flexor tendon lesions of the hand: A systematic review. Hand Surg Rehabil 2019; 38 (04) 217-222
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 10 Brunnelli S. Repair of tendon in fingers and description of two new instruments. Surg Gynecol Obstet 1981; 26: 103-110
    Google Scholar
  • 11 Buendia LA, Mattar Junior R, Ulson HJR. Estudo biomecânico comparativo de resistência a tração entre técnicas de sutura de tendões flexores da mão. Rev Bras Ortop 2005; 40 (07) 407-416
    Google Scholar
  • 12 Strickland JW. Management of acute flexor tendon injuries. Orthop Clin North Am 1983; 14 (04) 827-849
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 13 Buck-Gramcko D, Dietrich FE, Gogge S. [Evaluation criteria in follow-up studies of flexor tendon therapy]. Handchirurgie 1976; 8 (02) 65-69
    PubMedGoogle Scholar
  • 14 Lalonde DH. How the Wide-Awake Tourniquet-Free Approach Is Changing Hand Surgery in Most Countries of the World J. Hand Clin 2019; 35 (01) 13-14
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 15 Kessler I, Nissim F. Primary repair without immobilization of flexor tendon division within the digital sheath. An experimental and clinical study. Acta Orthop Scand 1969; 40 (05) 587-601
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 16 Mason ML, Allen HS. The rate of healing of tendons: an experimental study of tensile strength. Ann Surg 1941; 113 (03) 424-459
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 17 Dunlop RLE, Wormald JCR, Jain A. Outcome of surgical repair of adult digital nerve injury: a systematic review. BMJ Open 2019; 9 (03) e025443
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 18 Aslam A, Afoke A. A new core suture technique for flexor tendon repair: biomechanical analysis of tensile strength and gap formation. J Hand Surg [Br] 2000; 25 (04) 390-392
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 19 Chan TK, Ho CO, Lee WK, Fung YK, Law YF, Tsang CY. Functional outcome of the hand following flexor tendon repair at the 'no man's land'. J Orthop Surg (Hong Kong) 2006; 14 (02) 178-183
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 20 Bernstein DT, Alexander JJ, Petersen NJ, Lambert BS, Noble PC, Netscher DT. The Impact of Suture Caliber and Looped Configurations on the Suture-Tendon Interface in Zone II Flexor Tendon Repair. J Hand Surg Am 2019; 44 (02) 156.e1-156.e8
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 21 Başar H, Tetik C. Modified Brunelli pull-out suture technique in zone II flexor tendon rupture: a fresh human cadaver study. Hand Surg 2014; 19 (03) 349-355
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 22 Georgescu AV, Matei IR, Olariu O, Zone II. Zone II Flexor Tendon Repair by Modified Brunelli Pullout Technique and Very Early Active Mobilization. J Hand Surg Am 2019; 44 (09) 804.e1-804.e6
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 23 Kubota H, Aoki M, Pruitt DL, Manske PR. Mechanical properties of various circumferential tendon suture techniques. J Hand Surg [Br] 1996; 21 (04) 474-480
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 24 Elliot D, Giesen T. Avoidance of unfavorable results following primary flexor tendon surgery. Hand Clin 2017; 33 (03) 465-472
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 25 Higgins A, Lalonde DH, Bell M, McKee D, Lalonde JF. Avoiding flexor tendon repair rupture with intraoperative total active movement examination. Plast Reconstr Surg 2010; 126 (03) 941-945
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 26 Dy CJ, Hernandez-Soria A, Ma Y, Roberts TR, Daluiski A. Complications after flexor tendon repair: a systematic review and meta-analysis. J Hand Surg Am 2012; 37 (03) 543-551.e1
    CrossrefPubMedGoogle Scholar