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CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2023; 58(06): e896-e904
DOI: 10.1055/s-0043-1771485
Artigo Original
Mão

Fixação de fraturas em martelo com técnica de placa de gancho modificada: Uma série de casos prospectivos de 17 pacientes[*]

Artikel in mehreren Sprachen: português | English
1   Cirurgião Ortopédico, Departamento de Ortopedia, Assiut University Hospital, Assiut, Egito
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1   Cirurgião Ortopédico, Departamento de Ortopedia, Assiut University Hospital, Assiut, Egito
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1   Cirurgião Ortopédico, Departamento de Ortopedia, Assiut University Hospital, Assiut, Egito
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2   Cirurgião Ortopédico, Departamento de Ortopedia, Qena Faculty of Medicine and University Hospital, South Valley University, Qena, Egito
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Khaled Mohamed Mostafa
1   Cirurgião Ortopédico, Departamento de Ortopedia, Assiut University Hospital, Assiut, Egito
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Galal Zaki Said
1   Cirurgião Ortopédico, Departamento de Ortopedia, Assiut University Hospital, Assiut, Egito
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Suporte Financeiro Este estudo não recebeu apoio financeiro de fontes públicas, comerciais ou sem fins lucrativos.
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Resumo

Objetivo Diversas modalidades têm sido sugeridas para o tratamento de fraturas em martelo; no entanto, o tratamento inadequado pode causar retardo de extensão, deformidade em pescoço de cisne ou artrite da articulação interfalangiana distal (AIFD). Este estudo teve como objetivo avaliar os desfechos (funcionais, radiológicos e complicações) da redução aberta e fixação interna (RAFI) das fraturas em martelo com placas de gancho de baixo custo fabricadas com mini placas de titânio de baixo perfil.

Métodos Série de casos prospectivos de 17 pacientes consecutivos (idade média de 32,3 anos) com fraturas em martelo (seis do tipo IB e 11 do tipo IIB de Wehbe). Onze (64,7%) pacientes eram do sexo masculino. A mão acometida era a dominante em todos os pacientes, com acometimento do dedo indicador em seis (35,3%), anelar em cinco (29,4%), mínimo em três (17,65%) e médio em três (17,65%) pacientes. O mesmo cirurgião de mão experiente realizou todas as cirurgias.

Resultados O tempo operatório médio foi de 37,65 minutos. Após um acompanhamento médio de 10,94 meses (intervalo de 6 a 27), observou-se movimento médio da AIFD de 50° (intervalo de 20° a 70°), retardo de extensão em quatro (23,5%) pacientes e complicações em seis (35,29%) pacientes. De acordo com os critérios de Crawford, os desfechos foram excelentes em seis (35,3%), bons em sete (41,2%) e regulares em quatro (23,5%) pacientes.

Conclusão A técnica da placa de gancho modificada para fixação de fraturas em martelo é benéfica e econômica, mas exigente; permite fixação estável e adequada para permitir a movimentação precoce da AIFD com desfechos funcionais aceitáveis.

* Estudo desenvolvido no Departamento de Ortopedia do Hospital Universitário de Assiut, Assiut, Egito.




Publikationsverlauf

Eingereicht: 09. August 2022

Angenommen: 07. Februar 2023

Artikel online veröffentlicht:
24. Oktober 2023

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