CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2023; 58(05): e766-e770
DOI: 10.1055/s-0043-1771002
Artigo Original
Mão

Artrodese total do punho: Um teste pré-operatório para prever resultados funcionais[]

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Bruno Adona Ribeiro
1   Cirurgião ortopedista da Divisão de Mão do Departamento de Ortopedia e Anestesiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brazil
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Yuri Souza Zillig
1   Cirurgião ortopedista da Divisão de Mão do Departamento de Ortopedia e Anestesiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brazil
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Luis Guilherme Rosifini Alves Rezende
1   Cirurgião ortopedista da Divisão de Mão do Departamento de Ortopedia e Anestesiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brazil
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Filipe Jun Shimaoka
1   Cirurgião ortopedista da Divisão de Mão do Departamento de Ortopedia e Anestesiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brazil
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1   Cirurgião ortopedista da Divisão de Mão do Departamento de Ortopedia e Anestesiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brazil
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Nilton Mazzer
1   Cirurgião ortopedista da Divisão de Mão do Departamento de Ortopedia e Anestesiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brazil
› Author Affiliations
Apoio financeiro O(s) autor(es) não receberam apoio financeiro para a pesquisa, autoria e/ou publicação deste artigo.

Resumo

Objetivo O estudo tem como objetivo demonstrar um método de avaliação para predizer o sucesso funcional da artrodese total do punho (ATP) e auxiliar na sua indicação.

Métodos Um estudo prospectivo incluindo dez pacientes submetidos a ATP por artrite pós-traumática. Os critérios de exclusão foram pacientes que perderam o acompanhamento pós-operatório ou informações incompletas no prontuário. A avaliação funcional objetiva (força de preensão manual, pinça de três pontos, pinça lateral e pinça polpa-a-polpa) e a avaliação funcional subjetiva (DASH, PRWE, EVA) foram avaliadas em 3 momentos diferentes: (1) Antes da cirurgia sem anestesia articular, (2) Antes da cirurgia sob anestesia articular e (3) 12 semanas após o procedimento cirúrgico.

Resultados Houve aumento da força de preensão palmar nas três medidas de pinça após o alívio da dor, tanto após a anestesia articular quanto após a consolidação da artrodese (p < 0,05). Nas comparações entre as avaliações subjetivas (DASH, PRWE e VAS), os pacientes tiveram melhores escores na avaliação pós-operatória após 12 semanas (p < 0,05). Não houve diferença estatística ao comparar os valores médios de força encontrados após a anestesia e após 12 semanas de ATP.

Trabalho desenvolvido no Departamento de Ortopedia, Traumatologia e Anestesiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.




Publication History

Received: 17 May 2022

Accepted: 08 November 2022

Article published online:
30 October 2023

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