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CC BY 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2024; 59(02): e254-e259
DOI: 10.1055/s-0043-1770976
Artigo Original
Mão

O tamanho da glenosfera não importa na artroplastia total reversa de ombro

Article in several languages: português | English
1   Departamento de Cirurgia Ortopédica, Icahn School of Medicine at Mount Sinai, New York City, New York, Estados Unidos
,
Christopher A. White
1   Departamento de Cirurgia Ortopédica, Icahn School of Medicine at Mount Sinai, New York City, New York, Estados Unidos
,
Troy Li
1   Departamento de Cirurgia Ortopédica, Icahn School of Medicine at Mount Sinai, New York City, New York, Estados Unidos
,
Bradford O. Parsons
1   Departamento de Cirurgia Ortopédica, Icahn School of Medicine at Mount Sinai, New York City, New York, Estados Unidos
,
Evan L. Flatow
1   Departamento de Cirurgia Ortopédica, Icahn School of Medicine at Mount Sinai, New York City, New York, Estados Unidos
,
Paul J. Cagle
1   Departamento de Cirurgia Ortopédica, Icahn School of Medicine at Mount Sinai, New York City, New York, Estados Unidos
› Author Affiliations

Suporte Financeiro Evan L. Flatow, MD: Innomed: royalties de propriedade intelectual; Springer: royalties de publicação, suporte financeiro ou material; Zimmer: royalties de propriedade intelectual.
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Resumo

Objetivo Até agora, poucos estudos relataram os desfechos da artroplastia total reversa (ATR) de ombro com coortes estratificadas pelo tamanho da glenosfera. O objetivo deste estudo é investigar o papel do tamanho da glenosfera nos desfechos pós-operatórios.

Métodos O estudo incluiu pacientes submetidos à ATR de ombro desde 1987 com acompanhamento mínimo de 2,0 anos. Os pacientes foram estratificados em duas coortes com base no tamanho da glenosfera (36 mm ou 40 mm). A amplitude de movimento, os desfechos relatados pelo paciente e as variáveis radiográficas (morfologia pré-operatória da glenoide, incisura escapular e instabilidade do úmero) foram avaliados.

Resultados Todas as medidas de amplitude de movimento, à exceção da rotação interna, melhoraram de forma significativa entre o período pré-operatório e pós-operatório nas duas coortes. Não houve diferenças significativas na amplitude de movimento pós-operatória, pontuação da American Shoulder and Elbow Surgeons Standardized Shoulder Assessment Form (ASES) ou escala visual analógica (EVA) de dor entre as duas coortes. De modo geral, a elevação anterior melhorou para 134° ± 16° na coorte de 36 mm e 133° ± 14° na coorte de 40 mm (p = 0,47). A rotação externa melhorou para 37° ± 13° em pacientes da coorte de 36 mm e 35° ± 19° em pacientes da coorte de 40 mm (p = 0,58). A rotação interna aumentou 1,3 níveis vertebrais na coorte de 36 mm e 2,3 níveis vertebrais na coorte de 40 mm. No último acompanhamento, a coorte de 36 mm apresentou EVA de 2 ± 2, ASES de 66 ± 19 e pontuação do Simple Shoulder Test (SST) de 6 ± 3. Da mesma forma, a coorte de 40 mm teve EVA de 2 ± 3, ASES de 77 ± 28 e SST de 9 ± 3.

Conclusões A ATR de ombro causa melhoras sustentadas da amplitude de movimento e função articular independentemente do tamanho da glenosfera.

Nível de Evidência III.

Trabalho desenvolvido no Departamento de Cirurgia Ortopédica, Icahn School of Medicine at Mount Sinai, New York City, New York, Estados Unidos.




Publication History

Received: 28 October 2022

Accepted: 24 January 2023

Article published online:
10 April 2024

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