Abstract
Objective To determine the existence of SARS-CoV-2 in the peritoneal fluid to assess the risk
of exposure through surgical smoke and aerosolization threatening healthcare workers
during abdominal surgery.
Background SARS-CoV-2 is a respiratory virus and possible ways of viral transmission are respiratory
droplets, close contact, and fecal-oral route. Surgeries pose risk for healthcare
workers due to the close contact with patients. Aerosolized particles may be inhaled
via the leaked CO2 during laparoscopic procedures and surgical smoke produced by electrocautery.
Methods All the data of 8 patients, who were tested positive for COVID–19, were collected
between August 31, 2020 and April 30, 2021. Recorded clinicopathologic data included
age, symptoms, radiological and laboratory findings, antiviral treatment before surgery,
type of surgery and existence of the virus in the peritoneal fluid. Nasopharyngeal
swab RT-PCR was used for the diagnosis. COVID–19 existence in the peritoneal fluid
was determined by RT-PCR test as well.
Results All 8 COVID–19 positive patients were pregnant, and surgeries were cesarean sections.
1 of the 8 patients was febrile during surgery. Also only 1 patient had pulmonary
radiological findings specifically indicating COVID-19 infection. Laboratory findings
were as follows: 4 of 8 had lymphopenia and all had elevated D-dimer levels. Peritoneal
and amniotic fluid samples of all patients were negative for SARS-CoV-2.
Conclusion SARS-CoV-2 exposure due to aerosolization or surgical fumes does not seem to be likely,
provided the necessary precautions are taken.
Resumo
Objetivo Determinar a existência de SARS-CoV-2 no fluido peritoneal para avaliar o risco de
exposição através da fumaça cirúrgica e aerossolização que ameaçam os profissionais
de saúde durante a cirurgia abdominal.
Contexto O SARS-CoV-2 é um vírus respiratório e as possíveis formas de transmissão viral são
gotículas respiratórias, contato próximo e rota fecal-oral. As cirurgias representam
risco para os profissionais de saúde devido ao contato próximo com os pacientes. As
partículas aerossolizadas podem ser inaladas através do CO2 vazado durante os procedimentos
laparoscópicos e a fumaça cirúrgica produzida pela eletrocauterização.
Métodos Todos os dados de 8 pacientes, que foram testados positivos para COVID-19, foram
coletados entre 31 de agosto de 2020 e 30 de abril de 2021. Dados clinicopatológicos
registrados incluíam idade, sintomas, achados radiológicos e laboratoriais, tratamento
antiviral antes da cirurgia, tipo de cirurgia e existência do vírus no fluido peritoneal.
O diagnóstico foi feito através do swab nasofaríngeo RT-PCR. A existência de COVID-19
no fluido peritoneal foi determinada pelo teste de RT-PCR também.
Resultados Todas as 8 pacientes positivas para COVID-19 estavam grávidas, e as cirurgias eram
cesarianas. 1 das 8 pacientes estava com febre durante a cirurgia. Também apenas 1
paciente tinha achados radiológicos pulmonares especificamente indicando infecção
por COVID-19. Os achados laboratoriais foram os seguintes: 4 de 8 tinham linfopenia
e todas apresentavam níveis elevados de D-dímero. Amostras de fluido peritoneal e
líquido amniótico de todas as pacientes foram negativas para SARS-CoV-2.
Conclusão A exposição ao SARS-CoV-2 devido à aerossolização ou fumaças cirúrgicas não parece
ser provável, desde que sejam tomadas as precauções necessárias.
Keywords
SARS-CoV-2 - peritoneal fluid - surgical smoke - amniotic fluid - COVID-19
Palavras-chave
SARS-CoV-2 - fluido peritoneal - fumaça cirúrgica - líquido amniótico - COVID-19