Open Access
CC BY 4.0 · Arq Neuropsiquiatr 2023; 81(06): 533-543
DOI: 10.1055/s-0043-1768669
Original Article

AQP4-IgG NMOSD, MOGAD, and double-seronegative NMOSD: is it possible to depict the antibody subtype using magnetic resonance imaging?

NMOSD AQP4-IgG, MOGAD e NMOSD duplo soronegativo: é possível caracterizar o tipo de anticorpo pela ressonância magnética?
1   Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Radiologia, São Paulo SP, Brazil.
,
2   Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Neurologia, São Paulo SP, Brazil.
,
2   Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Neurologia, São Paulo SP, Brazil.
,
2   Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Neurologia, São Paulo SP, Brazil.
,
3   Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer), Porto Alegre RS, Brazil.
,
1   Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Radiologia, São Paulo SP, Brazil.
› Institutsangaben
Preview

Abstract

Background There is clinical and radiological overlap among demyelinating diseases. However, their pathophysiological mechanisms are different and carry distinct prognoses and treatment demands.

Objective To investigate magnetic resonance imaging (MRI) features of patients with myelin-oligodendrocyte glycoprotein associated disease (MOGAD), antibody against aquaporin-4(AQP-4)-immunoglobulin G-positive neuromyelitis optica spectrum disorder (AQP4-IgG NMOSD), and double-seronegative patients.

Methods A cross-sectional retrospective study was performed to analyze the topography and morphology of central nervous system (CNS) lesions. Two neuroradiologists consensually analyzed the brain, orbit, and spinal cord images.

Results In total, 68 patients were enrolled in the study (25 with AQP4-IgG-positive NMOSD, 28 with MOGAD, and 15 double-seronegative patients). There were differences in clinical presentation among the groups. The MOGAD group had less brain involvement (39.2%) than the NMOSD group (p = 0.002), mostly in the subcortical/juxtacortical, the midbrain, the middle cerebellar peduncle, and the cerebellum. Double-seronegative patients had more brain involvement (80%) with larger and tumefactive lesion morphology. In addition, double-seronegative patients showed the longest optic neuritis (p = 0.006), which was more prevalent in the intracranial optic nerve compartment. AQP4-IgG-positive NMOSD optic neuritis had a predominant optic-chiasm location, and brain lesions mainly affected hypothalamic regions and the postrema area (MOGAD versus AQP4-IgG-positive NMOSD, p= 0 .013). Furthermore, this group had more spinal cord lesions (78.3%), and bright spotty lesions were a paramount finding to differentiate it from MOGAD (p = 0.003).

Conclusion The pooled analysis of lesion topography, morphology, and signal intensity provides critical information to help clinicians form a timely differential diagnosis.

Resumo

Antecedentes Há sobreposição clínica e radiológica entre as doenças desmielinizantes. No entanto, seus mecanismos fisiopatológicos são diferentes e apresentam prognósticos e demandas de tratamento distintos.

Objetivo Investigar as características de imagens de RM dos pacientes com doença associada à glicoproteína de oligodendrócito de mielina (MOGAD), a doenças do espectro da neuromielite óptica positivas para antiaquaporina-4 imunoglobulina G (AQP4-IgG NMOSD), e pacientes duplamente soronegativos.

Métodos Estudo retrospectivo e transversal para analisar as características e frequência das lesões do sistema nervoso central (SNC). Dois neurorradiologistas avaliaram consensualmente as imagens do cérebro, das órbitas e da medula espinhal.

Resultados Ao todo, foram incluídos 68 pacientes(25 com AQP4-IgG NMOSD, 28 com MOGAD e 15 duplo-soronegativos). Há diferenças na apresentação clínica entre os grupos. O grupo MOGAD demonstrou menor frequência de comprometimento do cérebro (39.2%) comparado com o AQP4-IgG NMOSD (p = 0.002), com predomínio da distribuição das lesões nas regiões subcortical/justacortical, mesencéfalo, pedúnculos cerebelares médios e cerebelo. O grupo duplo-soronegativo demonstrou maior frequência de comprometimento do cérebro (80%), com lesões de maiores dimensões e com morfologia tumefeita, além de neurite óptica com maior extensão (p = 0.006). O grupo AQP4-IgG NMOSD demonstrou neurite óptica com predomínio na região óptico-quiasmática e as lesões encefálicas acometeram predominantemente as regiões hipotalâmica e área postrema (MOGAD versus AQP4-IgG NMOSD p = 0.013). Além disso, foram observadas mais lesões na medula espinhal (78.3%) e a presença da “bright spotty lesion” foi um achado primordial para a sua diferenciação com os pacientes MOGAD (p = 0.003).

Conclusão A análise pormenorizada das características das lesões por RM dos pacientes com doenças desmielinizantes imunomediadas fornece informações fundamentais que auxiliam os médicos no diagnóstico diferencial em um momento oportuno.

Authors' Contributions

LMOPS, DCF, CMR: substantial contributions to the design and development of the study; DCF, LMOPS, SLQP: substantial contributions in the collection, analysis, and interpretation of data; DCF, DC, DKS, CMR: substantial contributions in the writing of the article, and in its critical revision; All authors: substantial contributions in the approval of the final version.


Supplementary Material



Publikationsverlauf

Eingereicht: 02. November 2022

Angenommen: 06. Februar 2023

Artikel online veröffentlicht:
28. Juni 2023

© 2023. The Author(s). This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution 4.0 International License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)

Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil