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CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2023; 58(05): e742-e749
DOI: 10.1055/s-0043-1768621
Artigo Original
Básica

Autoavaliação de competências fundamentais e orientação médico durante o primeiro ano de residência ortopédica brasileira

Article in several languages: português | English
1   Área de Medicina Interna, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
2   Divisão de Ensino e Pesquisa, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
3   Escola de Medicina Souza Marques, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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4   Unidade de Educação Permanente, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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4   Unidade de Educação Permanente, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
5   Atividade integradora – Ciclo Básico, Centro Universitário Arthur Sa Earp Neto, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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1   Área de Medicina Interna, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
6   Departamento de Cardiologia, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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7   Coordenação Diagnóstica e Terapêutica de Hemoterapia, Instituto Nacional de Saúde da mulher, da criança e do adolescente Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
8   Departamento de Hemoterapia, Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
9   Divisão Campus Cittá, Instituto de Educação Médica Estácio de Sá, Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Resumo

Objetivo A formação de um médico competente requer direcionar o perfil de pós-graduação residente para atividades práticas. Buscou-se identificar a orientação de relacionamento médico-paciente e a autoavaliação das competências fundamentais que eles apontaram que precisavam ser desenvolvidas.

Métodos Todos os 56 residentes em ortopedia admitidos entre 2016 e 2019 participaram do presente estudo observacional prospectivo. A Escala de Orientação Médico-Paciente (Patient Practitioner Orientation Scale [PPOS, na sigla em inglês]) e um questionário de autoavaliação foram respondidos no início e no final do primeiro ano de residência (R1) em Ortopedia e Traumatologia. Calculamos o desvio médio e padrão para itens e pontuações de PPOS e os analisamos através do teste t emparelhado. As opções de resposta do Questionário de Autoavaliação foram "sim" ou "preciso melhorar" e as habilidades foram classificadas na ordem decrescente da frequência das respostas "preciso melhorar" com descrição de número absoluto e percentual. Comparamos frequências usando o teste de Fisher. Consideramos significativos valores-p < 0,05. Os programas GraphPad Prism 8.4.3 (GraphPad Software, San Diego, CA, EUA) e Microsoft Excel (Microsoft Corporation, Redmond, WA, EUA) foram utilizados para análise estatística.

Resultados No período entre o início e o final do R1, a média total de PPOS diminuiu significativamente, de 4,63 para 4,50 (p = 0,024), mais focada em biomédica. Cerca de um terço dos residentes identificou competências do cuidado ao paciente, aprendizagem e melhoria baseadas na prática e habilidades interpessoais e de comunicação, como necessitando melhorar.

Conclusões As atividades de PPOS e autoavaliação podem promover práticas de reflexão e são possíveis ferramentas para avaliação de competência centrada no aluno. A orientação biomédica tende a prevalecer à medida que a formação dos médicos progride e as autoavaliações periódicas podem ser trabalhadas para construir uma mentalidade de crescimento.

Suporte Financeiro

O presente estudo não recebeu apoio financeiro de fontes públicas, comerciais ou sem fins lucrativos.


Contribuições dos Autores

Kelly Barbato: contribuiu substancialmente para a análise e interpretação dos dados do estudo e contribuiu para a sua redação.


Luciana Carvalho: contribuiu para a análise e redação do trabalho.


Viviani Marangoni: contribuiu para a análise e redação do trabalho.


Fábio Souza: contribuiu substancialmente para a análise e interpretação dos dados do estudo e contribuiu para a sua redação.


Marcella Vaena: contribuiu substancialmente para a análise e interpretação dos dados, contribuiu para a redação do artigo e revisou o manuscrito criticamente para conteúdo intelectual importante.


Todos os autores discutiram os resultados e contribuíram para o manuscrito final, que foi lido e aprovado por todos.


Trabalho desenvolvido no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, Rio de Janeiro, RJ, Brazil.




Publication History

Received: 31 July 2022

Accepted: 18 October 2022

Article published online:
30 October 2023

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