Open Access
CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2023; 58(06): e839-e846
DOI: 10.1055/s-0042-1758371
Artigo de Atualização
Ortopedia Pediátrica

Displasia do desenvolvimento do quadril – Parte 1

Article in several languages: português | English
1   Médico assistente, Grupo de Ortopedia Pediátrica, Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
2   Médico assistente, Grupo de Ortopedia Pediátrica, Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP, Brasil
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2   Médico assistente, Grupo de Ortopedia Pediátrica, Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP, Brasil
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1   Médico assistente, Grupo de Ortopedia Pediátrica, Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
2   Médico assistente, Grupo de Ortopedia Pediátrica, Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP, Brasil
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3   Médica ortopedista e traumatologista, Hospital Maria Aparecida Pedrossian, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, Brasil
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1   Médico assistente, Grupo de Ortopedia Pediátrica, Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
4   Médico ortopedista e traumatologista, Grupo de Ortopedia e Traumatologia Pediatrica, Hospital Mario Covas, Faculdade de Medicina do ABC, Santo André, SP, Brasil
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1   Médico assistente, Grupo de Ortopedia Pediátrica, Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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Suporte Financeiro O presente estudo não recebeu nenhum suporte financeiro de fontes públicas, comerciais, ou sem fins lucrativos.
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Resumo

O termo displasia do desenvolvimento quadril (DDQ) refere-se à condição na qual a articulação sofre alterações na sua formação durante os últimos meses da vida intrauterina ou nos primeiros meses após o nascimento. No espectro de apresentação, varia desde a instabilidade femuroacetabular, passando por estádios de displasia até a completa luxação. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. A triagem através do exame clínico incluindo manobras apropriadas é imprescindível nos recém-nascidos e nas avaliações subsequentes durante o crescimento da criança.

O rastreamento ultrassonográfico é indicado nos bebês sob suspeita clínica e muito mais recomendável naqueles que tiveram apresentação pélvica para o parto ou que tenham antecedentes familiares. A ultrassonografia do quadril nos primeiros meses seguida da radiografia da bacia após o 4° ou 6° mês de vida são os exames que determinam o diagnóstico e auxiliam o seguimento.

O tratamento está baseado na obtenção de uma redução concêntrica e na manutenção e estabilização do quadril, propiciando a remodelação articular. Inicialmente, as órteses de flexão/abdução são a escolha; em crianças maiores pode ser necessário o uso de gesso após redução incruenta com ou sem tenotomia; redução aberta pode ser indicada e após os 18 meses as osteotomias pélvicas associadas a capsuloplastia e eventuais osteotomias acetabular e femoral.

Crianças tratadas devem ser acompanhadas durante todo o seu crescimento pelo eventual risco de displasias tardias.

Estudo desenvolvido no Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.




Publication History

Received: 04 July 2022

Accepted: 15 September 2022

Article published online:
31 July 2023

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