Open Access
CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2022; 57(05): 821-827
DOI: 10.1055/s-0042-1756215
Artigo Original
Coluna

Correlação entre posicionamento do cage e lordose lombar em fusão transforaminal minimamente invasiva (TLIF)

Article in several languages: português | English

Authors

  • Emiliano Neves Vialle

    1   Grupo de Cirurgia da Coluna, Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Universitário Cajuru, Curitiba, PR, Brasil
  • Guilherme Zandavalli Ramos

    1   Grupo de Cirurgia da Coluna, Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Universitário Cajuru, Curitiba, PR, Brasil
  • Fabian Lopez Hinojosa

    2   Grupo de Cirurgia da Coluna, Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Angeles Valle Oriente, Monterrey, Nuevo León, México
  • Alfredo Guiroy

    3   Unidad de Patología Espinal, Hospital Español de Mendoza, Mendoza, Argentina
  • Luiz Gustavo Dal'Oglio da Rocha

    1   Grupo de Cirurgia da Coluna, Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Universitário Cajuru, Curitiba, PR, Brasil
  • André de Oliveira Arruda

    1   Grupo de Cirurgia da Coluna, Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Universitário Cajuru, Curitiba, PR, Brasil
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Resumo

Objetivo Avaliar os resultados radiográficos e comparar a lordose pós-operatória em técnica de artrodese intersomática lombar transforaminal (TLIF, na sigla em inglês), considerando como variável o posicionamento do dispositivo intersomático (cage) em relação ao espaço discal.

Métodos Análise retrospectiva radiográfica de pacientes cirúrgicos, em nível único, por doença lombar degenerativa, aplicando-se TLIF e instrumentação pedicular posterior. Os pacientes foram divididos, conforme a posição do cage, em 2 grupos: 1. TLIF-A – cages na posição anterior do espaço discal; e 2. TLIF-P, cages na posição posterior do espaço discal (considerando-se o platô vertebral superior da vértebra inferior incluída na instrumentação, cages que ocuparam a superfície correspondente a 50% anterior da linha média, compuseram o grupo TLIF-A; opostamente, cages em posicionamento posterior compuseram o grupo TLIF-P). Procedeu-se à avaliação dos exames radiográficos ortostáticos em perfil no pré- e pós-operatórios, com a tomada das seguintes medidas: lordose lombar (LL) (ângulo L1–S1); lordose segmentar (LS) (L4–S1) e lordose segmentar do cage (LSC).

Resultados Cem pacientes foram incluídos de 2011 a 2018, sendo 44 homens e 46 mulheres, com idade média de 50.5 anos (27–76 anos). Um total de 43 cages foram classificados como “anteriores” (TLIF-A) e 57, “posteriores” (TLIF-P); considerando o grupo TLIF- A, os resultados pós-operatórios médios foram: LL 50.7°, LS 34.9° e LSC 21.6°; para o grupo TLIF-P, comparativamente: LL 42.3° (p < 0,01), LS 30.7° (p < 0,05) e LSC 18.8° (p > 0,05).

Conclusão: O posicionamento anterior do cage em relação ao espaço discal correlaciona-se a melhora da lordose lombar e segmentar na radiografia em comparação com o posicionamento posterior do implante.

Suporte Financeiro

O presente estudo não recebeu suporte financeiro de fontes públicas, comerciais, ou sem fins lucrativos.


* Trabalho desenvolvido no Grupo de Cirurgia da Coluna do Departamento de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Universitário Cajuru, Curitiba, Brasil.




Publication History

Received: 07 November 2021

Accepted: 27 June 2022

Article published online:
10 October 2022

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