Open Access
CC BY 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2024; 59(06): e907-e912
DOI: 10.1055/s-0042-1749620
Artigo Original
Pé e Tornozelo

Avaliação da amplitude do movimento perna-pé: Qual método de aferição é mais fidedigno?

Article in several languages: português | English
1   Grupo do Pé e Tornozelo, Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
,
1   Grupo do Pé e Tornozelo, Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
,
1   Grupo do Pé e Tornozelo, Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
,
1   Grupo do Pé e Tornozelo, Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
,
1   Grupo do Pé e Tornozelo, Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
,
1   Grupo do Pé e Tornozelo, Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
› Author Affiliations

Suporte Financeiro Não houve suporte financeiro de fontes públicas, comerciais, ou sem fins lucrativos.
Preview

Resumo

Objetivo Avaliar os métodos de mensuração do movimento perna-pé em tornozelos e pés normais comparando os resultados das medidas clínicas com a mensuração radiográfica e determinar qual é a amplitude do movimento perna-pé considerada normal.

Métodos O movimento perna-pé foi mensurado em 44 pacientes (60 pés) empregando um goniômetro tradicional, goniômetro digital, inclinômetro, aplicativo para smartphone, além da mensuração radiográfica (considerada padrão ouro). A dorsiflexão máxima foi alcançada pedindo ao paciente dar um passo à frente com o pé contralateral e realizar o máximo de dorsiflexão possível no tornozelo estudado sem retirar o calcanhar do solo. Já para a flexão plantar máxima, foi solicitado ao paciente para dar um passo para trás com pé contralateral e fazer o máximo de flexão plantar possível sem retirar o antepé estudado do solo.

Resultados Os valores obtidos na mensuração radiográfica foram maiores do que os obtidos com a mensuração clínica. Quando comparamos apenas os resultados da mensuração clínica, o goniômetro tradicional se mostrou impreciso. Segundo o método radiográfico, a média de amplitude do movimento perna-pé foi de 65,6 graus. Já a média da flexão plantar máxima foi de 34,9 graus, e a média da dorsiflexão máxima foi de 30,7 graus.

Conclusões O método mais adequado para a avaliação da amplitude do movimento perna-pé é o radiográfico. O goniômetro tradicional se mostrou o método clínico mais impreciso. A média de amplitude do movimento perna-pé em adultos jovens e saudáveis foi de 65 graus.

Trabalho desenvolvido no grupo de Cirurgia de Pé e Tornozelo do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, “Pavilhão Fernandinho Simonsen” (diretora: Professora Doutora Maria Fernanda Silber Caffaro), São Paulo, SP, Brasil.




Publication History

Received: 09 September 2021

Accepted: 28 April 2022

Article published online:
10 June 2022

© 2022. The Author(s). This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution 4.0 International License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)

Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil