CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2023; 58(02): 313-319
DOI: 10.1055/s-0042-1749201
Artigo Original
Joelho

Resultados da abordagem de Carlson para o tratamento de fraturas no platô tibial posterior*

Article in several languages: português | English
1   Divisão de Ortopedia e Traumatologia, Instituto Doutor José Frota, Fortaleza, CE, Brasil
2   Grupo de Cirurgia do Joelho, Cínica Articular, Fortaleza, CE, Brasil
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1   Divisão de Ortopedia e Traumatologia, Instituto Doutor José Frota, Fortaleza, CE, Brasil
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1   Divisão de Ortopedia e Traumatologia, Instituto Doutor José Frota, Fortaleza, CE, Brasil
2   Grupo de Cirurgia do Joelho, Cínica Articular, Fortaleza, CE, Brasil
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3   Divisão de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Tarcísio Maia, Mossoró, RN, Brasil
4   Departamento de Ciências da Saúde, Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, Mossoró, RN, Brasil
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3   Divisão de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Tarcísio Maia, Mossoró, RN, Brasil
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3   Divisão de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Tarcísio Maia, Mossoró, RN, Brasil
4   Departamento de Ciências da Saúde, Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, Mossoró, RN, Brasil
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Resumo

Objetivos O objetivo deste trabalho é descrever uma série de casos de fraturas de tíbia submetidas ao tratamento cirúrgico pela via posterior de Carlson para avaliação de resultados funcionais e frequência de complicações.

Métodos Onze pacientes com fraturas do platô tibial foram submetidos a tratamento cirúrgico pela via de Carlson de julho a dezembro de 2019 e acompanhados por um período mínimo de 6 meses. As pontuações American Knee Society Score (AKSS), American Knee Society Score/Function (AKSS/Função) e de Lysholm verificaram os resultados do tratamento 6 meses após a fratura. Os pacientes foram submetidos a radiografias comuns em incidência anteroposterior e de perfil para avaliação da consolidação da fratura e a cicatrização clínica foi determinada pela ausência de dor à descarga total de peso.

Resultados O período médio de acompanhamento foi de 12 meses (9 a 16 meses). O principal mecanismo de trauma foi acidente motociclístico e a fratura foi mais prevalente no lado direito. Oito pacientes eram do sexo masculino. A média de idade dos pacientes foi de 28 anos. Todas as fraturas cicatrizaram e nenhum paciente apresentou complicações. A AKSS foi excelente em 11 pacientes, com AKSS/Função média de 99,1 ± 3, e a mediana das pontuações de Lysholm foi de 95,0 ± 5,6.

Conclusões Nas fraturas posteriores do platô tibial, a abordagem de Carlson pode ser considerada segura, apresentando baixo índice de complicações e resultados funcionais satisfatórios.

* Trabalho desenvolvido no Instituto José Frota, Fortaleza, CE, Brasil.




Publication History

Received: 06 December 2021

Accepted: 28 March 2022

Article published online:
02 June 2022

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