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CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2022; 57(05): 747-765
DOI: 10.1055/s-0042-1745802
Artigo Original
Joelho

Preferências e práticas de ortopedistas brasileiros por técnicas de tromboprofilaxia na artroplastia total do joelho: Levantamento entre membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho (SBCJ)

Article in several languages: português | English

Authors

  • João Alberto Ramos Maradei-Pereira

    1   Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Pará, Belém, PA, Brasil
    2   Hospital Maradei, Clínica dos Acidentados, Belém, PA, Brasil
  • Mateus Costa Barbosa

    1   Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Pará, Belém, PA, Brasil
  • Derek Frederick Silva Newbery

    1   Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Pará, Belém, PA, Brasil
  • Marcelo Rodrigues Torres

    3   Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo, Goiânia, GO, Brasil
  • André Kuhn

    4   Instituto de Ortopedia e Traumatologia, Passo Fundo, RS, Brasil
  • Marco Kawamura Demange

    5   Instituto de Ortopedia e Traumatologia, Hospital das Clínicas HCFMUSP, Faculdade de Medicina, Universidade de Sao Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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Resumo

Objetivo Descrever as preferências e práticas atuais de uma amostra de cirurgiões de joelho do Brasil quanto à forma de tromboprofilaxia na artroplastia total do joelho (ATJ).

Método Na presente pesquisa realizada pela internet, cirurgiões associados à Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho (SBCJ) foram convidados a responder voluntariamente a um questionário anônimo incluindo o tempo de experiência cirúrgica pessoal, percepções sobre as melhores opções de tromboprofilaxia e as reais práticas no ambiente onde trabalham.

Resultados Entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, 243 participantes responderam ao questionário completo. Exceto por 3 (1,2%) participantes, todos declararam praticar tromboprofilaxia, a maioria (76%) combinando as formas farmacológica e mecânica. A droga mais prescrita é a enoxaparina (87%), com modificação para rivaroxabana (65%) após a alta. O momento de início da tromboprofilaxia variou conforme o tempo de formação do cirurgião de joelho (p ≤ 0,03) e as preferências e práticas variaram conforme a região do país (p < 0,05) e o sistema de saúde no qual trabalham os cirurgiões (público ou privado; p = 0,024). A opção por tromboprofilaxia mecânica também dependeu do tempo de formação do cirurgião.

Conclusão As preferências e práticas de tromboprofilaxia na ATJ são diversas nas regiões do Brasil e sistemas de saúde (público ou privado). Dada a inexistência de uma diretriz clínica nacional, a maior parte dos ortopedistas segue ou a diretriz de seu próprio hospital ou nenhuma. O método de profilaxia mecânica e a pouca utilização do ácido acetilsalicílico são os pontos que mais destoam das diretrizes e práticas internacionais.

Suporte Financeiro

O presente estudo não recebeu nenhum suporte financeiro de fontes públicas, comerciais ou sem fins lucrativos.


* Trabalho desenvolvido na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará, Campus Belém.


Supplementary Material

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Publication History

Received: 14 October 2021

Accepted: 31 January 2022

Article published online:
01 August 2022

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