CC BY 4.0 · Rev Bras Ginecol Obstet 2022; 44(09): 878-883
DOI: 10.1055/s-0042-1744286
Review Article

Diagnosis and Management of Preeclampsia: Suggested Guidance on the Use of Biomarkers

Diagnóstico e tratamento da pré-eclâmpsia: Sugestão para o uso adequado dos biomarcadores
1   Department of Gynecology and Obstetrics, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brazil
,
2   Department of Gynecology and Obstetrics, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brazil
,
3   Department of Human Reproduction and Childhood, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brazil
,
4   Obstetrics and Gynecology Department, Hospital Moinhos de Vento-HMV, Porto Alegre, RS, Brazil
,
5   Department of Gynecology and Obstetrics, Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Botucatu, SP, Brazil
› Author Affiliations

Abstract

Objective It is a challenge to consider preeclampsia (PE) diagnosis and management in low and middle-income settings, where it represents a major public health concern. The placenta is the underlying cause of disease, and the plasma concentrations of proangiogenic and antiangiogenic factors released by the placenta can reflect the risks of disease progression. Antiangiogenic proteins, such as soluble fms-like tyrosine kinase 1 (sFlt-1), and proangiogenic, like placental growth factors (PlGF), are directly and inversely correlated with the disease onset, respectively.

Methods Narrative review on the use of biomarkers (sFlt-1 to PlGF ratio) with a suggested guidance protocol.

Results Key considerations on the use of biomarkers: the sFlt-1/PlGF ratio is mainly relevant to rule out PE between 20 and 36 6/7 weeks in cases of suspected PE; however, it should not replace the routine exams for the diagnosis of PE. The sFlt-1/PlGF ratio should not be performed after confirmed PE diagnosis (only in research settings). In women with suspected PE, sFlt-1/PlGF ratio < 38 can rule out the diagnosis of PE for 1 week (VPN = 99.3) and up to 4 weeks (VPN= 94.3); sFlt-1/PlGF ratio > 38 does not confirm the diagnosis of PE; however, it can assist clinical management. In cases of severe hypertension and/or symptoms (imminent eclampsia), hospitalization is imperative, regardless of the result of the sFlt-1/PlGF ratio.

Conclusion The use of biomarkers can help support clinical decisions on the management of suspected PE cases, especially to rule out PE diagnosis, thus avoiding unnecessary interventions, especially hospitalizations and elective prematurity

Resumo

Objetivo É um desafio considerar o diagnóstico e o tratamento da pré-eclâmpsia (PE) em locais de baixa e média renda, onde a doença representa um grande problema de saúde pública. A placenta é a causa subjacente da doença, e as concentrações plasmáticas de fatores pró-angiogênicos e antiangiogênicos liberados pela placenta podem refletir os riscos de progressão da doença. Proteínas antiangiogênicas, como a tirosina quinase fms solúvel tipo 1 (sFlt-1), e pró-angiogênicas, como o fator de crescimento placentário (PlGF), estão direta e inversamente correlacionados com o início da doença, respectivamente.

Métodos Revisão narrativa sobre o uso de biomarcadores (razão sFlt-1/PlGF) com sugestão de protocolo de orientação para uso clínico.

Resultados Principais considerações sobre o uso de biomarcadores: a razão sFlt-1/PlGF é principalmente relevante para descartar PE entre 20 e 36 6/7 semanas em casos de suspeita de PE; entretanto, não deve substituir os exames de rotina para o diagnóstico de PE. A relação sFlt-1/PlGF não deve ser realizada após a confirmação do diagnóstico de PE (apenas em ambientes de pesquisa). Em mulheres com suspeita de PE, a razão sFlt-1/PlGF < 38 pode descartar o diagnóstico de PE por 1 semana (VPN = 99,3) e até 4 semanas (VPN = 94,3); A relação sFlt-1/PlGF > 38 pode auxiliar no manejo clínico. Em casos de hipertensão grave e/ou sintomas (eclâmpsia iminente), a hospitalização é imprescindível, independentemente do resultado da relação sFlt-1/PlGF.

Conclusão O uso de biomarcadores pode auxiliar na tomada de decisões clínicas no manejo de casos suspeitos de PE, principalmente para afastar o diagnóstico da doença, evitando intervenções desnecessárias, tais como internações e prematuridade iatrogênica.



Publication History

Received: 25 December 2021

Accepted: 03 January 2022

Article published online:
25 April 2022

© 2022. Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution License, permitting unrestricted use, distribution, and reproduction so long as the original work is properly cited. (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)

Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil