CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2021; 56(05): 681-682
DOI: 10.1055/s-0041-1736428
Carta ao Editor

Reply to Letter to the Editor Referring to Article “Retorno ao Esporte após Osteotomia Tibial Alta com Método de Cunha de Abertura” – Nicolini AP, Christiano ES, Abdalla RJ, Cohen M, Carvalho RT

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1   Médico Ortopedista e Traumatologista do Centro de Traumatologia do Esporte, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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1   Médico Ortopedista e Traumatologista do Centro de Traumatologia do Esporte, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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Rene Jorge Abdalla
2   Professor Afiliado do Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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3   Professor Titular do Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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4   Médico ortopedista e traumatologista do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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Agradecemos as considerações realizadas em relação ao nosso artigo. Nosso intuito foi apresentar uma série de casos de atletas submetidos à cirurgia de osteotomia tibial alta e analisar seu retorno ao esporte comparativamente com o nível pré-operatório. Por se tratar de um público específico atendido em um centro especializado em atletas, os autores acharam pertinente o trabalho e publicação.

A literatura sobre o tema é relativamente escassa. Hoorntje et al.,[1] em 2017, realizaram uma revisão sistemática sobre o tema e encontraram apenas 18 estudos na literatura mundial sobre retorno ao esporte após osteotomia tibial alta.

Em relação à crítica apresentada, realizamos uma procura bibliográfica de artigos e revistas exclusivamente indexadas na base de dados Medline/PubMed, não realizando uma pesquisa extensiva nas outras plataformas de busca e bases de dados, uma vez que este não era o intuito da nossa pesquisa e publicação, que é o porquê de o seguinte artigo não constar nas referências e não ter sido utilizado para nossa pesquisa: De Carvalho Jr et al.[2] “Physical Activity after High Tibial Osteotomy for Treatment of Medial Compartment Knee Osteoarthritis”, Rheumatology (Sunnyvale) 2016;6:2. http://dx.doi.org/10.4172/2161-1149.1000200; uma vez que ele não consta na base de dados utilizada.

Os autores utilizaram apenas a plataforma PubMed tentando obter o que há de mais confiável de publicação na literatura, evitando até mesmo trabalhos de literatura predatória. No artigo “Readers beware! Predatory journals are infiltrating citation databases”, Anna Severin et al., 2019,[3] International Journal of Public Health, as plataformas PubMed e Scopus são as mais confiáveis para a busca de literatura e evitar a literatura predatória.

Em relação ao trabalho supracitado (De Carvalho Jr et al.[2]), ele realmente apresenta uma casuística bem relevante com 174 pacientes submetidos ao procedimento de osteotomia tibial alta e posterior análise sobre o retorno às atividades desportivas; entretanto, infelizmente, ele foi publicado em uma revista não indexada pelas plataformas que utilizamos e não consta na revisão sistemática que foi reportada no nosso artigo.

Usualmente, nas revisões sistemáticas, o mecanismo de busca é mais amplo, mais extensivo, compreendendo várias bases de dados; não sendo, mais uma vez, o enfoque de nossa publicação.

Foram citados quatro trabalhos brasileiros, dois publicados na Acta Ortopédica Brasileira e dois na Revista Brasileira de Ortopedia: Avakian et al.,[4] Saggin et al.,[5] Mello Junior et al.[6] e Gomes et al.,[7] estimulando e utilizando a literatura nacional, contrapondo o exposto na crítica realizada e na publicação citada – Giordano et al.[8] (Rev Bras Ortop 2021;56(2):154–160), “Os autores brasileiros não citam os autores brasileiros: Nada mudou desde 1994”.



Publikationsverlauf

Eingereicht: 19. August 2021

Angenommen: 19. August 2021

Artikel online veröffentlicht:
28. Oktober 2021

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  • Referências

  • 1 Hoorntje A, Witjes S, Kuijer PPFM. et al. High Rates of Return to Sports Activities and Work After Osteotomies Around the Knee: A Systematic Review and Meta-Analysis. Sports Med 2017; 47 (11) 2219-2244
  • 2 De Carvalho Júnior LH, Soares LFM, Gonçalves MBJ. et al. Physical Activity after High Tibial Osteotomy for Treatment of Medial Compartment Knee Osteoarthritis. Rheumatology (Sunnyvale) 2016; 6: 2 DOI: 10.4172/2161-1149.1000200.
  • 3 Severin A, Low N. Readers beware! Predatory journals are infiltrating citation databases. Int J Public Health 2019; 64 (08) 1123-1124
  • 4 Avakian R, Severino NR, Cury RPL, Oliveira VM, Aihara T, Camargo OPA. High Tibial Osteotomy In PatientsWith Knee Arthrosis. Acta Ortop Bras 2008; 16 (03) 152-156
  • 5 Saggin JI, Severo A, Borges JLP. Osteotomia valgizante proximal da tíbia no tratamento da osteoartrose. Rev Bras Ortop 1996; 31 (05) 383-388
  • 6 Mello Junior WA, Arruda LRP, Coluccini AM. et al. Complicações da osteotomia em cunha de abertura medial do joelho: estudo retrospectivo. Rev Bras Ortop 2011; 46 (01) 64-68
  • 7 Gomes JLE, Ruthner RP, Marczyk LRS. Osteotomia valgizante de tíbia com placa “calço” de Puddu: apresentação de técnica. Acta Ortop Bras 2000; 8 (03) 134-139
  • 8 Giordano V, Lyra J, Bonadiman JA, Lech O. Os autores brasileiros não citam os autores brasileiros: Nada mudou desde 1994. Rev Bras Ortop 2021; 56 (02) 154-160