Open Access
CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2022; 57(03): 392-401
DOI: 10.1055/s-0041-1736199
Artigo Original

Variações baseadas em gênero no movimento e na força isométrica do tronco em jovens adultos com dor lombar: Um estudo de caso-controle prospectivo

Article in several languages: português | English

Authors

  • Shikha Jain

    1   Departmento de Fisioterapia, QI Spine Clinic, Deli, Índia
  • Gautam Shetty

    2   Departmento de Cirurgia Ortopédica, Knee & Orthopaedic Clinic, Mumbai; Diretor de Pesquisa, QI Spine Clinic, Mumbai, Índia
  • Pratiksha Munje

    3   Departmento de Fisioterapia da Coluna, QI Spine Clinic, Deli, Índia
  • Anita Bhan

    3   Departmento de Fisioterapia da Coluna, QI Spine Clinic, Deli, Índia
  • Sanya Linjhara

    1   Departmento de Fisioterapia, QI Spine Clinic, Deli, Índia
  • CS Ram

    4   Departamento de Fisioterapia, I.T.S Faculdade de Fisioterapia, Ghaziabad, Uttar Pradesh, Índia

Resumo

Objetivo Determinar as variações na amplitude de movimento (ADM) do tronco e na força isométrica do tronco (FIT) em jovens adultos sintomáticos e assintomáticos baseadas no gênero dos indivíduos.

Métodos Neste estudo caso-controle prospectivo, 73 indivíduos com dor lombar (DL) e 80 indivíduos assintomáticos foram analisados. As medidas de ADM do tronco e FIT de extensão, flexão e rotação foram comparadas em ambos os grupos e em subgrupos organizados por gênero. A análise multivariada foi usada para determinar os fatores que influenciam a ADM do tronco e a FIT.

Resultados Indivíduos do sexo masculino sintomáticos tiveram ADM de extensão e FIT de extensão, flexão e rotação significativamente menor (p < 0,0001) em comparação com indivíduos do sexo masculino assintomáticos, enquanto nenhuma diferença significativa foi encontrada entre indivíduos do sexo feminino assintomáticos e sintomáticos. No entanto, as relações médias da ADM de extensão-flexão e de FIT de extensão-flexão em indivíduos do sexo feminino foram significativamente menores (p = 0,04) em indivíduos do sexo feminino assintomáticos em comparação com indivíduos do sexo feminino sintomáticos. O sexo feminino foi significativamente associado com menor FIT de extensão e flexão em indivíduos de ambos os grupos assintomáticos e sintomáticos.

Conclusão Indivíduos do sexo masculino com DL apresentaram significativa fraqueza global relacionada à FIT quando comparados com indivíduos do sexo masculino assintomáticos. Apesar de não haver diferença significativa de FIT em indivíduos do sexo feminino sintomáticos versus assintomáticos, a DL impactou a ADM e a FIT de extensão-flexão em indivíduos do sexo feminino. Essas variações de ADM do tronco e FIT baseadas no sexo, especialmente o desequilíbrio extensor-flexor de força isométrica em indivíduos do sexo feminino, devem ser consideradas ao projetar-se protocolos de tratamento de reabilitação para lombalgia.

Estudo conduzido na QI Spine Clinic, Índia.




Publication History

Received: 04 March 2021

Accepted: 02 June 2021

Article published online:
11 November 2021

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