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CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2022; 57(02): 334-340
DOI: 10.1055/s-0041-1735831
Artigo Original
Coluna

Existe alguma associação entre gravidade de degeneração discal e dor lombar?[*]

Article in several languages: português | English
1   Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas, SP, Brasil
2   Ambulatório de Coluna Vertebral, Hospital Geral de Carapicuíba, São Paulo, SP, Brazil
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3   Clínica Avançada de Ortopedia e Traumatologia (CAORT), São Paulo, SP, Brasil
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2   Ambulatório de Coluna Vertebral, Hospital Geral de Carapicuíba, São Paulo, SP, Brazil
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2   Ambulatório de Coluna Vertebral, Hospital Geral de Carapicuíba, São Paulo, SP, Brazil
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4   Departamento de Ortopedia, Reumatologia e Traumatologia, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas, SP, Brasil
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4   Departamento de Ortopedia, Reumatologia e Traumatologia, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas, SP, Brasil
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Resumo

Objetivo Avaliar a possibilidade de maiores graus de degeneração discal levarem a maiores dor e disfunção.

Métodos Exames de imagem por ressonância magnética (IRM) de 85 pacientes com lombalgia idiopática por mais de 12 semanas foram avaliados, sendo quantificado o grau de degeneração discal de acordo com a escala de Pfirrmann. O grau de Pfirrmann em cada espaço discal de L1-L2 a L5-S1, o grau máximo de Pfirrmann (Pfirrmann-max) entre os discos lombares, e a soma dos graus de Pfirrmann (Pfirrmann-soma) foram correlacionados (por meio do teste de Spearman) com o Índice de Incapacidade de Oswestry (IIO) e a escala visual analógica (EVA) de dor.

Resultados No total, 87% dos pacientes tinha degeneração discal moderada ou acentuada medida pelo Pfirrmann-max, sendo L4-L5 e L5-S1 os discos mais degenerados. Houve uma correlação de fraca a moderada entre o Pfirrmann-max (r = 0,330; p = 0.002) e a Pfirrmann-soma (r = 0,266; p = 0,037) e o IIO, e entre o grau de Pfirrmann em L1-L2 e o IIO e a EVA.

Conclusão A degeneração discal lombar moderada ou acentuada é frequente em indivíduos com lombalgia crônica idiopática, e tem um impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes. Pequenos graus de degeneração discal em L1-L2 podem determinar maior grau de dor e maior incapacidade funcional.

Suporte Financeiro

Não houve suporte financeiro de fontes públicas, comerciais, ou sem fins lucrativos.


* Trabalho desenvolvido no Ambulatório de Coluna do Hospital Geral de Carapicuíba, Carapicuíba, SP, Brasil.




Publication History

Received: 06 November 2020

Accepted: 07 April 2021

Article published online:
25 October 2021

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