Open Access
CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2022; 57(02): 295-300
DOI: 10.1055/s-0041-1731358
Artigo Original
Ombro e Cotovelo

Osteossíntese minimamente invasiva com placa para fraturas de clavícula[*]

Article in several languages: português | English
1   Ortopedista e traumatologista do Departamento de Ortopedia e Cirurgia do Trauma, Patan Academy of Health Sciences, Patan Hospital, Lalitpur, Nepal
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1   Ortopedista e traumatologista do Departamento de Ortopedia e Cirurgia do Trauma, Patan Academy of Health Sciences, Patan Hospital, Lalitpur, Nepal
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1   Ortopedista e traumatologista do Departamento de Ortopedia e Cirurgia do Trauma, Patan Academy of Health Sciences, Patan Hospital, Lalitpur, Nepal
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1   Ortopedista e traumatologista do Departamento de Ortopedia e Cirurgia do Trauma, Patan Academy of Health Sciences, Patan Hospital, Lalitpur, Nepal
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1   Ortopedista e traumatologista do Departamento de Ortopedia e Cirurgia do Trauma, Patan Academy of Health Sciences, Patan Hospital, Lalitpur, Nepal
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1   Ortopedista e traumatologista do Departamento de Ortopedia e Cirurgia do Trauma, Patan Academy of Health Sciences, Patan Hospital, Lalitpur, Nepal
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Resumo

Objetivo Analisar o resultado radiológico, clínico e funcional das fraturas da clavícula, tratadas pela técnica de osteossíntese com placa minimamente invasiva (MIPO).

Métodos De junho de 2018 a julho de 2019, um total de 17 casos de fraturas claviculares foram tratadas com a técnica de osteossíntese com placa minimamente invasiva (MIPO), sob fluoroscopia com o braço em C. Os resultados funcionais foram avaliados por meio do escore de Constant-Murley e pelo escore de incapacidade do braço, ombro e mão (DASH). Foram analisados os resultados clínicos de consolidação, complicações, tempo cirúrgico, permanência hospitalar e infecção.

Resultados O tempo médio de acompanhamento neste estudo foi de 10,41 ± 1,75 meses (variação, 8 a 14 meses). Havia 11 pacientes do sexo masculino e seis do feminino, com média de idade de 39,05 ± 10,76 anos (variação de 22 a 57 anos). Todas as fraturas se consolidaram no tempo médio de 15,35 ± 3,08 semanas (variação, 12 a 20 semanas). O tempo cirúrgico médio foi de 98,11 ± 13,83 minutos (variação, 70 a 130), sendo a permanência hospitalar média de 4,7 ± 1,12 dias (variação de 3 a 7). O escore de Constant-Murley médio foi de 74,82 ± 6,36 no 4° mês e 92,35 ± 5,48 no 8° mês do pós-operatório, o que foi estatisticamente significativo. O escore DASH médio foi de 9,94 ± 1,55 no 4° mês e 5,29 ± 1,85 na 8ª semana do pós-operatório, também sendo estatisticamente significativo. Um paciente apresentou infecção cutânea superficial no local da incisão.

Conclusões A técnica MIPO é um método alternativo para a fixação de fraturas da clavícula, porém é tecnicamente mais desafiador, já que necessita de instalações cirúrgicas mais bem equipadas.

Suporte Financeiro

Não houve suporte financeiro de fontes públicas, comerciais, ou sem fins lucrativos.


Contribuições dos Autores

Todos os autores contribuíram com a concepção e o desenho do estudo. A preparação do material, a coleta e a análise dos dados foram realizadas por P. Devkota, B.M. Acharya e N.M.S Pradhan. O primeiro rascunho do manuscrito foi escrito por P. Devkota, sendo que todos os autores comentaram as versões anteriores do manuscrito. Todos os autores leram e aprovaram o manuscrito final.


* Estudo realizado no Departamento de Ortopedia e Cirurgia do Trauma, Patan Academy of Health Sciences, Patan Hospital, Lalitpur, Nepal.




Publication History

Received: 20 June 2020

Accepted: 01 December 2020

Article published online:
01 October 2021

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