Open Access
CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2021; 56(05): 656-663
DOI: 10.1055/s-0041-1729566
Artigo de Atualização
Ombro e Cotovelo

Avaliação clínica da reconstrução do bíceps braquial com enxerto de tríceps[*]

Artikel in mehreren Sprachen: português | English
1   Instituto de Pesquisa e Ensino, Hospital Ortopédico e Medicina Especializada, Brasília, DF, Brasil
,
2   Instituto do Ombro de Brasília, Brasília, DF, Brasil
,
3   Centro Universitário de Brasília, Brasília, DF, Brasil
,
2   Instituto do Ombro de Brasília, Brasília, DF, Brasil
,
2   Instituto do Ombro de Brasília, Brasília, DF, Brasil
,
2   Instituto do Ombro de Brasília, Brasília, DF, Brasil
› Institutsangaben

Preview

Resumo

Objetivo Avaliação clínica e funcional do tratamento cirúrgico da lesão crônica do bíceps braquial distal, por aplicação de técnica cirúrgica com enxerto de tendão do tríceps braquial distal.

Métodos Estudo baseado em revisão de prontuários e avaliação clínica de pacientes com lesão crônica da inserção distal do bíceps braquial submetidos a tratamento cirúrgico entre fevereiro de 2015 e fevereiro de 2017. Durante o acompanhamento pós-operatório mínimo de 12 meses, 7 pacientes foram avaliados quanto à amplitude de movimento dos cotovelos operado e não operado, à força de flexão, à extensão e supinação dos membros superiores, determinadas com dinamômetro digital, ao teste do gancho, ao índice de satisfação, e às escalas Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) e Mayo Elbow Performance Score (MEPS).

Resultados À avaliação funcional pós-operatória, nenhum paciente relatou insatisfação com o aspecto estético das incisões; todos ficaram satisfeitos/muito satisfeitos com a amplitude de movimento e a força do membro operado. Complicações neurovasculares, infecção de sítio cirúrgico, ou ruptura de tendão não foram observadas. Nas escalas MEPS e DASH, todos os pacientes apresentaram pontuações iguais a 100 e 0, respectivamente. A flexão média foi de 133,5° no lado operado, contra 139,2° no lado não operado. A extensão média foi de 5° no lado operado, contra 0° no lado não operado. A supinação foi de 86,5° contra 90°, e a pronação foi de 80° contra 80°, ao se comparar os lados operado e não operado, respectivamente. As forças médias de flexão, extensão e supinação corresponderam, respectivamente, a 92,5%, 96,4%, e 86,8% das forças do membro não operado.

Conclusão A reconstrução do bíceps braquial distal com enxerto de tríceps parece ser uma opção eficaz e segura para o tratamento de lesões crônicas do bíceps distal.

* Estudo realizado no Hospital Ortopédico e Medicina Especializada (HOME), DF, Brasil.




Publikationsverlauf

Eingereicht: 12. Februar 2020

Angenommen: 28. Oktober 2020

Artikel online veröffentlicht:
13. August 2021

© 2021. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution-NonDerivative-NonCommercial License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit. Contents may not be used for commecial purposes, or adapted, remixed, transformed or built upon. (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/)

Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil