Open Access
CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2021; 56(04): 438-445
DOI: 10.1055/s-0040-1718513
Artigo Original
Básica

A atuação do médico residente em ortopedia e traumatologia em um hospital de grande porte do Sistema Único de Saúde: Qual a visão do usuário?[*]

Article in several languages: português | English
1   Centro de Atenção Especializada em Cirurgia da Coluna Vertebral, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
,
1   Centro de Atenção Especializada em Cirurgia da Coluna Vertebral, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
2   Centro de Atenção Especializada em Trauma Ortopédico, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
,
2   Centro de Atenção Especializada em Trauma Ortopédico, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
,
3   Divisão de Ensino e Pesquisa, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
,
2   Centro de Atenção Especializada em Trauma Ortopédico, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
,
2   Centro de Atenção Especializada em Trauma Ortopédico, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
› Author Affiliations
Preview

Resumo

Objetivo Avaliar o conhecimento de pacientes atendidos em um hospital-escola acerca da formação acadêmica e profissional do médico residente em ortopedia e traumatologia, bem como sua área de atuação, e determinar a percepção de conforto e segurança do paciente em relação a ser assistido pelo médico residente em diferentes etapas do tratamento.

Métodos Foi realizado um estudo transversal com pacientes internados em um hospital de ortopedia de grande porte do Sistema Único de Saúde (SUS). Os dados foram coletados a partir da aplicação de um questionário contendo 19 questões objetivas que avaliaram parâmetros sociodemográficos e a percepção do paciente quanto à atuação do residente. Os dados foram analisados de forma a avaliar a frequência das respostas obtidas.

Resultados Foram avaliados 152 participantes, predominantemente do sexo masculino (62,5%) e com idade entre 36 e 55 anos (41,3%). Apenas 43,3% tinham conhecimento sobre a formação acadêmica do residente. Os pacientes relataram se sentir mais seguros e confortáveis em serem assistidos pelo médico em conjunto com o residente na consulta ambulatorial (43,3%), na enfermaria (39,3%) e durante a cirurgia (61%). Quanto à atuação do residente, 80,2% afirmaram que o médico residente melhora a comunicação entre o paciente e o cirurgião principal, entretanto e apenas 11% disseram se sentir seguros e confortáveis sendo cuidados exclusivamente por residentes no ambiente cirúrgico, caso fosse permitido.

Conclusão A participação de médicos residentes nos cuidados é bem recebida pelos pacientes, desde que em companhia do médico assistente. Os pacientes identificam nos residentes uma ponte facilitadora na comunicação com os médicos assistentes.

* Trabalho desenvolvido no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad, Rio de Janeiro, Brasil.


Suporte Financeiro

Não houve suporte financeiro de fontes públicas, comerciais, ou sem fins lucrativos.




Publication History

Received: 29 April 2020

Accepted: 06 July 2020

Article published online:
16 December 2020

© 2020. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution-NonDerivative-NonCommercial License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit. Contents may not be used for commercial purposes, or adapted, remixed, transformed or built upon. (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/)

Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil