CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2021; 56(01): 109-113
DOI: 10.1055/s-0040-1716758
Nota Técnica
Trauma

Osteossíntese minimamente invasiva de fraturas transtrocantéricas com Dynamic Hip Screw (DHS)[*]

Article in several languages: português | English
1   Hospital São Vicente, Serra Talhada, PE, Brasil
,
2   Faculdade de Medicina (Campus Serra Talhada), Universidade de Pernambuco, Serra Talhada, PE, Brasil
,
2   Faculdade de Medicina (Campus Serra Talhada), Universidade de Pernambuco, Serra Talhada, PE, Brasil
,
2   Faculdade de Medicina (Campus Serra Talhada), Universidade de Pernambuco, Serra Talhada, PE, Brasil
,
2   Faculdade de Medicina (Campus Serra Talhada), Universidade de Pernambuco, Serra Talhada, PE, Brasil
,
3   Faculdade de Medicina de Olinda (FMO), Olinda, PE, Brasil
› Author Affiliations

Resumo

O método aqui apresentado consiste em técnica cirúrgica minimamente invasiva para osteossíntese de fraturas transtrocantéricas com Dynamic Hip Screw (DHS) 135°. Esta técnica é indicada no tratamento de fraturas 31-A1 e 31-A2 (Classificação Arbeitsgemeinschaft für Osteosynthesefragen - AO) que cumpram os pré-requisitos exigidos para o uso do DHS. A cirurgia é realizada, preferencialmente, antes de 48 horas após o acometimento da fratura. Com a utilização do mesmo instrumental da técnica cirúrgica tradicional e auxílio do arco-C, realiza-se redução incruenta da fratura e implantação do DHS por incisão cirúrgica com 2 cm, através de dissecção dos tecidos subjacentes, com mínimo sangramento e agressão às partes moles. No pós-operatório imediato, o paciente é estimulado ao ortostatismo e à deambulação com carga total, o que antecipa a alta hospitalar e favorece a reabilitação funcional precoce. O retorno ambulatorial é agendado com 2, 6, 12 e 24 semanas de pós-operatório, com avaliação radiográfica, a fim de avaliar a consolidação da fratura.

* Trabalho desenvolvido no Hospital São Vicente, Serra Talhada, PE, Brasil.




Publication History

Received: 14 May 2020

Accepted: 06 July 2020

Article published online:
25 September 2020

© 2020. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution-NonDerivative-NonCommercial License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit. Contents may not be used for commercial purposes, or adapted, remixed, transformed or built upon. (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/)

Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil

 
  • Referências

  • 1 Bottle A, Aylin P. Mortality associated with delay in operation after hip fracture: observational study. BMJ 2006; 332 (7547): 947-951
  • 2 Matre K, Havelin LI, Gjertsen JE, Vinje T, Espehaug B, Fevang JM. Sliding hip screw versus IM nail in reverse oblique trochanteric and subtrochanteric fractures. A study of 2716 patients in the Norwegian Hip Fracture Register. Injury 2013; 44 (06) 735-742
  • 3 Kellam JF. Tratamento cirúrgico de fraturas intertrocantéricas. In: Sledge CB. Quadril. Rio de Janeiro: Revinter; 2005: 109-128
  • 4 Shen J, Hu C, Yu S, Huang K, Xie Z. A meta-analysis of percutenous compression plate versus intramedullary nail for treatment of intertrochanteric HIP fractures. Int J Surg 2016; 29: 151-158
  • 5 Thaeter M, Kobbe P, Verhaven E, Pape HC. Minimally Invasive Techniques in Orthopedic Trauma. Curr Trauma Rep 2016; 2 (04) 232-237
  • 6 Hsu CE, Shih CM, Wang CC, Huang KC. Lateral femoral wall thickness. A reliable predictor of post-operative lateral wall fracture in intertrochanteric fractures. Bone Joint J 2013; 95-B (08) 1134-1138
  • 7 Sledge CB. Quadril – Master Techniques in Orthopaedic Surgery. Rio de Janeiro: Revinter; 2005
  • 8 Sawaia RN, Belangero WD. Sistema MINUS® - Técnica Minimamente Invasiva para o tratamento das FraturasTranstrocanterianas do Fêmur. Rev Bras Ortop 2012; 47 (01) 113-117