Open Access
CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2020; 55(06): 778-782
DOI: 10.1055/s-0040-1709199
Artigo Original
Joelho

Avaliação das propriedades histológicas de enxertos meniscais humanos armazenados em banco de tecido[]

Artikel in mehreren Sprachen: português | English
1   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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2   Banco de Tecidos Musculoesqueléticos, Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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3   Anatomia Patológica, Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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3   Anatomia Patológica, Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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1   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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1   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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Resumo

Objetivos Avaliar e comparar as características histológicas de meniscos frescos e meniscos congelados armazenados em banco de tecidos por 1 mês e por 5 anos.

Métodos Foi feito um estudo histológico com enxertos meniscais. Avaliamos 10 meniscos, sendo 2 que ficaram armazenados sob congelamento por 5 anos, 4 armazenados congelados por 1 mês, e 4 frescos, recém captados. Foram feitos cortes histológicos corados com hematoxilina e eosina e Tricrômico de Masson, para avaliação das propriedades histológicas.

Resultados Os meniscos congelados por 1 mês apresentaram preservação parcial da estrutura das fibras colágenas, sem degeneração hidrópica significativa do tecido. Nos meniscos congelados por 5 anos, observamos dissociação evidente das fibras colágenas, com presença de múltiplos focos de degeneração hidrópica.

Discussão Encontramos degeneração bem mais significativa nos meniscos armazenados por 5 anos, o que indica que o longo período de congelamento leva à progressão significativa da degeneração do tecido. Isto pode sugerir que o período de 5 anos, considerado período máximo que o enxerto pode permanecer armazenado antes de ser transplantado, é um período muito longo.

Conclusão Nos enxertos armazenados por 1 mês, existiu apenas discreta alteração degenerativa das fibras colágenas, enquanto que nos meniscos com 5 anos de congelamento foi observada degeneração significativa do tecido. Tibiais

Trabalho realizado no Grupo do Joelho do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - “Pavilhão Fernandinho Simonsen”, São Paulo, SP, Brasil.


Contribuição dos Autores

• Netto A. S. – concepção e desenho do trabalho, análise e interpretação dos dados, redação de manuscrito.


• Antebi U. – Análise e interpretação dos dados.


• Morais C. E.– Análise e interpretação dos dados.


• Sementilli L. – Análise e interpretação dos dados.


• Severino N. R. – Revisão crítica do artigo.


• Cury R. P. L. – Revisão crítica do artigo e aprovação final da versão a ser publicada.




Publikationsverlauf

Eingereicht: 30. Juli 2019

Angenommen: 10. Januar 2020

Artikel online veröffentlicht:
08. Juni 2020

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