Subscribe to RSS

DOI: 10.1055/s-0039-3400738
Nível de satisfação e dor na retirada de fixador externo em um ambulatório[*]
Article in several languages: português | EnglishPublication History
30 July 2018
18 December 2018
Publication Date:
23 March 2020 (online)

Resumo
Objetivo Quantificar os níveis de satisfação e dor dos pacientes submetidos a retirada ambulatorial de fixadores externos sem anestesia.
Métodos Estudo prospectivo envolvendo 28 pacientes usando fixadores externos submetidos a três questionários associados à Escala Visual Analógica e Numérica da dor durante diferentes etapas da retirada.
Resultados A média de dor prévia à retirada foi de 3,61. Logo após o término do procedimento, encontramos média de 6,68 para a dor mais intensa, e de 2,25 para a dor menos intensa. A variação da dor média foi de 4,43, e a dor após uma semana teve média de 2,03. A lembrança dolorosa da retirada foi menor do que a dor referida imediatamente após a retirada (média de 5,29). A predominância no estudo foi de pacientes do sexo masculino de meia-idade, e 89,3% usavam fixador externo do tipo circular. O principal segmento dos membros envolvido foi a perna, e a maior parte dos pacientes não havia feito uso de fixador externo previamente (71,4%); eles optaram pela retirada ambulatorial por se tratar de opção mais rápida (75%), e para evitar internação hospitalar (25%). O momento de dor mais intensa ocorreu durante a retirada dos pinos de Schanz (60,7%), sendo pior nas extremidades dos membros para 75% dos entrevistados. Uma maioria absoluta de 85,7% mostrou-se satisfeita após a retirada, e 82,1% afirmaram que se submeteriam novamente ao procedimento.
Conclusão A retirada ambulatorial de fixadores externos sem anestesia é uma opção bem tolerada pelos pacientes, tratando-se de um procedimento com bons níveis de aceitabilidade e satisfação.
Palavras-chave
fixadores externos - técnica de Ilizarov - dor - ambulatório hospitalar - satisfação do paciente* Trabalho Realizado pelo Departamento de Ortopedia e Traumatologia (DOT) nas Dependências da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), SP, Brasil.
-
Referências
- 1 Sisk TD. General principles and techniques of external skeletal fixation. Clin Orthop Relat Res 1983; (180) 96-100
- 2 Ilizarov GA. The Apparatus: components and biomechanical principles of application. In: Green S. , editor. Transosseus osteosynthesis. Theoretical and clinical aspects of the regeneration and growth of tissue. New York: Springer-Verlag; 1992: 63-136
- 3 Morton A. Psychologic considerations in planning of staged reconstruction in limb deficiencies. In: Herring JA, Birch JG. , editors. The child with a limb deficiency. Rosemont, IL: Academy of Orthopaedic Surgeons; 1998: 119-204
- 4 Patterson M. Impact of external fixation on adolescents: an integrative research review. Orthop Nurs 2006; 25 (05) 300-308
- 5 Ryder S, Gorczyca JT. Routine removal of external fixators without anesthesia. J Orthop Trauma 2007; 21 (08) 571-573
- 6 DiCicco JD, Ostrum RF, Martin B. Office removal of tibial external fixators: an evaluation of cost savings and patient satisfaction. J Orthop Trauma 1998; 12 (08) 569-571
- 7 Pommer A, Muhr G, Dávid A. Hydroxyapatite-coated Schanz pins in external fixators used for distraction osteogenesis : a randomized, controlled trial. J Bone Joint Surg Am 2002; 84 (07) 1162-1166
- 8 Johnson C. Measuring Pain. Visual Analog Scale Versus Numeric Pain Scale: What is the Difference?. J Chiropr Med 2005; 4 (01) 43-44
- 9 Oldenmenger WH, van der Rijt CC. Feasibility of assessing patients' acceptable pain in a randomized controlled trial on a patient pain education program. Palliat Med 2017; 31 (06) 553-558
- 10 Abulaiti A, Yilihamu Y, Yasheng T, Alike Y, Yusufu A. The psychological impact of external fixation using the Ilizarov or Orthofix LRS method to treat tibial osteomyelitis with a bone defect. Injury 2017; 48 (12) 2842-2846
- 11 Yildiz C, Uzun O, Sinici E, Ateşalp AS, Ozşahin A, Başbozkurt M. [Psychiatric symptoms in patients treated with an Ilizarov external fixator]. Acta Orthop Traumatol Turc 2005; 39 (01) 59-63
- 12 Jorge MH, Koizumi MS. Gastos governamentais do SUS com internações hospitalares por causas externas: análise no Estado de São Paulo, 2000. Rev Bras Epidemiol 2004; 7 (02) 228-238