CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2020; 55(01): 062-069
DOI: 10.1055/s-0039-1700814
Artigo Original
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Published by Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Estudo morfométrico do atlas[]

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1   Departamento de Biomecânica, Medicina e Reabilitação do Aparelho Locomotor, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil
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Ricardo Arantes
1   Departamento de Biomecânica, Medicina e Reabilitação do Aparelho Locomotor, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil
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Anderson Luis do Nascimento
1   Departamento de Biomecânica, Medicina e Reabilitação do Aparelho Locomotor, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil
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Carlos Fernando Pereira da Silva Herrero
1   Departamento de Biomecânica, Medicina e Reabilitação do Aparelho Locomotor, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil
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Publikationsverlauf

13. Juni 2018

08. Januar 2019

Publikationsdatum:
19. Dezember 2019 (online)

Resumo

Objetivo Determinar os parâmetros anatômicos do atlas (C1) em uma amostra da população brasileira, compará-los aos resultados já apresentados na literatura para outras populações e, assim, identificar e alterar as indicações dos implantes utilizados no tratamento das afecções da coluna cervical alta.

Métodos Foi realizado um estudo observacional retrospectivo de um banco de dados prospectivo, incluindo 100 pacientes atendidos entre janeiro de 2012 a dezembro de 2013. Foram utilizados cortes axiais e sagitais de tomografias computadorizadas (TCs). Os parâmetros estudados foram; axial: ponto de entrada do parafuso (DTPPE), ângulo de segurança (ADSPA), tamanho ideal do parafuso (TPA) e tamanho da massa lateral entre os forames vertebral e transverso (DCVFT); sagital: tamanho ideal do parafuso (TPS), ângulo de segurança (ADSPS) e espessura do arco posterior (EAP). Todos os parâmetros foram divididos de acordo com a idade, gênero e lado esquerdo e direito.

Resultados A média mínima do ponto de entrada variou de 20 mm a 22,7 mm. A zona de segurança média variou de 18,09° a 23,68°. A espessura média do arco posterior variou entre 7,21 mm e 8,95 mm. As menores médias foram encontradas no sexo feminino. Por meio de uma técnica original e reprodutível de avaliação de TC.

Conclusão Os parâmetros anatômicos do atlas encontrados na amostra da população estudada foram semelhantes aos apresentados previamente na literatura. No entanto, foram observadas diferenças entre os sexos.

Trabalho realizado no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil.


 
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