Abstract
Objective To evaluate whether the use of intraoperative ultrasound leads to more conservative
surgeries for benign ovarian tumors.
Methods Women who underwent surgery between 2007 and 2017 for benign ovarian tumors were
retrospectively analyzed. The women were classified into two groups: those who underwent
intraoperative ultrasound (group A) and those who did not (group B). In group A, minimally-invasive
surgery was performed for most patients (a specific laparoscopic ultrasound probe
was used), and four patients were submitted to laparotomy (a linear ultrasound probe
was used). The primary endpoint was ovarian sparing surgery (oophoroplasty).
Results Among the 82 cases identified, only 36 met the inclusion criteria for the present
study. Out of these cases, 25 underwent intraoperative ultrasound, and 11 did not.
There were no significant differences in arterial hypertension, diabetes, smoking
history, and body mass index for the two groups (p = 0.450). Tumor diameter was also similar for both groups, ranging from 1 cm to 11 cm
in group A and from 1.3 cm to 10 cm in group B (p = 0.594). Tumor histology confirmed mature teratomas for all of the cases in group
B and for 68.0% of the cases in group A. When the intraoperative ultrasound was performed,
a more conservative surgery was performed (p < 0.001).
Conclusion The use of intraoperative ultrasound resulted in more conservative surgeries for
the resection of benign ovarian tumors at our center.
Resumo
Objetivo Avaliar se o uso do ultrassom intraoperatório leva a cirurgias mais conservadoras
para tumores ovarianos benignos.
Métodos Mulheres que foram submetidas a cirurgia entre 2007 e 2017 por tumores ovarianos
benignos foram analisadas retrospectivamente. As mulheres foram classificadas em dois
grupos: aquelas que foram submetidas ao ultrassom intraoperatório (grupo A), e aquelas
que não o foram (grupo B). No grupo A, foi realizada cirurgia minimamente invasiva
na maioria das pacientes (foi usada sonda ultrassonográfica laparoscópica específica),
e quatro pacientes foram submetidas a laparotomia (foi usada sonda ultrassonográfica
linear). O desfecho primário foi a cirurgia preservadora do ovário (ooforoplastia).
Resultados Entre os 82 casos identificados, somente 36 atenderam aos critérios de inclusão para
este estudo. Destes, 25 pacientes foram submetidas ao ultrassom intraoperatório, e
11 não o foram. Não houve diferenças significantes em relação à pressão arterial,
diabetes, tabagismo e índice de massa corporal entre os dois grupos (p = 0.450). O diâmetro do tumor também foi similar entre os dois grupos, variando de
1 cm a 11cm no grupo A, e de 1,3 cm a 10 cm no grupo B (p = 0.594). A histologia dos tumores confirmou teratoma maduro para todos os casos
do grupo B, e para 68,0% dos casos do grupo A. Mais cirurgias conservadoras foram
realizadas quando o ultrassom intraoperatório foi realizado (p < 0.001).
Conclusão O uso do ultrassom intraoperatório resultou em mais cirurgias conservadoras na ressecção
de tumores benignos do ovário em nossa instituição.
Keywords
intraoperative - laparoscopy - ovary - sparing - conservative surgery - ultrasound
- oophoplasty
Palavras-chave
intraoperatório - laparoscopia - ovário - preservação - cirurgia conservadora - ultrassom
- ooforoplastia