CC BY 4.0 · Rev Bras Ginecol Obstet 2019; 41(04): 256-263
DOI: 10.1055/s-0039-1683904
Review Article
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Hormonal Biomarkers for Evaluating the Impact of Fetal Growth Restriction on the Development of Chronic Adult Disease

Biomarcadores hormonais para avaliar o impacto da restrição do crescimento fetal no desenvolvimento de doenças crônicas em adultos
Elizabeth Soares da Silva Magalhães
1   Clinical Research Unit, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
,
1   Clinical Research Unit, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
,
Maria Elisabeth Lopes Moreira
1   Clinical Research Unit, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
› Author Affiliations
Further Information

Publication History

08 November 2018

02 February 2019

Publication Date:
02 April 2019 (online)

Abstract

The hypothesis of fetal origins to adult diseases proposes that metabolic chronic disorders, including cardiovascular diseases, diabetes, and hypertension originate in the developmental plasticity due to intrauterine insults. These processes involve an adaptative response by the fetus to changes in the environmental signals, which can promote the reset of hormones and of the metabolism to establish a “thrifty phenotype”. Metabolic alterations during intrauterine growth restriction can modify the fetal programming. The present nonsystematic review intended to summarize historical and current references that indicated that developmental origins of health and disease (DOHaD) occur as a consequence of altered maternal and fetal metabolic pathways. The purpose is to highlight the potential implications of growth factors and adipokines in “developmental programming”, which could interfere in the development by controlling fetal growth patterns. These changes affect the structure and the functional capacity of various organs, including the brain, the kidneys, and the pancreas. These investigations may improve the approach to optimizing antenatal as well as perinatal care aimed to protect newborns against long-term chronic diseases.

Resumo

A hipótese das origens fetais de doenças em adultos propõe que distúrbios crônicos metabólicos, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão, se originam na plasticidade do desenvolvimento devido a insultos intrauterinos. Estes processos envolvem uma resposta adaptativa do feto a mudanças nos sinais ambientais que podem promover a redefinição dos hormônios e do metabolismo para estabelecer um “fenótipo poupador”. Alterações metabólicas durante a restrição de crescimento intrauterino podem modificar a programação fetal. A presente revisão não-sistemática pretendeu resumir referências históricas e atuais que indicassem que as origens desenvolvimentistas da saúde e doença (DOHaD, na sigla em inglês) ocorrem como consequência de alterações nas vias metabólicas materna e fetal. O propósito é destacar as potenciais implicações de fatores de crescimento e adipocinas na “programação do desenvolvimento”, que poderia interferir no desenvolvimento, controlando os padrões de crescimento fetal. Estas alterações afetam a estrutura e a capacidade funcional de inúmeros órgãos, incluindo o cérebro, os rins e o pâncreas. Estas investigações podem melhorar a abordagem para otimizar os cuidados pré-natais e perinatais, com o objetivo de proteger os recém-nascidos contra doenças crônicas em longo prazo.