CC BY 4.0 · Rev Bras Ginecol Obstet 2019; 41(02): 068-075
DOI: 10.1055/s-0038-1675613
Original Article
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Exercise in Pregnancy: The Impact of an Intervention Program in the Duration of Labor and Mode of Delivery

Exercício na gravidez: impacto de um programa de intervenção na duração do trabalho de parto e via de parto
1   Gynecology and Obstetrics Service, Hospital Senhora da Oliveira, Guimarães, Portugal
,
Cláudia Maria Lopes Guerra
1   Gynecology and Obstetrics Service, Hospital Senhora da Oliveira, Guimarães, Portugal
,
Ana Isabel Teixeira Jesus Silva
2   Institute of Education, University of Minho, Minho, Portugal
3   Research Centre in Child Studies, University of Minho, Minho, Portugal
,
Helena Rafaela Vieira do Rosário
3   Research Centre in Child Studies, University of Minho, Minho, Portugal
4   School of Nursing, University of Minho, Minho, Portugal
,
Maria Beatriz Ferreira Leite de Oliveira Pereira
2   Institute of Education, University of Minho, Minho, Portugal
› Institutsangaben
Weitere Informationen

Publikationsverlauf

12. Juli 2018

18. September 2018

Publikationsdatum:
14. November 2018 (online)

Zoom Image

Abstract

Objective To access the benefits or harms of an exercise program, based on the current American College of Obstetricians and Gynecologists guidelines, on the mode of delivery, duration and onset of labor.

Methods A study performed at the Hospital Senhora da Oliveira between October 2015 and February 2017. This was a quasi-experimental study involving 255 women divided into two groups: an intervention group engaged in a controlled and supervised exercise program during pregnancy (n = 99), and a control group that did not participate in the exercise program (n = 156). Data were collected in two stages: during the 1st trimester biochemical screening (before the beginning of the program), through a written questionnaire, and after delivery, from the medical files of the patients. The significance level in the present study was 5% (p = 0.05).

Results The control group had higher odds of induced labor (odds ratio [OR] 2.71; 95% confidence interval [CI]: 1.42–5.17; p = 0.003), when compared with women who underwent the intervention. No differences were found between the groups in instrumental vaginal deliveries, cesarean rate, time until the beginning of the active phase, duration of the active phase, and duration of the second stage of labor.

Conclusion The implementation of a controlled and supervised exercise program in pregnancy was associated with significantly lower odds of induced deliveries.

Resumo

Objetivo Avaliar o efeito de um programa de exercícios na gravidez (baseado nas recomendações do American College of Obstetricians and Gynecologists) na via, duração e início do trabalho de parto.

Métodos Estudo realizado no Hospital Senhora da Oliveira entre outubro de 2015 e fevereiro de 2017. Trata-se de um estudo quasi-experimental com 255 grávidas, divididas em dois grupos: grupo de intervenção, constituído por mulheres que participaram de um programa controlado e supervisionado de exercícios físicos (n = 99), e um grupo de controle, formado por grávidas que não participaram do programa de exercícios (n = 156). Os dados foram colhidos em dois momentos: durante o rastreio bioquímico do primeiro trimestre (antes do início do programa), através de um questionário escrito, e após o parto, através da consulta do processo clínico da paciente. O nível de significância estatística adotado neste projeto foi de 5% (p = 0,05).

Resultados O grupo controle apresentou maior probabilidade de indução do trabalho de parto (razão de chances [RC] 2,71; intervalo de confiança [IC] 95%: 1,42–5,17; p = 0,003) quando comparado com o grupo de intervenção. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos em relação à via de parto, tempo até início da fase ativa, duração da fase ativa e duração do segundo estadio do trabalho de parto.

Conclusão A implementação de um programa de exercícios controlado e supervisionado na gravidez foi associada a uma probabilidade significativamente menor de indução do trabalho de parto.