CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2018; 37(S 01): S1-S332
DOI: 10.1055/s-0038-1672849
E-Poster – Oncology
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

O uso do ácido 5-aminolevulínico (5-ALA) em procedimentos diagnósticos de tumores cerebrais

Leonardo Gilmone Ruschel
1   Instituto de Neurologia de Curitiba
,
Ricardo Ramina
1   Instituto de Neurologia de Curitiba
,
Erasmo Barros Da Silva Junior
1   Instituto de Neurologia de Curitiba
,
Guilherme Ramina Montibeller
1   Instituto de Neurologia de Curitiba
,
Joseph Franklin Chenisz da Silva
1   Instituto de Neurologia de Curitiba
,
Gustavo Augusto Souza Machado
1   Instituto de Neurologia de Curitiba
,
Victor Hugo da Costa Banaglia
1   Instituto de Neurologia de Curitiba
› Author Affiliations
Further Information

Publication History

Publication Date:
06 September 2018 (online)

 

Introdução: O uso do ácido 5-aminolevulínico (5-ALA) vem sendo utilizado nas cirurgias de tumores cerebrais. A possibilidade de distinguir tecidos infiltrados pelo tumor e tecido cerebral normal faz do 5-ALA uma ferramenta importante no auxílio de biópsias de tumores cerebrais.

Objetivo: Com este estudo, demonstramos a nossa experiência e as vantagens do uso do 5-ALA nos procedimentos diagnósticos de tumores cerebrais.

Metodologia: Descrevemos nossa experiência com o uso do 5-ALA nos procedimentos diagnósticos de tumores cerebrais como métodos auxiliares em seu diagnóstico. Descrevemos três casos consecutivos de lesões cerebrais que foram submetidos a biópsia com uso do 5-ALA. A neuronavegação foi utilizada em todos os casos. Utilizamos o microscópio cirúrgico em todos os casos como fonte de luz para o diagnóstico de fluorescência confirmando a positividade da amostra para tumor. A mesma amostra era antão encaminhada para avaliação rápida do patologista para confirmação.

Resultados: Foram 3 casos de tumores cerebrais submetidos à biópsia. Dois deles com aspiração por agulha e outro com biópsia aberta por pequena craniotomia guiados pela neuronavegação. Em dois casos a coloração com o 5-ALA da amostra foi considerada forte e em um caso fraca. Uma única amostra com fluorescência positiva foi suficiente para congelação rápida com o patologista na sala cirúrgica. O diagnóstico histopatológico final foi de uma metástase de Adenocarcinoma Papilífero de mama, um Glioblastoma e um Astrocitoma Anaplásico grau III.

Conclusão: O uso do 5-ALA se mostrou uma opção segura e rápida para procedimentos de biópsia de tumor cerebral. O método oferece um menor tempo cirúrgico e tentativas de mais amostras para avaliação do patologista. Uma amostra com fluorescência positiva é suficiente para a congelação e diagnóstico definitivo.