CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2018; 37(S 01): S1-S332
DOI: 10.1055/s-0038-1672808
E-Poster – Oncology
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Interesse da via de acesso endonasal endoscópico para exérese de adenomas hipofisários

Francisco Marcos de Sousa Silvino
1   Faculdade de Medicina, UFC-Sobral
2   Hospital Regional Norte (Sobral/CE)
,
Manuel Fortes Monteiro
1   Faculdade de Medicina, UFC-Sobral
2   Hospital Regional Norte (Sobral/CE)
,
Mateus Aragão Esmeraldo
1   Faculdade de Medicina, UFC-Sobral
2   Hospital Regional Norte (Sobral/CE)
,
Francisco Abdoral Brito Júnior
1   Faculdade de Medicina, UFC-Sobral
2   Hospital Regional Norte (Sobral/CE)
,
Antônio Gabriel Moura Louzada
1   Faculdade de Medicina, UFC-Sobral
2   Hospital Regional Norte (Sobral/CE)
,
Alander Sobreira Vanderlei
1   Faculdade de Medicina, UFC-Sobral
2   Hospital Regional Norte (Sobral/CE)
,
Paulo Roberto Lacerda Leal
1   Faculdade de Medicina, UFC-Sobral
2   Hospital Regional Norte (Sobral/CE)
› Author Affiliations
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Publication History

Publication Date:
06 September 2018 (online)

 

Introdução: A existência de um adenoma hipofisário necessita, quase sempre, de um gesto cirúrgico isolado ou como complemento de um tratamento clínico. A via endonasal endoscópica tem por objetivo simplificar o procedimento cirúrgico e diminuir os riscos e as sequelas, durante a exérese das lesões hipofisárias.

Objetivo: Avaliar a abordagem endonasal endoscópica em adenomas hipofisários, elencando as características da população, os tipos histopatológicos, as principais complicações e os resultados pós-operatório.

Método: Os autores apresentaram série prospectiva de pacientes portadores de adenomas hipofisários, submetidos a tratamento cirúrgico por via endonasal endoscópica. A população estudada foi de 18 pacientes do sexo masculino e 12 do sexo feminino, com idades variando de 17 a 83 anos. Os diagnósticos histopatológicos foram: adenoma não funcionante (17), prolactinoma (9), adenoma secretor de GH (2), adenoma corticotrópico (1) e adenoma tireotrópico (1).

Resultados: Somente um paciente foi a óbito no pós-operatório (broncoaspiração seguida de sepse em ambiente de terapia intensiva). A morbidade foi representada da seguinte forma: 7 casos de diabetes insipidus transitório (23%) que duraram no máximo 72 horas; 3 casos de rinorreia solucionados com implantação de derivação lombar externa (10%) e 2 casos de meningite pós-operatória (6,6%). Não houve nenhuma das complicações seguintes: perfuração septal, deformação nasal, lesão vascular e lesão de vias ópticas. A ressonância magnética pós-operatória com 3 meses de intervalo demonstrou uma exérese completa em 29 dos 30 pacientes.

Conclusão: A abordagem endonasal endoscópica é segura e eficaz na cirurgia de adenomas hipofisários.